há 1 semana

Unitec conta com treinamento sobre primeiros socorros no ambiente escolar

Unitec conta com treinamento sobre primeiros socorros no ambiente escolar

Teoria e prática em primeiros socorros, suporte básico de vida, engasgo, controle de hemorragias, quedas e fraturas com imobilização, convulsões, desmaios, reações alérgicas e anafiláticas, queimaduras, parada cardíaca e reanimação cardiopulmonar (RCP), crise asmática, choque elétrico, hipoglicemia e hiperglicemia, acidentes com animais peçonhentos, corpo estranho, olhos e ouvidos.

Estes são alguns dos assuntos abordados no treinamento sobre primeiros socorros no ambiente escolar, desenvolvido pela associada da Unitec Adriane Kleinpaul. Ela, que é enfermeira, afirma que a capacitação se destina a todos os profissionais que trabalham na educação, pois treinar as equipes, desde 2018, é lei.

Também conhecida como Lei Lucas, a Lei nº 13.722/2018 torna obrigatória a capacitação em noções básicas de primeiros socorros de professores e funcionários de estabelecimentos de ensino públicos e privados de educação básica e de estabelecimentos de recreação infantil. O curso deverá ser ofertado anualmente e destinar-se-á à capacitação e/ou à reciclagem de parte dos professores e funcionários dos estabelecimentos de ensino e recreação.

Adriane destaca que profissionais da educação, estando capacitados para agirem em casos de acidentes, evitam mortes, diferentemente, infelizmente, do que ocorreu com o menino Lucas, que em uma atividade escolar não foi socorrido a tempo, pois todos que lá estavam não tinham capacitação. “Foi muito importante a criação desta lei por parte da mãe do menino Lucas. Assim, pode-se evitar mais perdas. Os filhos são a maior preciosidade dos pais.”

Conforme a enfermeira, no decorrer das formações que já realizou, as situações mais comuns relatadas pelos profissionais de escola são quedas com escoriações, fraturas, crise convulsiva, e as mais raras são alguns engasgos e paradas cardíacas. 

“No treinamento trabalhamos todas estas situações com os profissionais, pois cada uma delas pode ser vivida em algum momento, mesmo que ninguém deseja vivenciá-las. Portanto, para a segurança de todos, é necessário e muito importante que a equipe saiba como agir”, acrescenta.

Ela avalia que, no geral, as equipes escolares estão preparadas para agir em situações que demandem a prestação dos primeiros socorros. E, se capacitadas anualmente, cada vez mais estarão habilitadas para isso.

“Contudo, seria importante se as escolas pudessem ter profissionais técnicos ou enfermeiros em tempo integral para acompanhar as crianças, principalmente durante as refeições. Assim, acredito que todos teriam maior segurança.”

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente um milhão de pessoas morrem no mundo todos os anos por falta de conhecimento em primeiros socorros.

“Por isso, conhecimentos em primeiros socorros deveriam ser oferecidos a toda população, pois qualquer pessoa pode sofrer de algum mal súbito, seja na rua, supermercado ou no trabalho, por exemplo. Assim, se contribuiria muito para diminuir estes índices”, finaliza Adriane.

Interessados em contratar o treinamento devem entrar em contato com a Unitec, que está localizada na Avenida Santa Rosa, 301, em Três de Maio, ou pelo telefone/WhatsApp (55) 3535-2052.


Texto e fotos: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999


há 2 semanas

Associada da Unitec ministra treinamento ‘Ambientes saudáveis’ para servidores municipais de Três de Maio

Associada da Unitec ministra treinamento ‘Ambientes saudáveis’ para servidores municipais de Três de Maio

A associada da Unitec Izabel Cristina Dalemolle ministrou o curso de formação 'Ambientes saudáveis' para profissionais da limpeza e zeladoria da Secretaria de Educação de Três de Maio no início de fevereiro.

A atividade, que contou com duas turmas, fez parte da Jornada Pedagógica 2025, que teve como tema ‘Avaliação e Inclusão: estratégias transformadoras para uma prática educativa inclusiva’.

Conforme Izabel, foram trabalhadas técnicas e práticas essenciais para a realização da limpeza de maneira eficiente, segura e organizada, promovendo um ambiente mais saudável e organizado para todos, bem como questões de segurança, ética, comprometimento, boas práticas de comportamento e relacionamento.

“De maneira interativa, os 30 participantes contribuíram relatando experiências vividas no dia a dia do seu trabalho, percebendo como as pequenas ações são essenciais dentro do universo de aprendizagem que existe na escola”, ressalta Izabel.

Ela detalha que também foram abordados os aspectos necessários para realizar as atividades com qualidade, ressaltando que o comportamento é essencial para ter um ambiente de trabalho saudável. “Além de fazer o trabalho, é necessário exercê-lo com capricho, sabendo da importância que ele tem no ambiente escolar. Assim, além de estar limpa, a escola está organizada para que todos que ali trabalham sintam-se bem e as demais funções sejam exercidas de forma harmoniosa.”

Na avaliação da secretária adjunta de Educação, Gelci Pieniz Assmann, as atividades foram desenvolvidas de forma interativa, quando todos puderam participar e se manifestar, tornando atrativo o momento de formação. “A formação atendeu as demandas da Secretaria, valorizando os profissionais da limpeza e zeladoria que desempenham importantes funções nas nossas escolas.”


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 2 semanas

Farinha de arroz: ingrediente versátil, nutritivo e saudável que está conquistando o mercado

Farinha de arroz: ingrediente versátil, nutritivo e saudável que está conquistando o mercado

Alternativa alimentar econômica e versátil, podendo ser utilizada em diversas receitas, a farinha de arroz é um ingrediente que está conquistando o mercado. 

Obtida a partir da moagem do grão de arroz, é livre de glúten, rica em fibras, vitaminas do complexo B e minerais como ferro e magnésio, tem sabor suave e possui baixo índice glicêmico.

A instrutora do Senar-RS Sabrine Peglow da Silva, associada da Unitec, destaca que utilizar a farinha de arroz está sendo uma tendência, pois é uma alternativa para produtos sem glúten, e ainda pode ser produzida em casa de forma simples e econômica.

Sabrine ministra os cursos Aproveitamento integral de alimentos, Panificação caseira, Bolachas e salgados caseiros, Tortas e docinhos caseiros, Produção de embutidos e defumados, Produção caseira de mandioca e seus derivados e Produção de alimentos à base de arroz e seus derivados.

Neste último, de acordo a instrutora, são desenvolvidas mais de 30 receitas utilizando a farinha de arroz. Na capacitação, com duração de 16 horas, são transmitidos conhecimentos sobre técnicas e receitas que valorizam o arroz e seus derivados, contribuindo para a inovação no cardápio das famílias.

“A farinha de arroz pode ser utilizada na preparação de várias receitas, como tortas, bolos, pães e bolachas. Ela é rica em selênio e magnésio, tem ação antioxidante, é livre de glúten e benéfica para o fígado e possui fibras benéficas. Além disso, é mais leve e, por não conter glúten, é digerida de forma mais rápida pelo organismo”, revela.

Dentre os principais benefícios da farinha de arroz, ela afirma que, segundo especialistas, a farinha de arroz combate a prisão de ventre, favorece o ganho de massa muscular, previne doenças cardiovasculares e diabetes, atua na manutenção da saúde dos ossos e no fortalecimento dos cabelos, além de facilitar a perda de peso e o fortalecimento do sistema imunológico. Ainda, a farinha de arroz é rica em fibras, o que ajuda a prolongar a saciedade.

“Ensino por meio dos alimentos, pois sempre há uma troca de aprendizagem. Eu amo trabalhar com alimentos! A troca de aprendizagem e de experiências com os participantes é muito gratificante, além da possibilidade de elaborar receitas para pessoas intolerantes e alérgicas a substâncias presentes em certos alimentos. Importante destacar que, muitas vezes, os participantes das capacitações transformam o conhecimento adquirido em novas fontes de renda”, acrescenta.

Sabrine reside em São Lourenço do Sul e tem formação em Licenciatura em Letras e Literatura, é pós-graduada em Docência da Gastronomia, com cursos de confeitaria, e atualmente está cursando pós-graduação em Empreendedorismo, Marketing e Finanças. 

Ela conta que atua na área de alimentos desde de 2018. “Venho de uma família onde avós eram feirantes, tias confeiteiras e a mãe pedagoga que, para completar a renda, fazia doces e bolachas para vender. Então, já vem de berço o gosto de criar e preparar receitas, mantendo a cultura e os costumes.”

E, desde então, passou a fazer alguns produtos para vender, como bolos e bolachas, e se deparou com um público que apresentava intolerância ao glúten. “Então comecei a estudar e fazer cursos na área. Foi aí que conheci a farinha de arroz e passei a usá-la em substituição à farinha de trigo arroz em várias receitas”, finaliza Sabrine.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação


há 3 semanas

Bordado à mão: artesanato que combina técnica e afeto

Bordado à mão: artesanato que combina técnica e afeto

O bordado é uma técnica de criar desenhos e padrões em tecidos usando agulhas e fios que ocorre desde a pré-história. Esta arte, sem dúvidas, alia técnica e afeto.

A associada da Unitec Ana Cristina Truss Elicker, que é instrutora do Senar-RS em cursos desta área, explica que, dentre os vários tipos de bordados à mão, o que mais chama atenção hoje são os ‘bordados da vovó’, que vão desde o simples ponto corrente até elaborados, como o ponto Palestrina ou pintura de agulha.

“O bordado é um elemento antigo na decoração de ambientes e no acabamento para o vestuário, e no momento está em alta, então é hora de aproveitar para alavancar as vendas e dar um diferencial em nossos trabalhos”, destaca. Ana afirma que as possibilidades em pontos são muito vastas, ampliando, assim, o leque de opções em bordado a serem aplicados nos diferentes materiais e ideias.

“Como fonte de renda, o bordado é uma boa opção, pois pode ser comercializado em feiras, lojas que gostam de um produto diferenciado, encontros de amigas ou no conforto do lar, contribuindo na renda familiar. E se assim não o for, proporcionará muitas horas de lazer e bem-estar, deixando a casa ou vestuário com aquele toque de carinho, ou ser aquele presente único para alguém”, acrescenta.

Nos cursos que ministra, a instrutora diz que em relação às habilidades, a participante consegue desenvolver a coordenação motora, a percepção de cores, noção de espaço e a cognitividade entre o risco do desenho e a aplicação do ponto apropriado no trabalho. E, atrelado a isso, a sensação de conquista e satisfação no resultado final.

“Quando se borda uma peça de vestuário, por exemplo, se mexe com a autoestima, a ressignificação desta peça, desenvolve-se a sustentabilidade, transformando o olhar do entorno, mexe com a criatividade e tendências, podendo gerar uma ‘necessidade’, o que pode levar à venda”, ressalta.

Ana conta que, ao iniciar um novo curso, sempre traz a expectativa de ver os trabalhos e a evolução de cada participante, pois algumas partem do absoluto zero e ao final já estão dominando algumas técnicas.

“A melhor parte é conhecer novas pessoas e poder contribuir de alguma forma em suas vidas, seja na geração de renda ou na realização pessoal. Nem sempre o participante busca uma forma de renda; muitos buscam uma forma de aliviar as tensões do dia a dia, pois a cada ponto concluído está uma conquista, o que gera bem-estar e pode desencadear um ambiente mais tranquilo e harmonioso”, revela.

Ana reside em Ibirubá e é formada em Decoração de Interiores. Instrutora do Senar-RS desde 2023 nos cursos Bordados à mão, Bonecos de pano, Introdução à costura e Patchwork, conta que o artesanato faz parte do seu dia a dia desde a adolescência.

“Fiz vários cursos no decorrer dos anos, muitos deles no Senar-RS, o que contribuiu para estar ministrando aulas hoje. Em 2008 abri meu atelier, ministrando cursos de pintura em madeira e com o tempo migrei para os bordados, bonecos de pano e patchwork, que são hoje o foco principal”, finaliza.

Desde 2013 Ana atua junto à oficina terapêutica de Ibirubá, auxiliando pessoas a obterem momentos de atividade e convívio social por meio do artesanato, e em 2014 atuou junto ao Pronatec - Mulheres Mil, ministrando cursos de bordados à mão.

Interessados em participar dos cursos do Senar-RS devem procurar o Sindicato Rural de seu município ou região.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 3 semanas

Novas regras para o trânsito de máquinas agrícolas

Novas regras para o trânsito de máquinas agrícolas

O trânsito de máquinas agrícolas tem novas regras desde o dia 1º de janeiro, conforme Resolução nº 1.017/2024 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Isso trouxe avanços importantes para o trânsito nas rodovias, atendendo a uma antiga demanda do setor, minimizando os riscos de acidentes e promovendo uma convivência mais segura entre máquinas agrícolas e veículos.

O instrutor do Senar-RS Cláudio Silveira Felcker, associado da Unitec, explica que a resolução estabelece critérios para o registro e a circulação de máquinas agrícolas em vias públicas.

Segundo ele, tratores agrícolas fabricados a partir de 1º de janeiro de 2016 devem ser registrados gratuitamente no sistema do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). É obrigatório portar documento ao transitar em via pública e o condutor deve ser habilitado na categoria B. 

O registro é gratuito e pode ser feito pela Plataforma Digital de Registro e Gestão de Tratores e Equipamentos Agrícolas (ID Agro), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O Renagro é válido em todo o território nacional e o documento deve ser portado nos momentos em que o veículo for dirigido, podendo ser apresentado na forma física ou digital. Para tratores fabricados até 31 de dezembro de 2015, o registro no Renagro é facultativo. 

Outra mudança diz respeito aos tratores com largura até 3,20 metros, que podem circular sem Autorização Especial de Trânsito (AET), desde que não invadam a faixa de rolamento do sentido contrário; transitem apenas durante o dia, em condições favoráveis de visibilidade; percorram uma distância máxima de 40 quilômetros em vias pavimentadas; estejam acompanhados por outro veículo com pisca-alerta ligado e a inscrição ‘Trator Adiante’, a uma distância de até 50 metros. 

Máquinas com largura entre 3,20 e 4,50 metros necessitam de Autorização Especial de Trânsito (AET), que pode ser obtida por meio do Renagro, e máquinas com largura superior a 4,50 metros devem ser transportadas em caminhões prancha, não sendo permitida a circulação em vias públicas. 

Conforme Cláudio, a resolução estabelece regras claras para a circulação de máquinas agrícolas, promovendo maior organização e segurança no uso compartilhado das rodovias. Os produtores devem cumprir as especificações de dimensões, horários e condições de tráfego para garantir a conformidade com as normas de trânsito. 

E ele ressalta que o objetivo principal do Renagro é garantir que as máquinas agrícolas utilizadas no Brasil estejam devidamente registradas, o que facilita o controle de vendas, segurança e regulamentação do tráfego dessas máquinas nas vias públicas. O sistema também permite a consulta rápida e o rastreamento de máquinas e implementos, além de apoiar a certificação de segurança e qualidade desses equipamentos.

Cláudio reside em São Luiz Gonzaga, é técnico agrícola e graduado em Licenciatura em Educação do Campo - Ciências Agrárias. Está habilitado a ministrar os cursos do Senar-RS de Tratores Agrícolas - Manutenção e Operação; Operação e Manutenção de Motosserra; Roçadeira - Operação e Manutenção; Operação de Semeadoras e Adubadoras para Plantio Direto; Regulagem e Manutenção de Colheitadeiras; Operação e Manutenção de Retroescavadeira; Legislação: NR 31.12 - Máquinas e Equipamentos e Pulverizador Autopropelido (NR-31).


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação CNA