Em tempos em que a tecnologia aproxima distâncias e amplia o acesso à informação, o contato humano e a prática no dia a dia seguem sendo insubstituíveis. É nesse contexto que os cursos presenciais do Senar-RS se destacam, oferecendo muito mais do que conteúdo técnico: proporcionam experiências reais, troca de conhecimento entre participantes e instrutores e a vivência prática que consolida o aprendizado.
Assim, as capacitações se consolidam como ferramentas essenciais para a qualificação de produtores e trabalhadores rurais. Para a instrutora Arlete Toledo Miranda, associada da Unitec, o diferencial dos cursos presenciais está na troca de experiências, na oportunidade de esclarecer dúvidas e na exploração de diferentes materiais e ingredientes em um ambiente coletivo.
Residente em Capão da Canoa, Arlete é nutricionista e atua como instrutora há dois anos, ministrando os cursos Bolachas e Salgados Caseiros, Tortas e Docinhos Caseiros, Aproveitamento Integral de Alimentos, Processamento de Frutas, Processamento de Hortaliças, Panificação Caseira, Produção de Alimentos à Base de Arroz e Derivados e Produção Caseira da Mandioca e Seus Derivados.
A profissional conta que utiliza o livro disponibilizado pelo Senar-RS como referência para as receitas, permitindo que os participantes adaptem o preparo aos ingredientes de que dispõem. Essa flexibilidade amplia as possibilidades, já que a substituição de itens é um ponto fundamental no aprendizado.
Além disso, o formato presencial oferece mais segurança para que o conteúdo seja reproduzido em casa. “Estou sempre em busca de atualizações e de novas combinações de ingredientes para a preparação das receitas. Gosto muito de criar; para mim, é como uma alquimia: desligo-me do mundo e vou adicionando ingredientes. Faço testes, leio receitas, redescubro e crio novos sabores sem perder a identidade.”
Arlete acrescenta que nenhum curso é igual ao outro. “O instrutor ganha prática tanto nas receitas quanto na forma de otimizar tempo e espaço. Unimos a experiência prática dos participantes aos meus ensinamentos - um complementa o outro.”
Para ela, um dos pontos mais importantes é oferecer aos participantes a segurança para errar. “Sempre digo que só erra quem faz”, reforça.
Outro momento de que Arlete diz gostar muito é a finalização. “Depois de tudo pronto, embalado e etiquetado, sentamos para apreciar e avaliar. Gosto de ouvir os participantes; encanta-me conhecê-los, ouvir suas histórias e também compartilhar um pouco da minha. É gratificante ser instrutora! Ir às comunidades do interior é um resgate da minha infância, pois me traz muitas lembranças das minhas origens”, finaliza.
Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação