há 3 anos

Drones no campo: a Agricultura 4.0 está aí!

Drones no campo: a Agricultura 4.0 está aí!

O uso de drones na agricultura vem ganhando cada vez mais espaço, tendo se popularizado nos últimos dez anos em meio a um processo de evolução tecnológica intensa que deu início a um ciclo de evolução agrícola conhecido como Agricultura 4.0 e Agricultura Digital.

Para o professor de informática técnico em TI, Vanderlei Prezotto Pinheiro, associado da Unitec, a Agricultura 4.0 chegou incorporando todas as inovações anteriores, acrescentando dispositivos de automação e a possibilidade de controle remoto das operações realizadas dentro das propriedades rurais.

“Nos últimos cinco anos, o uso de drones como ferramenta aliada ao homem do campo, principalmente no Rio Grande do Sul, tem aumentado significativamente, tendo já empresas e muitos profissionais liberais e produtores utilizando de forma efetiva a tecnologia em suas atividades.”

Sobre as expectativas para o uso de drones no campo, Vanderlei revela que são positivas e animadoras. “Contudo, é importante salientar que o uso do drone na agricultura não veio para substituir outras tecnologias já existentes no campo, mas sim ser uma ferramenta importante no auxílio do produtor rural em situações especificas onde sua aplicabilidade seja eficiente, assertiva e, consequentemente, se tenha na prática a redução de custos de produção, além do aumento considerável de produtividade.”

Quanto a acessibilidade à tecnologia e custos do equipamento, o associado da Unitec diz acreditar que seja uma questão de ponto de vista, pois a grande resistência vem, em muitos casos, do próprio produtor, que normalmente é resistente ao uso de novas tecnologias e busca, na maioria das vezes, resultados imediatistas e ignora o entendimento dos pontos positivos que a ferramenta pode proporcionar.

‘As possibilidades de uso de drones na agricultura são infinitas’
As possibilidades de uso de drones na agricultura são infinitas, conforme Vanderlei. Ele cita algumas que considera primordiais, como o sensoriamento remoto, o acompanhamento da saúde da cultura, Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), demarcação da área de plantio, levantamento do número de plantas em determinada área, detecção de pragas, aplicação e pulverização de pesticidas, monitoramento do sistema de irrigação, detecção de focos de incêndio, homogeneização, verificação de manchas e reboleiras, quantificação de áreas afetadas, aplicação em taxa variável, integração de mapas de solo, aplicação e colheita e índices de vegetação, pulverização, acompanhamento de pastagem, monitoramento de desmatamento, descobrimento de nascentes de água e de novas estradas, vigilância, focos de incêndios, telemetria, condução e contagem do rebanho e busca por animais perdidos.

“Os drones vieram para inovar, revolucionar e transformar a agricultura. Não é uma tecnologia futura, aliás, este futuro está acontecendo neste exato momento. Estamos vivenciando um tempo extremamente tecnológico, e tudo nos leva a crer que não existe outra alternativa para aumentar a produtividade e rendimento sem o uso das mais diferentes ferramentas tecnológicas existentes. E é evidente que os drones estão entre as principais inovações tecnológicas dos últimos tempos”, destaca.

Curso de drones do Senar-RS proporciona ao produtor rural um uma experiência relevante com a tecnologia
Vanderlei ministra o curso de ‘Drones na Agricultura’ do Senar-RS via Unitec. Esta capacitação tem como objetivo proporcionar ao produtor rural um uma experiência relevante com a tecnologia, trazendo os principais fundamentos da tecnologia, como sua história, segurança, legislação, conceitos básicos de pilotagem, principais componentes do drone e suas funções, principais softwares, principais aplicações de drones na agricultura, planos de voos para fotogrametria e vídeos e introdução ao processamento de dados.

O profissional conta que seu interesse por drones e sua utilização na agricultura é um processo que está sendo intenso e imersivo. “Tudo começou em meio a pandemia, em um momento de busca pessoal e profissional por algo novo, criativo e diferente que o cenário exigia. Com tantas incertezas e preocupações, reflexões e pesquisas, surgiu a possibilidade de buscar entender o drone como uma das profissões do futuro e ferramenta essencial em todos os segmentos sociais e econômicos da atualidade.”

Ele acrescenta que a busca pelo entendimento da ferramenta tem proporcionado a cada dia novas e desafiadoras lições, sendo que uma delas é agregar efetivamente o uso dos drones na agricultura. “Podemos constatar na prática que eles são essenciais no combate às pragas, fungos, bactérias, daninhas e infertilidade, entre tantas outras aplicações, objetivando aumento da produtividade e assertividade nas ações, diminuindo os custos de produção.”

Oficinas em feiras tem como público-alvo produtores que desejam conhecer a ferramenta e suas aplicabilidades nas propriedades
Como instrutor, Vanderlei tem ministrado, nos últimos meses, oficinas que estão sendo desenvolvidas em feiras de grande porte, tanto em nível regional como estadual.

Dentre elas, a Tecnovitis, que ocorreu em dezembro de 2021 no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves; a Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, realizada em Pelotas em fevereiro; e a Expoagro em Campo Novo, também em fevereiro. E neste mês de março, Vanderlei estará na Expoagro Afubra, em Rio Pardo.

“O público-alvo das oficinas são produtores que ainda não tiveram contado com os drones e desejam conhecer a ferramenta e suas aplicabilidades nas propriedades. Os assuntos são desenvolvidos dentro de um cronograma de apresentação dos conceitos básicos que envolvem desde a pilotagem dos drones de forma segura, legal e responsável do equipamento, culminando na execução de um plano de voo elaborado previamente”, esclarece.

Ele ressalta que o resultado tem sido gratificante, uma vez que centenas de produtores já tiveram o contado inicial com o drone e puderam conhecer na prática muitas de suas principais aplicabilidades. “Os frutos já estão sendo colhidos, pois temos relatos de muitos produtores que já adquiriram seu drone e estão fascinados com as possiblidades que a tecnologia oferece.”

Vanderlei agradece de forma especial a todos que contribuíram para que este projeto se realizasse e estiveram o acompanhando nos momentos mais desafiadores: familiares, amigos, as mais de 400 pessoas entre alunos, produtores e estudantes que participaram do curso de drones proporcionados pelo Senar-RS em 2021, e especialmente a Unitec e o Senar-RS pelo apoio incondicional.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação


há 3 anos

‘A Unitec é a minha segunda casa’, afirma sócio-fundador da cooperativa

‘A Unitec é a minha segunda casa’, afirma sócio-fundador da cooperativa

“A Unitec é a minha segunda casa. Durante os 25 anos de história da cooperativa, sempre estive envolvido na diretoria e compareço diariamente na sede, mesmo sem ter um compromisso marcado. Afinal, aquela ‘chegada’ na cooperativa é certa!”

É assim que o sócio-fundador da Unitec, Fabio José Turra, define seu sentimento e seu envolvimento com a Unitec, cooperativa que ajudou a criar há 25 anos. Técnico em agropecuária e técnico em inseminação artificial, Turra é natural de Três de Maio, onde reside até hoje.

Ele faz parte do grupo de 28 profissionais que fundou a Unitec, em 1996, e diz que, na época, ser autônomo foi desafiador porque estava trabalhando há somente 11 meses como inseminador. “Não tinha muita experiência e a preocupação era se iria dar certo. Isso foi um medo constante. Mas a luta sempre foi pensando positivo”, relembra.

Turra revela que sempre teve facilidade em integração com os colegas pelo fato de participar ativamente da diretoria e também na sociedade em diversas entidades locais. Assim, segundo ele, os colegas se tornavam amigos também fora do trabalho.

Ele conta que vários fatos marcaram a caminhada profissional nestes 25 anos de cooperativa; alguns positivos e outros negativos. “Sempre fui um profissional organizado, tanto em tentar fazer o melhor para crescer e também cuidando o lado financeiro: quando estava bem, fazia uma reserva para uma eventual crise, e quando isso acontecia, levantava a cabeça e lutava até superar.”

Desde o início dos trabalhos da Unitec, Turra realiza inseminação artificial em bovinos e suínos. Atualmente, tem como área de atuação propriedades de Três de Maio, Independência e parte de São José do Inhacorá.

“Tive a oportunidade de no ano de 1999 viajar para o Canadá e conhecer propriedades rurais daquele país e a genética canadense que estávamos utilizando na época aqui na região. Também obtive um reconhecimento em Porto Alegre pela Associação de Lácteos e Laticínios pelo número expressivo de doses utilizadas durante a trajetória profissional. São fatos marcantes e inesquecíveis. Hoje, olhando para trás, vejo que tudo valeu a pena. É um orgulho muito grande fazer parte deste time. Gostaria de estar na Unitec quando ela completar 50 anos”, finaliza Turra.
 

Texto e foto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999


há 3 anos

Agrotóxicos em tanques: mistura errada pode resultar em grandes prejuízos econômicos ao produtor rural

Agrotóxicos em tanques: mistura errada pode resultar em grandes prejuízos econômicos ao produtor rural

A mistura de agrotóxicos no tanque do pulverizador é uma prática comum realizada pelos agricultores com o objetivo básico de reduzir custos. Isto porque, com uma aplicação, pode-se atingir mais de um alvo, como pragas e doenças na lavoura cultivada.

A explicação é do engenheiro agrônomo Celso Prevedello, associado da Unitec. Segundo ele, se esta prática não fosse realizada, o produtor rural teria que aplicar cada produto individualmente, gerando mais gastos e amassamento da cultura.

“Um estudo realizado pela Embrapa constatou que 97% dos agricultores brasileiros realizam a mistura de agrotóxicos em tanque. Basicamente, consiste em se misturar mais de um agrotóxico, adjuvante e às vezes um adubo foliar no mesmo tanque. Existem casos em que são usados até dez produtos misturados no tanque. Normalmente chamamos esta mistura de calda”, revela.

De acordo com o profissional, a Instrução Normativa nº 40, de 11 de outubro de 2018, criada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e assinada pelo então ministro da pasta, Blairo Maggi, autoriza a mistura em tanques, determinando competências aos engenheiros agrônomos e sua prescrição em receituário agronômico.

“Quando se faz mistura de produtos, podem ocorrer três situações: efeito aditivo, efeito sinérgico e efeito antagônico. Por isso, ao preparar a calda, o produtor precisa conhecer as características físico-químicas da água que será utilizada na mistura, bem como o pulverizador, especialmente o sistema de agitação, e o modo de ação e a formulação dos produtos que serão usados; realizar a pré-mistura, obedecer a ordem de adição dos produtos no tanque e usar adjuvantes que auxiliam na fluidez da calda”, destaca.

O associado da Unitec acrescenta que a maioria dos produtores rurais ainda não sabe fazer as misturas corretas. “Este é um assunto que carece de mais informações na bula do produto e, principalmente, a consulta aos engenheiros agrônomos especialistas no assunto. E é muito importante, pois cabe salientar que uma mistura de tanque feita de forma errada pode resultar em grandes prejuízos econômicos ao produtor rural.”

Celso Prevedello é associado da Unitec há 24 anos. Engenheiro agrônomo há 30 anos, é especialista em Tecnologia de Aplicação de Agrotóxicos e atua como consultor agrícola particular para cooperativas, revendas e propriedades rurais em tecnologia de aplicação de agrotóxicos, é consultor Pulvetech e também instrutor do Senar-RS em cursos de Aplicação Correta e Segura de Defensivos Agrícolas - NR-31, Produção de Hortaliças Básico, Produção de Hortaliças em Estufas (Construção e Manejo) e Apicultura.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação


há 3 anos

‘Turismo rural desponta como um dos setores mais relevantes no contexto pós-pandemia’, destaca associada da Unitec

‘Turismo rural desponta como um dos setores mais relevantes no contexto pós-pandemia’, destaca associada da Unitec

Surgido no Brasil na década de 1980 como uma atividade alternativa de promover o desenvolvimento rural por meio da revitalização econômica e social dos territórios rurais, da valorização dos patrimônios e produtos locais, o turismo rural tem importante papel na conservação do meio ambiente.

A associada da Unitec, Scheila Graziela Rigotti, mestre em Engenharia - Capacidade de Carga Turística e que atua há mais de 25 com o desenvolvimento do turismo no espaço rural, ecoturismo, gestão ambiental na hotelaria e educação turística, explica que o turismo em áreas naturais permite a diversificação das atividades no campo, gerando trabalho e renda alternativa para os integrantes da família.

“O turismo rural também incentiva o associativismo entre os produtores de uma localidade, proporcionando benefícios econômicos, sociais e ambientais para a região, principalmente neste momento de retomada e com tendências que favorecem a organização do turismo de pequenos grupos em espaços rurais fundamentados nos pilares da sustentabilidade, inovação e tecnologia.”

Segundo dados da Organização Mundial do Turismo, o turismo no espaço rural cresce em torno de 30% ao ano. “Vale destacar que o turismo rural desponta como um dos setores mais relevantes no contexto pós-pandemia, impulsionado pelas preferências dos consumidores por viagens de curta distância e atividades ao ar livre, com várias frentes como agroturismo, agricultura familiar, associados a outros segmentos como turismo de natureza e turismo aventura, dentre outros, e com oferta de experiências múltiplas, o que enriquece as visitas realizadas e a interação do patrimônio natural e cultural”, ressalta Scheila.

A profissional acrescenta que o Rio Grande do Sul sempre é destaque no Panorama Nacional do Turismo Rural, quando atua junto ao Ministério do Turismo, Ministério de Desenvolvimento Agrário, Ministério do Meio Ambiente e Sebrae Nacional com o desenvolvimento do Projeto Talentos do Brasil Rural, que tem o objetivo de inserir os produtos da agricultura familiar no turismo.

Em 2012, em uma preparação para a Copa 2014, cinco roteiros turísticos rurais, dentre os 24 roteiros turísticos selecionados eram do Estado, sendo Caminhos de Pedras, Vale dos Vinhedos, Caminhos Rurais de Porto Alegre, Agroturismo de Gramado e Caminhos da Colônia. “Em 2019, Experiências do Brasil Rural selecionou oito roteiros turísticos rurais no Brasil e dois roteiros no Rio Grande do Sul: Farroupilha Colonial, na Serra, e Roteiro Ferradura dos Vinhedos, no Pampa.

Estratégias para a gestão rural no desenvolvimento do setor turístico
As estratégias para a gestão rural no desenvolvimento do setor turístico precisam levar em consideração as principais tendências do momento. De acordo com Scheila, são pequenos grupos para o atendimento, viagens próximas (staycations), fortalecimento da conservação ambiental e espaços para pets.

“É preciso atentar para os pilares para a retomada do turismo pós-pandemia: tecnologia, inovação e sustentabilidade. Para quem quer tornar a propriedade rural ativa para o turismo, a inovação e a criatividade fazem parte do planejamento, considerando a conservação ambiental e o fortalecimento de toda a comunidade receptora, principalmente em relação a produção associada ao turismo”.

Além disso, é essencial, na visão de Scheila, unir as ideias e colocá-las em testes e ação, como diz o futurista em empreendedorismo Tiago Matos em sua bibliografia ‘Vai lá e faz’, observar as tendências e transcrevê-las para o papel, fazer uma análise das principais oportunidades, forças, fraquezas e ameaças que o ambiente interno e externo podem apresentar e, por fim, estabelecer um plano de ação para que se possa ter uma visão de onde quer chegar.

Segundo ela, muitas propriedades rurais e empreendimentos associados ao turismo fazem parte dos trabalhos, envolvendo roteiros de atuação como Farroupilha Colonial na Serra Gaúcha, empreendimentos de Nova Petrópolis, Picada Café, Roteiro Raízes de Torres, no Litoral, Campereada Serrana e Terapias na Natureza no município de São Francisco de Paula, Caminhos do Sincelo, Thermas de Machadinho, agroturismo em Sertão, com produtos agroalimentares e Balneários,  propriedades rurais de Caraá características de belezas naturais entre a Serra e o Vale Taquari, Alemães do Pé da Serra na Rota Sabores e Saberes de Dom Pedro de Alcântara, Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves e Caminhos de Montanhas em Pinto Bandeira.

“Atualmente, para que os proprietários rurais consigam enfrentar as novas mudanças impostas pelo cotidiano adverso, há a necessidade de que assumam o papel de empresários do setor rural. Sendo assim, é preciso que sejam estabelecidas estratégias que permitam aos mesmos superar as dificuldades, garantindo a sobrevivência e o bem-estar. Dentre as opções, a ativação do turismo no espaço rural como uma alternativa, podendo ser considerado como toda atividade turística no meio rural, independentemente de estar relacionada ou produção agropecuária”, finaliza a associada.     

Scheila trabalha para o Senar-RS no Programa Turismo Rural e também com consultorias específicas, nas áreas de Gestão, Turismo de Natureza e de Base Comunitária, turismo no espaço rural, gestão nos meios de hospedagens e gestão ambiental com a Biolife Nature.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação


há 3 anos

Treinamento da Unitec, sobre aplicação de herbicidas hormonais, é ministrado na Agrosol

Treinamento da Unitec, sobre aplicação de herbicidas hormonais, é ministrado na Agrosol

Na última semana, o engenheiro agrônomo e associado da Unitec, Paulo Rosa, esteve em Três de Maio para ministrar o curso ‘Tecnologia de aplicação de herbicidas hormonais’ na Agrosol.

Com carga horária de 16 horas, sendo oito horas de teoria e oito horas de prática, o treinamento contou com 30 participantes, entre colaboradores e clientes da empresa, que conheceram as práticas adequadas para a correta aplicação de herbicidas hormonais e manejo do pulverizador.

“O grupo aprendeu sobre aspectos meteorológicos a serem considerados no momento da aplicação de herbicidas hormonais, como temperatura, umidade relativa do ar e velocidade dos ventos e seus respectivos limites”, disse Paulo.

Outros itens a serem observados no pulverizador, como o manômetro, mangueiras sem vazamento, rotação em velocidade adequada para a aplicação do produto, a altura de barra, espaçamento entre as pontas e limpeza e conservação de filtros também fizeram parte do treinamento.

O engenheiro agrônomo explica que o treinamento, via Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), será exigido a partir de 1º de junho deste ano. “A partir deste prazo de regularização, só poderá aplicar herbicidas hormonais quem tem o treinamento. Isso consta na Instrução Normativa nº 42/2021, que estabelece o cadastro de aplicadores de produtos agrotóxicos hormonais e a regulamentação da sua aplicação”, revela.

Segundo o profissional, existem várias classes de herbicidas, dentre eles os hormonais, que são aqueles que têm como mecanismos de ação o grupo das auxinas sintéticas. “Estes herbicidas requerem cuidado especial na aplicação devido ao alto potencial de contaminação de culturas sensíveis por deriva, como por exemplo o 2,4-D, dicamba e triclopyr. Se eles ‘escaparem’ da pulverização por vaporização ou por deriva (pulverizador mal regulado), vai atingir parreiras, frutíferas e hortaliças, que acabarão morrendo. Por isso, são vendidos com controle e o operador tem que prestar informações de quando aplicou, além de ter o treinamento, que hoje a Unitec oferece.”

O engenheiro agrônomo e produtor rural Dione Fiorin, de Esquina Araújo, interior de Independência, foi um dos participantes. Para ele, que ainda não tinha o treinamento, o curso foi bastante interessante. “Aprendi novas técnicas, como o manejo de bicos e cuidados com o pulverizador, e isso com certeza agrega muito na nossa profissão. É válido que todos os produtores façam”, avalia.

O gerente agrotécnico da Agrosol, Tiago Andreazza, acrescenta que a empresa tinha esta demanda, já que a capacitação se tornará obrigatória. “Teremos novas turmas, nos próximos meses, nesta parceria com a Unitec. É importante para nós da Agrosol, para estarmos por dentro das normas, e para o produtor, que tem a oportunidade de se adequar à nova legislação e saber como utilizar estes herbicidas com segurança. Também é nosso papel orientar o produtor e possibilitar capacitações que visam melhorar o trabalho no campo.”

Empresas e grupos de produtores interessados em fazer o curso podem contatar a Unitec, na Avenida Santa Rosa, 301, em Três de Maio, ou pelo telefone/WhatsApp (55) 3535-2052.


Texto e fotos: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999