há 5 dias

‘É gratificante ser instrutora’, destaca associada da Unitec

‘É gratificante ser instrutora’, destaca associada da Unitec

Em tempos em que a tecnologia aproxima distâncias e amplia o acesso à informação, o contato humano e a prática no dia a dia seguem sendo insubstituíveis. É nesse contexto que os cursos presenciais do Senar-RS se destacam, oferecendo muito mais do que conteúdo técnico: proporcionam experiências reais, troca de conhecimento entre participantes e instrutores e a vivência prática que consolida o aprendizado.

Assim, as capacitações se consolidam como ferramentas essenciais para a qualificação de produtores e trabalhadores rurais. Para a instrutora Arlete Toledo Miranda, associada da Unitec, o diferencial dos cursos presenciais está na troca de experiências, na oportunidade de esclarecer dúvidas e na exploração de diferentes materiais e ingredientes em um ambiente coletivo.

Residente em Capão da Canoa, Arlete é nutricionista e atua como instrutora há dois anos, ministrando os cursos Bolachas e Salgados Caseiros, Tortas e Docinhos Caseiros, Aproveitamento Integral de Alimentos, Processamento de Frutas, Processamento de Hortaliças, Panificação Caseira, Produção de Alimentos à Base de Arroz e Derivados e Produção Caseira da Mandioca e Seus Derivados.

A profissional conta que utiliza o livro disponibilizado pelo Senar-RS como referência para as receitas, permitindo que os participantes adaptem o preparo aos ingredientes de que dispõem. Essa flexibilidade amplia as possibilidades, já que a substituição de itens é um ponto fundamental no aprendizado.

Além disso, o formato presencial oferece mais segurança para que o conteúdo seja reproduzido em casa. “Estou sempre em busca de atualizações e de novas combinações de ingredientes para a preparação das receitas. Gosto muito de criar; para mim, é como uma alquimia: desligo-me do mundo e vou adicionando ingredientes. Faço testes, leio receitas, redescubro e crio novos sabores sem perder a identidade.”

Arlete acrescenta que nenhum curso é igual ao outro. “O instrutor ganha prática tanto nas receitas quanto na forma de otimizar tempo e espaço. Unimos a experiência prática dos participantes aos meus ensinamentos - um complementa o outro.”

Para ela, um dos pontos mais importantes é oferecer aos participantes a segurança para errar. “Sempre digo que só erra quem faz”, reforça.

Outro momento de que Arlete diz gostar muito é a finalização. “Depois de tudo pronto, embalado e etiquetado, sentamos para apreciar e avaliar. Gosto de ouvir os participantes; encanta-me conhecê-los, ouvir suas histórias e também compartilhar um pouco da minha. É gratificante ser instrutora! Ir às comunidades do interior é um resgate da minha infância, pois me traz muitas lembranças das minhas origens”, finaliza.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 2 semanas

Mecanização agrícola eficiente é uma das principais aliadas do produtor rural

Mecanização agrícola eficiente é uma das principais aliadas do produtor rural

Utilizar as máquinas e equipamentos agrícolas de forma inteligente e bem planejada para garantir maior retorno econômico e sustentabilidade. Assim pode-se definir a mecanização agrícola eficiente, uma das principais aliadas do produtor rural na busca por maior produtividade, redução de custos e sustentabilidade no campo.

Segundo o engenheiro agrícola e mestre em Ciência do Solo Valberto Müller, associado da Unitec, esta prática se concretiza quando todos os processos do ciclo de uma cultura - da colheita anterior à semeadura, passando pelos tratos culturais necessários e pela nova colheita - são conduzidos de maneira a aproveitar ao máximo o potencial fisiológico da planta, ou seja, mais produção por área, com menos perdas e danos ao grão.

O profissional, que é instrutor do Senar-RS e reside em Três de Maio, ressalta que as máquinas agrícolas - tratores, colhedoras e pulverizadores - e os equipamentos agrícolas, como as semeadoras, necessitam de manutenção preventiva, bem como aquela determinada no manual, ou seja, é necessária a observância da tecnologia incorporada nestes equipamentos para otimizar o uso.

“No que se refere à colheita, uma colhedora com a manutenção preventiva em dia e as regulagens corretas para a cultura a ser colhida (como corte e alimentação, trilha, separação e limpeza, e transporte ao graneleiro) proporcionará menor perda e dano aos grãos, além de uma distribuição uniforme da palha”, explica.

Em relação à semeadura, Valberto destaca que é necessária atenção especial, pois este é o fator que mais interfere no processo produtivo da cultura. “A umidade do solo, a distribuição e o volume da palhada, a velocidade e outros aspectos afetam a plantabilidade e a deposição linear das sementes. Isso pode diminuir as plantas aceitáveis e, consequentemente, aumentar as duplas e as falhas, um resultado que interfere diretamente na capacidade produtiva de cada planta.”

O Senar-RS desempenha um papel crucial na mecanização da produção agropecuária, oferecendo capacitação para produtores e trabalhadores rurais. Segundo um instrutor, nos cursos é possível observar que os produtores têm consciência da necessidade de melhorar os processos para aumentar a produção por área, e a mecanização tem um papel fundamental nesse cenário.

“Muitas vezes, são detalhes - como a manutenção diária, a preventiva para as próximas atividades e a realizada no final de cada ciclo de cultura - que fazem uma grande diferença. Com isso, os produtores conseguem melhorar o que já realizam em suas propriedades."

Ele diz que o que mais gosta nos cursos é poder compartilhar conhecimento e experiências com os produtores, ajudando-os a buscar uma maior sustentabilidade, tanto técnica quanto econômica.

Valberto é instrutor do Senar-RS há dois anos e está habilitado a ministrar os cursos Regulagem e Manutenção de Colheitadeiras, Tratores Agrícolas - Manutenção e Operação e Operação de Semeadoras - Adubadoras para Plantio Direto.

Interessados em participar dos cursos do Senar-RS devem procurar o Sindicato Rural de seu município ou região.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 1 mês

Unitec conta com palestra sobre empreendedorismo na atividade leiteira

Unitec conta com palestra sobre empreendedorismo na atividade leiteira

O leite é uma das commodities agropecuárias mais importantes do mundo, estando entre os cinco produtos mais comercializados, tanto em volume quanto em valor, conforme dados da Global Dairy Platform (GDP), organização internacional que reúne empresas e instituições ligadas ao setor leiteiro.

Os principais países produtores de leite do mundo, com base em dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), são a Índia, Estados Unidos, China, Brasil e Alemanha.

No Brasil, o setor leiteiro é um dos pilares da agropecuária, gerando empregos, movimentando a economia e garantindo alimento essencial para milhões de pessoas. Em 2023, foram produzidos 35,37 bilhões de litros de leite, conforme dados obtidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgados no Anuário Leite 2025 da Embrapa. Os principais estados brasileiros produtores de leite são Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.

Tendo em vista a importância deste setor e do debate sobre esta cadeia produtiva, a Unitec oferece a palestra intitulada ‘O Empreendedorismo e o Leite’, desenvolvida pela associada e presidente da cooperativa, Izabel Cristina Dalemolle.

A ação, que tem como foco a gestão e valorização da produção leiteira, é voltada a produtores rurais, estudantes e profissionais da área. “A palestra debate os desafios e as oportunidades do mercado, trazendo como a visão empreendedora pode transformar a cadeia do leite, desde a porteira até o consumidor, gerando mais renda, qualidade e sustentabilidade”, destaca Izabel.

Além disso, são abordados o papel fundamental do produtor de leite nesta cadeia alimentar, garantindo a qualidade e a sustentabilidade do setor leiteiro, e os desafios e conquistas de quem trabalha dia a dia para levar este importante alimento às mesas dos brasileiros.

Segundo a profissional, o leite e seus derivados geram saúde e movimentam a economia. “O leite é um dos produtos agropecuários mais importantes na dieta humana, pois está presente na alimentação de cerca de 80% da população, contribuindo com 5% da energia, 10% da proteína e 9% da gordura consumida no planeta”, detalha. 

Ela frisa que o leite faz parte da cultura, está presente na elaboração de vários pratos e é um dos produtos mais versáteis da agroindústria de alimentos.” E o empreendedorismo faz parte da evolução dessa cadeia produtiva tão importante para a saúde humana e para a economia.”

De acordo com Izabel, os dados oficiais mostram que o Brasil se mantém entre os maiores produtores mundiais de leite, com crescimento consistente, especialmente no Estado e na região.

“E isso é resultado da evolução da pesquisa e do empreendedorismo, bem como das melhorias em genética, alimentação, manejo e estrutura, e, em especial, das ações dos empreendedores que investem no setor. O produtor de leite é um empreendedor que aproveita as oportunidades dentro e fora da porteira, melhorando a qualidade do que produz, gerenciando os custos, relacionando-se com pessoas, enfrentando desafios e tornando o negócio mais competitivo”, finaliza.

Interessados em contratar a palestra devem entrar em contato com a Unitec, que está localizada na Avenida Santa Rosa, 301, em Três de Maio, ou pelo telefone/WhatsApp (55) 3535-2052.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Andressa Dassow/Prefeitura de Chiapetta

 


há 1 mês

Georreferenciamento será obrigatório para todos os imóveis rurais a partir de 20 de novembro

Georreferenciamento será obrigatório para todos os imóveis rurais a partir de 20 de novembro

Todos os imóveis rurais do país, independentemente do tamanho ou área, deverão, obrigatoriamente, estar com georreferenciamento e certificação devidamente averbados a partir de 20 de novembro deste ano.

A Lei nº 10.267/2001, regulamentada pelo Decreto nº 4.449/2002 e atualizado pelo Decreto nº 9.311/2018, estabelece a medida.

Conforme o engenheiro agrícola, mestre e doutor em Engenharia Agrícola Miguel Chaiben Neto, associado da Unitec, a exigência foi sendo implementada gradualmente, levando em conta o tamanho da propriedade.

“Imóveis com mais de cem hectares já tinham de estar georreferenciados, e desde 2023 os de 25 a cem hectares também estão sujeitos à exigência. O último escalão abrange os imóveis com menos de 25 hectares. Após a data, todos os imóveis rurais precisarão estar georreferenciados para efetuar transações no Cartório de Registro de Imóveis”, informa.

Miguel, que reside em Alegrete e é habilitado a prestar este serviço, explica que o objetivo da medida é assegurar que as áreas dos imóveis rurais sejam precisamente delimitadas, prevenindo disputas e a ocorrência de sobreposição de áreas.

Como fazer
Este trabalho deve ser realizado por um profissional habilitado, com o devido registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), e credenciado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

O associado da Unitec ressalta que, primeiramente, o produtor rural precisa reunir alguns documentos, como matrícula do imóvel rural (Registro de Imóveis); CPF e RG do proprietário; Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR) atualizado; comprovante do Cadastro Ambiental Rural (CAR), se houver; e documentos de posse ou escritura (se for regularização fundiária).

“Se o produtor rural ainda não tiver o CAR atualizado ou o CCIR, pode aproveitar o georreferenciamento para realizá-los, mantendo todos os dados no Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR) atualizados e unificados”, acrescenta.

A partir disso o profissional realiza o levantamento em campo, onde são colocados marcos físicos com a utilização de receptores de alta precisão (GPS RTK) para registrar as coordenadas geográficas dos vértices.

“Então, ocorre o processamento dos dados coletados para produzir a planta e o memorial descritivo do georreferenciado, gerando um documento técnico com a descrição detalhada do perímetro, confrontantes e coordenadas, acompanhado da ART do profissional. Posteriormente, é feita a certificação nos órgãos competentes (SIGEF/Incra) e emitida uma certidão digital, para então ser feita a averbação no cartório de imóveis”, afirma.

Penalidades
Miguel avisa que quem não realizar o georreferenciamento do imóvel rural até 20 novembro pode enfrentar algumas restrições, como impossibilidade de registrar qualquer alteração no imóvel e inviabilidade de registrar venda, partilha, desmembramento ou doação do imóvel rural.

Além disso, encontrará dificuldade de acesso ao crédito rural e financiamento agrícola, não poderá participar de programas públicos, como regularização fundiária, o imóvel fica com insegurança jurídica quanto a limites e confrontações e com valor reduzido no mercado, e podem haver futuras multas ou exigências legais adicionais.

Benefícios para os proprietários de imóveis rurais
Segundo o engenheiro agrícola, o produtor que estiver em dia com a documentação de sua propriedade terá acesso a alguns benefícios, como segurança jurídica, pois os limites ficam protegidos contra invasões ou conflitos de divisa; facilidade de venda, doação ou herança; acesso à crédito rural (como BNDES, Pronaf e Pronamp); valorização do imóvel no mercado e integração com CAR, CCIR e programas do Incra.

“Não deixe para realizar este serviço em cima do prazo. Comece com antecedência, pois o processo pode levar de 30 a 90 dias, podendo prejudicar o acesso do produtor a linhas de financiamento. Uma vez que o processo realizado, é preciso guardar todos os documentos, especialmente o código de certificação do Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF)”, recomenda.

Miguel também atua como instrutor do Senar-RS, ministrando os cursos Tratores Agrícolas - Manutenção e Operação, Retroescavadeira - Manutenção e Operação e NR 31.12 - Segurança na Operação de Máquinas Agrícolas.

Interessados em contratar este serviço devem entrar em contato com a Unitec, que está localizada na Avenida Santa Rosa, 301, em Três de Maio, ou pelo telefone/WhatsApp (55) 3535-2052.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 1 mês

Agricultura familiar: alicerce de uma alimentação saudável e sustentável

Agricultura familiar: alicerce de uma alimentação saudável e sustentável

A agricultura familiar tem um papel fundamental na promoção de uma alimentação saudável e sustentável, especialmente em comunidades do interior, como as atendidas nos cursos do Senar-RS.

“Quando os participantes têm acesso a alimentos frescos e produzidos localmente, como frutas, verduras, legumes e grãos, conseguem preparar receitas mais nutritivas e com menos produtos industrializados”, destaca a nutricionista Cíntia Ferreira Chagas, instrutora do Senar-RS.

Associada da Unitec, a profissional conta que, nos cursos Panificação Caseira e Bolachas e Salgados Caseiros, por exemplo, sempre que possível incentiva o uso de ingredientes regionais, valorizando aquilo que é produzido na própria comunidade.

“Isso não só melhora a qualidade da alimentação, mas também fortalece a economia local, gerando renda para as famílias produtoras. Além disso, o contato mais direto com esses alimentos faz com que as pessoas tenham mais consciência sobre o que estão consumindo e passem a fazer escolhas mais saudáveis no dia a dia”, esclarece.

Além disso, a agricultura familiar contribui para o desenvolvimento sustentável e para a erradicação da insegurança alimentar. Segundo Cíntia, ao se incentivar o fortalecimento da agricultura familiar, é possível contribuir para o desenvolvimento das comunidades rurais, gerando emprego e autonomia para as famílias que produzem, melhorando diretamente a qualidade de vida delas.

“E mais: ao incentivar a produção e o consumo local, também se diminui o desperdício, gerando renda e contribuindo para o desenvolvimento da área em que vivem. E, com isso, minimiza-se a insegurança alimentar por meio da produção dos alimentos básicos na propriedade”, afirma.

Cíntia ressalta que os cursos permitem uma rica troca de experiências com os participantes. “Gosto de ouvir as histórias deles e ver como o conhecimento compartilhado pode fazer a diferença no dia a dia, seja para melhorar a alimentação da família, gerar uma renda extra ou fortalecer os laços da comunidade. Também me encanta ver quando os participantes percebem que são capazes de produzir com as próprias mãos, pois muitos, ao chegarem no curso, pensam que não conseguiriam ou que seriam receitas difíceis de reproduzir.”

E acrescenta: “fico muito feliz quando recebo mensagens com fotos das receitas que eles fizeram depois do curso. Muitos me contam que prepararam para a família, que os filhos ou os netos adoraram, e que se sentiram bem em poder oferecer algo feito por eles mesmos. Esses momentos mostram que o curso vai além da cozinha: ele traz autoestima, união com a família e até uma nova fonte de renda para algumas pessoas”, finaliza.

Residente em Pelotas, Cíntia é nutricionista e pós-graduada em Nutrição Clínica Ambulatorial. Instrutora do Senar-RS há dois anos, está credenciada a ministrar os cursos Bolachas e Salgados Caseiros, Panificação Caseira e Aproveitamento Integral de Alimentos.

Ela também conduz o Programa Alimentação Saudável e as palestras Alimentação e Saúde, Saúde da Mulher Rural e Saúde na Terceira Idade. Além disso, atua na área de nutrição clínica, atendendo presencialmente em Pelotas e de forma on-line.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação