há 1 ano

Do lixo ao luxo: artesanato com material reciclável possibilita reutilizar e transformar objetos em lindas peças de decoração e utilitários

Do lixo ao luxo: artesanato com material reciclável possibilita reutilizar e transformar objetos em lindas peças de decoração e utilitários

Uma atividade que ajuda a relaxar e dar um descanso ao planeta. Que melhora a concentração e estimula a criatividade e a imaginação. Assim pode-se definir o artesanato com material reciclável.

Para a artesã Márcia Denise Martiny, que trabalha com material reciclável, a técnica possibilita reutilizar e transformar objetos que iriam para o lixo em lindas peças de decoração e utilitários que podem ser usados para si ou até como geração de renda. “Desta forma, podemos exercer um importante papel, diminuindo a grande quantidade de lixo produzido no planeta”, destaca.

Associada da Unitec, Márcia desenvolve variadas técnicas de restauração de peças antigas em ferro, madeira, latas, vidros, gesso, papel e papelão. “Podemos criar peças a partir de diversos materiais encontrados em lixeiras ou que nós mesmos jogaríamos fora. É possível criar artesanato decorativo e utilitário a partir do lixo e da criatividade. Depois de fazer o curso de artesanato em material reciclável, você olha para tudo pensando em transformar em arte", explica.

Artesã há 37 anos, Márcia conta que começou muito cedo a criar peças e a pintar em tecido. “Me apaixonei pelo artesanato, fazendo dele minha profissão e minha principal fonte de renda. Tenho carteira de artesã desde 1998, e desde então faço parte da associação dos Artesãos e Artistas Plásticos de Cerro Largo. Também integro o Grupo de Artesanato Missões, onde trabalhamos com coleções de artesanato com características das Missões, criados e acompanhados com designers renomadas e parceria com o Sebrae.”

Ela ministrou aulas de artesanato para grupos na Prefeitura de Cerro Largo/CRAS por nove anos e realiza aulas particulares de artesanato desde 2008, com atuação na decoração em praças durante eventos de Páscoa e Natal. Em seu ateliê - Ateliê das Artes by Márcia Martiny - Márcia cria, produz e vende peças, e ainda participa de exposições e feiras de artesanato.

Márcia também é massoterapeuta, terapeuta vibracional Reiki nível I, ll e lll-A de cura natural. Com participação em diversos cursos de artesanato oferecidos pelo Senar-RS, ela revela que sempre está buscando qualificar seu trabalho. No ano passado, a artesã passou a fazer parte da Unitec e está habilitada como instrutora de artesanato do Senar-RS na área de artesanato em material reciclável, tingimento e pintura em tecido, pintura em porongos, bonecos de pano e patchwork - unindo retalhos de tecido.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação

 


há 1 ano

A informática chegou no campo para ficar

A informática chegou no campo para ficar

Cada vez mais os produtores adotam o computador para realizar tarefas simples do dia a dia. Assim, pode-se afirmar que a informática chegou no campo para ficar. A declaração é da associada da Unitec, Luciana Rockenbach de Moraes, formada em administração com ênfase em análise de Sistemas de Informação. Ela explica que o uso da informática para armazenar dados, fazer consultas e até mesmo comprar e vender produtos via internet é uma realidade cada vez mais presente nas propriedades rurais.

“Muitos produtores já adotam o computador para realizar tarefas simples do dia a dia, como a consulta de estoques, preços dos produtos produzidos no Brasil e no mercado internacional, previsão do tempo, entre outros serviços. Esses investimentos, garantem especialistas, têm proporcionado aos produtores comodidade e agilidade no processo de produção”, destaca.

Luciana também afirma que muitos outros setores já adotam a informática há muitos anos e o agronegócio tem se adequado às inovações tecnológicas. A agricultura convencional, segundo ela, vem dando espaço para um manejo mais preciso e eficiente. Com isso, o melhor aproveitamento dos recursos e a sustentabilidade na produção agregam tanto benefícios como valores para os empreendedores do campo.

A profissional, que é associada da Unitec há dez anos, ressalta que o Brasil é um dos países que tem grande potencial para o desenvolvimento da informática aplicada à agricultura. Uma pesquisa, realizada em parceria entre Embrapa, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), revelou que 84% dos agricultores brasileiros já utilizam ao menos uma tecnologia digital como ferramenta de apoio na produção agrícola.

Com isso, o uso de computadores, dispositivos e sensores está cada vez mais presente no meio rural, o que demanda a necessidade de auxílio. O Senar-RS, por exemplo, por meio de seus cursos de tecnologia, proporciona ao produtor rural e seus familiares treinamento gratuito com instrutores qualificados em várias áreas tecnológicas, dentre elas Inclusão Digital, Informática Básica Gestão Rural e Excel Básica Gestão Rural. 

“Em 2012, o Senar-RS, preocupado com o agricultor, ofereceu um ônibus de inclusão digital, equipado com dez computadores e um instrutor, em 16 horas de treinamento. Percebendo o desempenho realizado por meio do ônibus, a entidade ofereceu aos produtores rurais um kit móvel com cinco notebooks, que o instrutor leva até o produtor, fazendo com que ele possa usufruir desse diferencial, se atualizando nas ferramentas que a tecnologia oferece no dia a dia, dentro das suas propriedades”, finaliza.

Luciana possui curso de formação pedagógica na área de informática, pós-graduação em Gestão de Pessoas, mestrado em Ensino Científico e Tecnológico e trabalha na URI desde 1994. E desde 2013 é instrutora do Senar-RS.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação