há 2 dias

No meio rural, a soldagem é uma habilidade que faz diferença no dia a dia das propriedades

No meio rural, a soldagem é uma habilidade que faz diferença no dia a dia das propriedades

Além das faíscas que chamam atenção em qualquer oficina, a soldagem é uma atividade que combina técnica, concentração e responsabilidade. Utilizada para construir, reparar e transformar estruturas, ela demanda preparo e domínio de equipamentos específicos.

Presente em praticamente todos os setores produtivos, do agronegócio à indústria pesada, a soldagem exige precisão, conhecimento e atenção constante às normas de segurança.

No meio rural, essa habilidade faz diferença no dia a dia das propriedades. Seja na manutenção de implementos agrícolas, na recuperação de cercas e estruturas ou na adaptação de peças, o produtor depende de intervenções rápidas e bem feitas para não comprometer o ritmo do trabalho.

O Senar-RS conta com o curso Soldador Rural, voltado a esta área. O instrutor Marcio Garcia Bugert, associado à Unitec, ministra a capacitação.

Segundo ele, a soldagem no meio rural tem características próprias, pois geralmente ocorre em ambientes abertos, com recursos limitados, peças grandes e necessidade de reparos rápidos. 

“Temos alguns cuidados, técnicas e desafios típicos dessa realidade. As condições ambientais adversas são uma delas: vento, chuva, poeira e terra interferem diretamente na qualidade da solda, e pode ser necessário improvisar barreiras contra vento e sombra. Também podemos encontrar falta de infraestrutura, pois nem sempre há oficina, bancada, proteção contra intempéries ou energia estável. E às vezes depende-se de gerador, que pode fornecer energia irregular”, afirma.

Ele também cita o uso frequente de soluções improvisadas. “Peças de reposição podem estar distantes, levando a adaptações momentâneas. É preciso cuidado para que o provisório não se torne definitivo e inseguro.”

Existe, ainda, o risco de incêndios, pois o campo é rico em palha, pó de grãos, óleo e combustível. “Soldar próximo a materiais secos aumenta o risco de queimadas”, acrescenta.

Outro desafio é a necessidade de reparos urgentes, já que a quebra de máquinas durante plantio ou colheita exigem agilidade, aumentando a pressão pelo conserto rápido, o que pode comprometer a segurança.

Para Márcio, conhecer o tipo de metal a ser soldado, realizar o preparo adequado e respeitar normas técnicas também são pontos críticos para o produtor. Ele reforça que é essencial usar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como máscara de solda com filtro adequado, luvas, avental de raspa, botina e proteção respiratória quando necessário.

“Outro cuidado fundamental é observar o ambiente de trabalho, evitando riscos como incêndio, queimaduras e inalação de fumos metálicos. Além disso, o soldador deve sempre verificar as condições dos equipamentos utilizados, para garantir segurança adequada durante a execução da tarefa”, ressalta.

Capacitação proporciona transformação prática e imediata, com troca de experiências 
Durante o curso, com duração de 24 horas (três dias), são transmitidos conteúdos como conceitos básicos, equipamentos e EPIs, consumíveis, preparação da junta, técnicas de soldagem, defeitos e correções, segurança e boas práticas para soldagem no meio rural. A parte prática inclui a execução de soldas em chapas de diferentes espessuras e o ajuste de parâmetros conforme o tipo de trabalho.

Sobre o que mais gosta nos cursos que ministra, Márcio destaca a percepção da transformação prática e imediata. “No meio rural, o aprendizado vira resultado muito rápido. O aluno aprende uma técnica e logo está recuperando um implemento, consertando um suporte ou reforçando um chassi. A sensação de utilidade imediata é muito forte, e isso torna o ensino mais gratificante.”

Ele também ressalta a interação com pessoas que aprendem fazendo. Segundo Márcio, os participantes do campo geralmente têm forte senso prático, disposição para ‘botar a mão na massa’ e criatividade para resolver problemas reais. Assim, o aprendizado flui com naturalidade porque a soldagem faz parte do dia a dia deles, mesmo que de forma empírica.

O profissional diz apreciar ainda a troca de experiências reais, quando os participantes trazem histórias do cotidiano, tornando o curso aplicado e enriquecendo o conhecimento de todos.

“Ensinar a prevenir problemas, e não apenas reparar, é muito gratificante. Muita coisa no meio rural quebra por desgaste, falta de reforço estrutural ou soldas antigas mal executadas. Mostrar como identificar pontos de fadiga, como preparar melhor a junta e quando reforçar ao invés de ‘apenas soldar por cima’, ajuda os produtores a economizar tempo e dinheiro.”

Os participantes também desenvolvem criatividade para o improviso, mas com segurança. “É comum que falte ferramenta, peça ou consumível. Ensinar como improvisar com bom senso e como evitar improvisos perigosos é um dos pontos mais interessantes e desafiadores”, relata.

Outro aspecto importante é o senso de comunidade. “Os cursos costumam envolver colegas da mesma região, produtores vizinhos e familiares que trabalham juntos. O clima é acolhedor, e o aprendizado vira quase um encontro de comunidade”, finaliza.

Márcio é engenheiro mecânico e pós-graduado em Engenharia de Produção e Física, com experiência na indústria, nos segmentos de celulose e papel, petroquímica e indústria química.

Reside em Guaíba e ingressou como instrutor do Senar-RS em março de 2024. Além do curso Soldador Rural, está credenciado a ministrar os cursos Eletricista Rural e NR 20 - Segurança e Saúde no Trabalho - Inflamáveis e Combustíveis para Trabalhadores no Meio Rural.

Interessados em participar dos cursos do Senar-RS devem procurar o Sindicato Rural de seu município ou região.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 6 dias

Unitec conta com serviço de assistência técnica para o controle da qualidade do leite

Unitec conta com serviço de assistência técnica para o controle da qualidade do leite

A assistência técnica voltada ao controle da qualidade do leite desempenha um papel essencial para garantir a segurança alimentar e a valorização da cadeia produtiva.

A Unitec disponibiliza este serviço em seu portfólio. Por meio de orientações especializadas, os produtores recebem suporte para aprimorar práticas de manejo, higiene, armazenamento e transporte, assegurando que o leite chegue às indústrias dentro dos padrões exigidos.

A associada Fernanda Zalamena Golin desenvolve esta atividade. Ela é técnica em Agropecuária, médica veterinária e reside em Tuparendi. Integrante do quadro social da cooperativa desde 2019, ela reforça que o trabalho é realizado em parceria com entidades sérias, que levantam uma lista de produtores com potencial para iniciar o acompanhamento.

“Começamos com mudanças no teste de Contagem de Células Somáticas (CCS) individual, que é um indicador da qualidade do leite e da saúde da glândula mamária da vaca. Ele já nos dá um norte para sabermos quais são os animais mais afetados e que causam impacto maior no tanque”, detalha Fernanda.

Ela afirma que também é acompanhada a ordenha e realizado o teste de CMT (California Mastitis Test), método que diagnostica mastite subclínica em vacas leiteiras, identificando a quantidade de células somáticas no leite. “Após acompanhar o manejo, fazemos algumas alterações na ordenha e na rotina com os animais e, depois disso, avaliamos os resultados”, destaca a profissional.

Segundo a profissional, a região ainda é carente de informações corretas e acessíveis”. “Muitos produtores não crescem e não permanecem na atividade não por falta de vontade, mas por falta de conhecimento. Geralmente, os projetos que realizam envolvem mais ajustes de manejo e rotina do que investimentos em estrutura ou aquisição de animais. Melhoramos o que eles já têm.”

Fernanda conta que, desde o primeiro semestre da faculdade, foi bolsista e atuou em laboratório de pesquisa e em propriedades leiteiras, e nas férias realizava estágios. “Iniciei a carreira trabalhando com vendas, mas meu amor pelo funcionamento das propriedades sempre falou mais alto. Em 2019 fui técnica de campo do Programa Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar, e hoje tenho muita procura de propriedades que não param de crescer e me fazem buscar sempre mais conhecimento”, finaliza.

Interessados em contratar o serviço podem entrar em contato com a Unitec, localizada na Avenida Santa Rosa, 301, em Três de Maio, ou pelo telefone/WhatsApp (55) 3535-2052.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 1 semana

Turismo rural proporciona experiências memoráveis criadas por meio de vivências, sabores e saberes encontrados no meio rural

Turismo rural proporciona experiências memoráveis criadas por meio de vivências, sabores e saberes encontrados no meio rural

Conexão com a natureza, tranquilidade e belas paisagens, aliadas a experiências memoráveis criadas por meio de vivências, sabores e saberes encontrados no meio rural. É isso que o turismo rural - um setor que está em ascensão - proporciona.

A avaliação é da turismóloga Cristiane Maia Tolotti, associada da Unitec. Residente em Guaíba, é instrutora do Senar-RS e atua no Programa Turismo Rural.

Segundo Cristiane, o crescimento do setor se intensificou, especialmente, no período pós-pandemia. “Percebemos uma circulação de turistas em busca de lugares que proporcionem vivências rurais únicas e acolhedoras.”

Nesse sentido, ela cita o Relatório Global de Tendências de Viagens 2026, intitulado “The Whycation: Travel’s New Starting Point” (O Porquê das Férias: Um Novo Ponto de Partida para Viajar), lançado pela Hilton Worldwide, gigante global da hospitalidade presente em 139 países e territórios.

“O documento revelou que o futuro das viagens não começa mais com o ‘onde’, mas com o ‘por quê’. Ou seja, o foco se desloca do destino para o sentido”, afirma.

A pesquisa, realiza com 14 mil viajantes em 14 países, incluindo o Brasil, mostra que 56% das pessoas viajam para descansar e 73% buscam experiências fluidas, leves, com conexão humana real.

“O luxo, antes medido pelo número de estrelas do hotel, agora é medido pela quantidade de paz interior que cabe na mala. Ou seja, o turismo está deixando de ser uma atividade de consumo e se transformando em uma atividade de consciência”, destaca.

Programa Turismo Rural do Senar-RS impulsiona a criação de novos negócios rurais
Com 19 anos de atuação no setor de turismo e eventos, Cristiane é associada à Unitec desde 2023 e tornou-se instrutora do Senar-RS em 2024, atuando no Programa Turismo Rural. Atualmente, conduz o programa em dez municípios de diferentes regiões do Estado.

O programa tem como objetivo identificar e implantar negócios de turismo rural ambientalmente corretos, alinhados às habilidades e vocações do produtor e da sua família, possibilitando a diversificação e o aumento da renda na propriedade.

A instrutora explica que são 220 horas de formação, divididas em nove módulos que abordam conteúdos voltados a identificar e desenvolver produtos, atrativos e experiências turísticas, agregando novas oportunidades de renda às propriedades.

“Trabalhamos também o resgate e a valorização da identidade local, proporcionando reconhecimento através dos turistas. Os módulos envolvem temas como acolhimento, hospedagem, gastronomia, desenvolvimento de trilhas ecológicas, comercialização de produtos da agricultura familiar e artesanato, além da gestão dos empreendimentos turísticos”, detalha Cristiane.

A turismóloga afirma que o que mais aprecia nas atividades que ministra é a oportunidade de contribuir para a mudança de percepção das pessoas em relação ao turismo, mostrando possibilidades reais de agregar valor às propriedades.

“Ver a transformação das pessoas e dos lugares onde vivem é muito gratificante. É muito mais do que simplesmente criar produtos e atrativos turísticos: é fazer com que as famílias se sintam valorizadas pelo trabalho que realizam no campo.”

Portaria do Ministério do Turismo regulamenta a inclusão de agricultores familiares e produtores rurais no Cadastur
Em setembro, durante a Expointer, o turismo rural eu um importante passo com a publicação de uma portaria do Ministério do Turismo que tornou o Rio Grande do Sul pioneiro na implementação do Cadastur (sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor de turismo (sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor de turismo) para produtores rurais.

A iniciativa tem como base a Lei nº 14.978/2024, que atualizou a Lei Geral do Turismo, e permite que os agricultores familiares e produtores rurais ofereçam atividades turísticas, como hospedagem rural, alimentação e bebidas, comercialização de produtos, visitas e vivências nas propriedades rurais, de forma complementar à atividade principal. Isso garante que não haja descaracterização da condição de produtor rural para fins legais, mantendo seus direitos e benefícios fiscais e previdenciários.

Interessados em participar do Programa Turismo Rural do Senar-RS devem procurar o Sindicato Rural de seu município ou região.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 2 semanas

Associado da Unitec ministra consultoria sobre boas práticas de coleta e transporte de leite

Associado da Unitec ministra consultoria sobre boas práticas de coleta e transporte de leite

Garantir a qualidade do leite, desde a ordenha até a chegada à indústria, é essencial para a segurança alimentar e para a valorização do produto. Com o objetivo de orientar transportadores sobre procedimentos corretos que asseguram a integridade e a qualidade do alimento, o Senar-RS oferece a consultoria Boas Práticas de Coleta e Transporte de Leite.

A atividade é desenvolvida pelo associado Tarso Quedi Palma, engenheiro agrônomo residente em Palmeira das Missões. Ele explica que o trabalho é realizado com transportadores de leite vinculados a laticínios.

A capacitação, com carga horária de oito horas, é teórico-prática. “Na teoria, abrangemos todas as etapas de como coletar e transportar o leite, seguindo as normas das Instruções Normativas 76 e 77. Na prática, observamos o resultado de uma amostra por meio do teste do Alizarol (análise para verificar se o leite está normal, ácido ou alcalino)”, explica Tarso.

Desafios dos transportadores
Conforme Tarso, os transportadores de leite têm um papel fundamental na manutenção da qualidade do produto desde a fazenda até o laticínio. E os desafios são muitos, tanto técnicos quanto relacionados à gestão e ao cumprimento das normas sanitárias.

Um dos principais é a manutenção da cadeia do frio. “O leite precisa ser mantido a temperaturas de 2ºC a 4ºC desde a coleta até a chegada ao laticínio. Demoras no percurso, atrasos nas coletas e falta de monitoramento da temperatura aumentam a contagem bacteriana e o risco de rejeição do leite.”

Outro aspecto é a higienização dos tanques e equipamentos. Limpeza inadequada pode causar contaminações cruzadas. Os transportadores devem manter rotinas rigorosas de limpeza e sanitização e conhecer os produtos de limpeza alcalinos, ácidos e sanitizantes utilizados.

O setor também exige rastreabilidade do leite, como origem, produtor, horário de coleta, temperatura e amostras. Assim, é necessário que os profissionais se adaptem à digitalização para garantir registros confiáveis.

Rotas longas e estradas em más condições são desafios frequentes. Por isso, é importante manter regularidade no horário de chegada às propriedades.

O associado da Unitec destaca que muitos problemas ocorrem durante a coleta das amostras, como falta de homogeneização do leite antes da coleta, uso de frascos ou conservantes inadequados e transporte de amostras fora da temperatura ideal.

Segundo a normativa, os transportadores devem participar de, no mínimo, duas capacitações por ano.

‘O transportador é um agente de qualidade do leite, representando a empresa diante do produtor e do laticínio’
Para Tarso, o transportador não é apenas um motorista. Ele é um agente de qualidade do leite, representando a empresa diante do produtor e do laticínio. Por isso, deve compreender os requisitos de qualidade, higiene e conservação, operar corretamente mangueiras, bombas e termômetros, dominar os procedimentos de coleta de amostras, saber agir diante de imprevistos e prezar pela pontualidade e pela do leite.

Também é essencial que atue com honestidade e transparência, mantenha boa comunicação e tenha postura cordial. Além disso, deve apresentar-se com uniformes limpos, manter boa higiene pessoal, realizar a lavagem correta dos utensílios e zelar pela qualidade do produto.

“A importância dos transportadores dentro da cadeia leiteira é tão grande quanto a do produtor. De nada adianta o produtor trabalhar corretamente para garantir a qualidade do leite se o transportador realizar a coleta de forma inadequada”, afirma.

Ao finalizar, o profissional destaca que a qualidade desejada pelo consumidor depende do “Tripé da Qualidade do Leite”: produtor, transportador e indústria. “Todos precisam fazer a sua parte, sempre observando a legislação.”

Engenheiro agrônomo com 43 anos de experiência, Tarso atuou por 20 anos com grãos em cooperativas de produção e, há 23 anos, dedica-se ao setor leiteiro. Integra a Unitec, prestando serviços ao Senar-RS há 12 anos, e é credenciado nas consultorias Manejo da Ordenha e Qualidade do Leite, Nutrição do Gado Leiteiro e Boas Práticas de Coleta e Transporte do Leite. Também atua no Programa Leitec, em consultorias pelo Programa PISA (Produção Integrada em Sistemas Agropecuários) e em consultorias de Ordenha e Qualidade do Leite.

Interessados em participar dos eventos do Senar-RS devem procurar o Sindicato Rural de seu município ou região.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 3 semanas

Aferição do sistema de ordenha e resfriamento do leite previne falhas, preserva a saúde do rebanho e assegura leite de melhor qualidade

Aferição do sistema de ordenha e resfriamento do leite previne falhas, preserva a saúde do rebanho e assegura leite de melhor qualidade

Manter a ordenhadeira em perfeitas condições é fundamental para quem busca qualidade e produtividade na atividade leiteira. A aferição periódica do equipamento ajuda a prevenir falhas, preservar a saúde do rebanho e assegurar leite de melhor qualidade.

A Unitec oferece este serviço em seu portfólio, desenvolvido pelo associado Dunga Denilson de Moura, de Três de Maio. Técnico em Agropecuária e acadêmico de Agronomia, ele explica que a aferição do sistema geral da ordenhadeira e resfriamento do leite consiste em uma verificação detalhada, realizada com aparelhos específicos para essa finalidade.

“São medidos os níveis de vácuo - tanto em litros/minutos quanto em quilopascal (kPa) - na linha de vácuo e no conjunto de teteiras, além da verificação dos níveis de pulsação, sucção e massagem. Quando é identificado algum problema, busca-se realizar os ajustes necessários. Também é feita a medição da temperatura do leite no resfriador e, quando preciso, os devidos acertos. Além disso, verifica-se a calibração dos detergentes alcalino e ácido conforme o pH da água”, detalha.

O profissional, que realiza este trabalho há cinco anos, destaca que é feito um diagnóstico completo do sistema, com orientações sobre possíveis ajustes ou adequações quando algo não está conforme o padrão. 

“A aferição é importante porque garante a qualidade do leite, previne mastite e lesões nos tetos das vacas, aumenta o conforto e bem-estar animal, evita perdas de produção e descarte de leite, proporciona economia e maior vida útil ao equipamento, além de atender às Instruções Normativas n° 76 e 77 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento”, ressalta Dunga.

A recomendação é que a aferição do sistema de ordenha e resfriamento do leite seja realizada a cada seis meses.

Interessados em contratar o serviço podem entrar em contato com a Unitec, localizada na Avenida Santa Rosa, 301, em Três de Maio, ou pelo telefone/WhatsApp (55) 3535-2052.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação