há 4 anos

A importância do trabalho veterinário na atividade leiteira

A importância do trabalho veterinário na atividade leiteira

O papel do médico veterinário nas propriedades que produzem leite é de fundamental importância, já que ele é o profissional que garante a sanidade do rebanho, cuidando de todas as fases da vida dos animais.

O trato e alimentação do plantel também são de competência deste profissional, bem como o controle de doenças e a prática de bem-estar animal. As orientações ao produtor também contemplam a ordenha, conservação e transporte do leite.

O resultado de um trabalho bem executado é um produto de qualidade e livre de doenças, em uma área que tem se modificado ao longo dos anos. “É notória a tecnificação do setor e, cada vez mais, a assistência técnica (manejos sanitário, alimentar e reprodutivo) se torna mais importante. Transmitir conhecimento é a maior evolução para todos. E as áreas de clínica e cirurgia seguem fortes, visto que saúde e doença são inerentes à vida”, destaca o médico veterinário Dany dos Santos Pereira.

Médico veterinário há 24 anos e associado da Unitec há quase 20, Dany tem atuação na área de pecuária leiteira, prestando assistência técnica, clínica e cirurgia de vacas leiteiras na região, nos municípios de Santa Rosa, Santo Cristo, Tuparendi, Giruá, Senador Salgado Filho, Ubiretama e Cândido Godói.

Atualmente, ele tem convênio com as cooperativas Cotrirosa, de Santa Rosa, e Coopasc, de Santo Cristo. “O trabalho do médico veterinário é de fundamental importância para a atividade leiteira, seja cuidando diretamente dos animais com as atividades de clínica e cirurgia, ou transmitindo conhecimentos ao produtor durante a assistência técnica”, reforça.

De acordo com o profissional, a atividade leiteira encontra-se em tempos de mudança: o número de produtores diminui, ao mesmo tempo em que o número de animais e a produtividade aumenta, bem como o valor unitário dos animais.

“Saber o que e quando usar, seja na clínica ou na assistência técnica, é prioritário, pois apesar do preço do leite ser pequeno, o volume mensal é bastante e qualquer percentual a mais ou a menos interfere bastante na saúde da atividade. E, para conseguirmos isso, além de bons e confiáveis profissionais, um trabalho frequente e contínuo de monitoramento e melhoramento de todas as partes envolvidas na eficiência da atividade leiteira é essencial”, finaliza Dany.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação


há 4 anos

Que mudanças a pandemia traz?

Que mudanças a pandemia traz?
Por Arlete Salante - Psicóloga
Maio 2021

Qual será o resultado de tudo que estamos vivendo? Tudo está mudando para todos nós. Pessoas, profissões, empresas e instituições estão diante da necessidade de lidar com uma grande mudança planetária. Esta mudança se acelerou com a pandemia, contudo, está muito além dela.

A oportunidade de expandir a consciência e transformar modelos antigos e até desfocados da realidade e do tempo atual está dada. Contudo, para quem vive em tempo real, acompanhando e se transformando com as mudanças do novo tempo e, principalmente atenta ao que é realmente útil e funcional para sua vida, não há grandes novidades. É só seguir o fluxo e se desenvolver ainda mais com a realidade atual.

Os desconectados precisam se conectar consigo mesmos e voltar a casa interna para se reverem em escolhas de vida, atitudes, comportamentos, formas de relacionamento, de negócio, etc. O momento pede inteligência, inovação, criatividade, abertura ao novo e ao melhor de cada pessoa.

Há oportunidades de ganho a quem está preparado para viver com o coração e a mente abertos a melhorar e desenvolver sua condição humana. O mesmo vale para o universo digital e as novas formas de interação e negócios.

Entretanto, aprender a lidar com as perdas, que também podem ocorrer, é um desafio que mexe com as nossas vulnerabilidades. Estas, quando compreendidas, evitam o enrijecimento psicológico e facilitam a criatividade e a inovação necessária na vida, nos negócios, nos serviços e também nas relações com outras pessoas. Conviver com o mundo atual e não resistir à adaptação é uma estratégia de inteligência.

Há uma real oportunidade de evolução humana. Nossas escolhas pessoais assertivas, não apenas se refletem na nossa vida, elas vão além disso porque formam a nossa história e contribuem com a melhoria da sociedade.  Esta é o reflexo humano de uma época. Vivemos neste tempo e deixaremos nossa contribuição. Esta é a nossa responsabilidade!

Quais as mudanças que você quer para sua vida?

Se não sabe por onde começar, siga as sugestões que te servem:

- Invista no seu desenvolvimento psicológico: faça psicoterapia e vá na origem dos sintomas ou problemas para se libertar de mecanismos que não servem à vida;

- Amadureça suas percepções refletindo, sem gastar tempo e energia para convencer os outros do seu ponto de vista;

- Aproveite para se encontrar consigo, na volta à casa interna se ocupe com atividades saudáveis, que agreguem valor à sua existência;

- Torne-se um HUMANO melhor para si, mais generoso consigo com as pessoas a sua volta.

 

Muitas são as mudanças que a pandemia traz, a questão é:

Como você pode aproveitar este momento para evoluir com amor e inteligência, ainda que a realidade possa ser dramática e dolorida?


há 4 anos

Associado da Unitec desenvolve gestão da produção de pecuária de corte, aliada à agricultura, em fazenda na Fronteira Oeste

Associado da Unitec desenvolve gestão da produção de pecuária de corte, aliada à agricultura, em fazenda na Fronteira Oeste

A Fazenda Moema, localizada em São Borja, na região Fronteira Oeste do Estado, atua na criação de gado Angus, cavalo crioulo e ovinos, e está inserindo a agricultura em seu rol de serviços. Tendo como meta a excelência nos produtos oferecidos ao mercado, passou recentemente por uma reestruturação, contando com a marca da Unitec, por meio do trabalho do associado Cristian Felipe Tischer.

Engenheiro agrônomo, Tischer conta que o início de seu trabalho na fazenda se deu em julho de 2019, quando foi consultado por um então colega de faculdade, que solicitou auxílio para realizar um diagnóstico. “Estavam acontecendo alguns problemas na fazenda, que trabalhava com gado de corte em sistema extensivo e ciclo completo, que ia da cria a recria e engorda de bovinos, além da criação de equinos”, relembra.

Na fazenda, o profissional realizou o diagnóstico da situação em que se encontrava a propriedade. “Após analisá-lo, demonstrei interesse de também realizar a execução das melhorias sugeridas. Minha experiência era focada na produção de bovinos de leite, mas mesmo assim os proprietários acataram minhas sugestões e confiaram a mim a execução das devidas melhorias, em um trabalho de dedicação exclusiva, estando na propriedade diretamente para planejar, organizar, direcionar e executar o projeto apresentado”, explica Tischer.

Após diagnóstico, foi realizada a implantação de melhorias na propriedade
Conforme o agrônomo, inicialmente a propriedade foi diagnosticada com problemas sanitários, nutricionais e organizacionais, bem como uma gestão baseada no controle e não na prospecção futura. “Desta forma, juntamente com os proprietários, foi alinhado um projeto de verticalização da produção. Isso demandou um esforço maior nas áreas sanitária e nutricional dos animais da fazenda, onde foi colocada em prática a implantação de protocolos sanitários, assessorados por médicos veterinários, parceiros comerciais e nutricionais, com implantação de pastagens de alta produção e alto investimento.”

Cristian conta que, depois de organizados os sistemas que a fazenda executava, o foco foi a estruturação em um sistema produtivo baseado na recria e engorda dos bovinos, ficando com a parte de cria apenas direcionada a uma pequena escala de produção de Alberdeen Angus Puro de Origem. “Para a estruturação do sistema de produção de recria e engorda foi realizado o investimento em pastagens de maior potencial produtivo, sendo adotada a implantação de 120 hectares de Aruana (panicum maximum), juntamente da correção e preparo do solo destas áreas.”

Após a implantação destas áreas, ocorreu a execução de divisão destas em piquetes de 5 hectares e possibilidade de trabalho em 3 lotes de animais, os quais rotacionam de piquete em cerca de cada 3 dias, alterando para 2 dias em determinados períodos do ano. Tischer acrescenta que, sobre estas áreas, também foi implantado azevém em sobressemeadura e trabalhado com ajuste de lotação animal.

Além da área implantada de Aruana, a propriedade contava com 60 hectares de tifton em área irrigada, que não contava com a adubação necessária. “Então, esta área subutilizada, foi recuperada e passou a fazer parte do sistema de produção de recria em engorda, partindo para uma lotação animal de cerca de 800 cabeças sobre 200 hectares da fazenda.”

Fazenda realizou investimentos importantes
Junto aos investimentos realizados para alavancar a produção, Cristian ressalta que a fazenda também apostou em sistemas de controle, que geram dados, que depois de tabulados se tornam informação para a tomada de decisão.

“Dentre estes investimentos então a implantação de plataforma de gestão, identificação de animais por RFDI e brinco de manejo, calendarização de controle sanitário e implantação de balança eletrônica para o controle de ganho de peso de forma ágil, que facilita e torna preciso os dados. Montado o sistema de produção de recria e engorda, passamos a ter uma sobra de área disponível, resultado da verticalização da produção”, destaca.

A propriedade, que desempenha todos os projetos e manejos baseados na preservação da biodiversidade e preservação de fauna e flora nativa do local, conta com área total de 492 hectares, sendo 425 agricultáveis. Destes, 225 hectares são utilizados para pecuária e 200 hectares estão sendo preparados para a implantação de lavouras, baseada inicialmente na produção de soja, com perspectiva futura de implantação de trigo e demais culturas que possam compor sistemas de rotação de cultura. Segundo o agrônomo, neste ano, o projeto inicial é trabalhar com 75 hectares para agricultura e ir realizando aumento gradativo das áreas.

Os funcionários da fazenda também participaram de treinamento, por meio de parceria com Sindicato Rural de São Borja e Senar-RS, em assuntos como cercas elétricas, fundamentais para implantação do sistema de pastejo rotacionado.

Além do trabalho do associado da Unitec, como gestor e auxiliar das atividades, a fazenda conta com mais dois funcionários que se dividem entre as funções de tratorista e campeiro, sendo um responsável pela parte de máquinas e outro com o manejo do gado. Ambos se auxiliam nas atividades e também executam práticas de manutenção da fazenda, contando com o auxílio de diaristas em períodos de maior demanda de trabalho.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação


há 4 anos

Uso de drones na agricultura é tema de novo curso à distância da Unitec

Uso de drones na agricultura é tema de novo curso à distância da Unitec

Agricultores, estudantes, técnicos agrícolas, engenheiros agrônomos, operadores de máquinas agrícolas e entusiastas das tecnologias aplicadas à aviação têm à disposição um novo curso da Unitec: ‘Simplificando o uso de drones na agricultura’.

Ministrada pelo engenheiro agrônomo e associado da Unitec Paulo Rosa, a capacitação está sendo ofertada na modalidade à distância e propõe a simplificação de regras e técnicas para o uso do drones aplicados à agricultura.

“O treinamento é uma introdução ao manuseio e pilotagem de drones, permitindo análise e exploração das características dos equipamento, legislação e cuidados necessários. E, por meio de um método dinâmico e didático, realiza a explanação e aplicação prática dos drones, como mapeamento de áreas, índice de vegetação, VARI, MPRI, IFV, topografia, curva de nível, dispersão de biológicos e contagem de plantas”, explica o profissional.

Os participantes aprenderão sobre funcionamento, operação e fundamentos de pilotagem com drone multirotor, segurança e legislação na pilotagem de drones e elaboração de plano de voo com drone Deploy e execução de fotogrametria de lavouras.

“Também ensinaremos sobre o processamento de imagens em plataformas na internet e com software Agisoft, construção de modelos digitais e ortomosaico, índices de vegetação na avaliação de variabilidade de lavouras (VARI, MPRI E IFV), desenho de polígonos, medição de áreas e curva de nível e distribuição de macrobiológicos com drones Phantom”, destaca Paulo.

O curso tem carga horária de 20 horas, conta com aulas expositivas com vídeos, exercícios de fixação e material complementar, e, ao final, oferece certificado. Ele já está disponível na plataforma, que pode ser acessada no endereço unitectm.eadbox.com. Mais informações podem ser obtidas na Unitec, pelo telefone/WhatsApp (55) 3535-2052 ou pelo e-mail [email protected].
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação


há 4 anos

Prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda é adiado

Prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda é adiado

A Receita Federal adiou o prazo de entrega da declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda das Pessoas Física para o dia 31 de maio.

A contadora Lorinês Casagrande, do escritório Ativo Gestão Contábil, explica que, todo ano, milhares de pessoas têm a obrigatoriedade de declarar o Imposto de Renda, inclusive os produtores rurais. Mas é muito importante analisar o faturamento, por se tratar de um tributo calculado sobre o que o produtor rural ganha juntamente com a evolução do seu patrimônio.

Neste ano, toda pessoa que atua na zona rural com rendimentos brutos anuais de R$ 142.798,50 é obrigada a fazer a declaração de Imposto de Renda. Existem duas formas de o produtor rural declarar o Imposto de Renda, que dependerá das despesas que possui para deduzir.

“A declaração completa é a melhor opção para aqueles que possuem filhos como dependentes, têm despesas com escola particular, plano de saúde, entre outras. Já a declaração simplificada é indicada para o produtor que tem poucas despesas e possui guardado todos os documentos que comprovem os gastos durante 2020”, destaca.

Conforme Lorinês, também precisa declarar quem vendeu imóvel residencial e utilizou o recurso para compra de outro imóvel (no prazo de 180 dias da venda) e escolheu a isenção do Imposto de Renda no momento da venda; pretende compensar prejuízos relativos à atividade rural de anos-calendário anteriores ou do ano-calendário de 2020; e quem passou a morar no Brasil em qualquer mês do ano passado e permaneceu no país até 31 de dezembro.

Unitec realiza consultoria e acompanhamento para a declaração do Imposto de Renda dos produtores rurais
A Unitec está oferecendo consultoria e acompanhamento para a declaração do Imposto de Renda dos produtores rurais. O serviço, em parceria com o escritório Ativo Gestão Contábil, visa preparar e orientar o produtor rural que necessita fazer a declaração e pode ser acessado por meio dos técnicos associados da cooperativa, que analisarão qual a melhor forma de declaração para reduzir ou isentar o imposto.

Lorinês destaca que os documentos necessários para a declaração do Imposto de Renda são os dados pessoais, informe de rendimentos, informe de pagamentos efetivados, informe de ônus ou dívidas e informe de direitos e bens. “Quanto antes os documentos forem juntados, mais fácil será para ajustar alguma informação que esteja faltando.”

Os produtores rurais precisam analisar o faturamento para saber se estão obrigados a declararem o Imposto de Renda neste ano. “Isso porque se trata de um tributo sobre o que você ganha e, por isso, a declaração do imposto acompanha sua evolução patrimonial. Para este ano, aqueles que atuam na zona rural com receita bruta anual de R$ 142.798,50 precisam fazer a declaração”, acrescenta a contadora.

No entanto, existem regras especiais voltadas para o produtor rural, como por exemplo as alíquotas diferenciadas e a possibilidade de isenção de impostos em caso de prejuízo. “Podem calcular o Imposto de Renda como pessoa física aqueles que atuam com agricultura, pecuária, extração e exploração vegetal e animal, bem como a transformação de produtos decorrentes da atividade rural, dentre outros. Assim, se o produtor rural optar por declarar como pessoa física deverá ser apurado pelo livro caixa e as receitas.”

Por outro lado, na forma simplificada não é preciso ter a escrituração do livro caixa, basta aplicar o percentual de 20% sobre a receita bruta e comprovar o resultado por meio de documentos da empresa. Mas, Lorinês alerta que, caso o produtor não possua renda de R$ 142.798,50, pode ser que ainda assim precise declarar porque se encaixa nas outras características, como posses acima de R$ 300 mil. “Também é preciso cadastrar a ficha de atividade rural, independentemente do valor apurado como produtor.”

A profissional salienta que nem sempre o fato de estar obrigado a declarar Imposto de Renda significa pagar imposto. “Você pode estar informando a Receita Federal porque não precisa recolher imposto. Existem várias formas de declarar o seu Imposto de Renda.”

Mais informações podem ser obtidas na Unitec, localizada na Avenida Santa Rosa, 301, ou pelo telefone/WhatsApp (55) 3535-2052.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação