há 3 anos

Não há uma data específica para a poda de frutíferas: o que a determina é o estádio em que se encontram as gemas

Não há uma data específica para a poda de frutíferas: o que a determina é o estádio em que se encontram as gemas

A fim de organizar os ramos da frutífera e sua produção por toda a copa, de forma equilibrada, a poda tem por objetivo estimular ramos fortes e bem posicionados, estimulando ramos novos e gemas de flor, assegurando safras equilibradas. A afirmação é do técnico agrícola Jardelino Vieira de Souza. Associado da Unitec há 19 anos, presta assistência técnica e consultorias para produtores, prefeituras, cooperativas e empresas do ramo frutícola.

Ele destaca que a poda de inverno, também chamada de poda seca, é bastante conhecida. Contudo, poucos fazem a poda de verão e de outono. “É um conjunto de ações em uma frutífera para se ter uma boa produção. Não há uma data específica para a poda de frutíferas; o que a determina é o estádio em que se encontram as gemas. Desta forma, a frutífera mostra o melhor momento para se iniciar. Atualmente, o produtor deve estar atento ao clima de sua região, pois as variações climáticas de um lugar para outro são bem significativas e vem se alterando nos últimos anos.”

O associado da Unitec, que também atua na implantação de pomares e manejo de pomares de viticultura, citricultura, olivicultura, nogueira pecan, frutas vermelhas, maçã, figueira, pêssego e ameixa, na implantação de usinas de suco e packing house e é instrutor do Senar-RS desde 1993, afirma que, com a poda, padroniza-se a altura das frutíferas, facilitando os tratos culturais e a colheita. “O processo também favorece o adensamento dos pomares, com um melhor aproveitamento das áreas nobres de cultivo. Os benefícios da poda são tanto são para a frutífera como para o fruticultor.”

De acordo com Jardelino, a poda permite regular a distribuição dos ramos e da frutificação por toda a planta. Deste modo, direciona-se mais nutrientes aos ramos produtivos, pois elimina-se os indesejáveis. Ainda, contribui para melhorar a qualidade dos frutos e sua coloração, pois propicia mais luminosidade em toda a copa e colabora com a sanidade da frutífera, pois não cria ambiente favorável quando está mais arejada e com mais luz no interior da copa.

O técnico agrícola alerta para a poda antecipada. “O maior risco que o fruticultor corre ao realizar uma poda muito cedo é a ocorrência de geada e a consequente queima das brotações novas. Por isso, o correto é realizar sem riscos de geadas, o que está ficando cada vez mais difícil com as variações climáticas e a falta de mão de obra qualificada, o que força o produtor a iniciar a poda cedo.”

E, segundo ele, ao não realizar a poda de uma frutífera, não há o controle da planta, pois ela crescerá livremente, dará frutos, mas não se pode esperar qualidade e grande produção, além de que ficará muito alta e com uma quantidade de galhos muito próximos e entrelaçados, sombreados e improdutivos.

Ao finalizar, Jardelino ressalta que a poda é uma arte, na qual o fruticultor deve levar em consideração um conjunto de ações, para ele e a frutífera. “De nada adianta realizar uma poda se não nutrir a frutífera com os elementos adequados para cada fase de seu desenvolvimento. O fruticultor deve conhecer a fisiologia da frutífera para ser eficiente em suas intervenções, bem como se preocupar com o solo, pois é dele que a frutífera irá retirar seus nutrientes.”
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação


há 3 anos

Para sócio-fundador, Unitec é exemplo de gestão, transparência e baixo custo operacional

Para sócio-fundador, Unitec é exemplo de gestão, transparência e baixo custo operacional

“Como sócio-fundador, sempre me senti parte da empresa e tenho orgulho de fazer parte desta cooperativa, que para mim é exemplo gestão, transparência e baixo custo operacional a ser seguido por todos os ramos de cooperativas, visto o fracasso e extinção de algumas cooperativas gaúchas.”

A afirmação é do engenheiro agrônomo Ari Luiz Benedetti, que integra o grupo de sócios-fundadores da Unitec. Natural de David Canabarro, reside atualmente em Passo Fundo. Especialista em Bovinos de Leite e mestre em Administração, hoje realiza palestras técnicas, cursos de capacitação em 16 modalidades pelo Senar-RS e consultorias técnicas também pelo Senar-RS, nas áreas de pecuária de leite e administração.

Para ele, alguns fatos marcantes da época da formação da Unitec foram a constituição da cooperativa e as primeiras semanas de trabalho, nas quais calculava o ganho comparado com o emprego formal. “A liberdade profissional para atuar e se especializar, a insegurança financeira em algum período por baixa oferta de trabalho e o trabalho realizado com atuação em muitos municípios e com número elevado de pessoas atingidas são fatos que permearam esta caminhada exitosa”, reconhece.

Conforme Benedetti, a caminhada de trabalho junto à Unitec proporcionou situações inesquecíveis. “Trabalhar como autônomo permitiu um amplo conhecimento do agronegócio no Rio Grande do Sul, bem como vivenciar costumes e culturas de acordo com as origens e entender o exemplo de trabalho e dedicação da mulher do campo no cuidado da casa, produção de hortifrúti, animais, família e ajuda no trabalho das atividades para comercialização. Ele acrescenta o fato de ter sido escolhido o instrutor padrão do Senar-RS em 2003, tendo o reconhecimento do trabalho pelas pessoas atingidas e a conquista da confiança dos produtores rurais.”

Mas nem só de momento felizes se deu o trabalho. O sócio-fundador da Unitec relata algumas situações difíceis vividas, como estradas intransitáveis em alguns municípios, o grande número de vezes em que se perdeu em estradas nunca transitadas e em comunidades distantes, onde o sinal da antena de celular funcionava apenas próximo da igreja, além da carência de bons projetos para o setor rural por parte das prefeituras em muitos municípios.

“Sobre o sentimento que tenho por fazer parte da formação da cooperativa e permanecer até hoje integrando o grupo, posso dizer que pertenço a uma família unida e sólida, a qual nos proporcionou uma renda satisfatória, sem pressão psicológica, possibilitando a realização de um trabalho com metodologias e áreas, propiciando a satisfação profissional”, acrescenta.

Ao finalizar, Benedetti destaca que o cooperativismo é uma modalidade de negócio que fortalece todas as pessoas que dele fazem parte, desde que possua um ótimo regimento e estatuto social e adote uma gestão que respeite os direitos de seus associados e que estes cumpram seus deveres.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação


há 3 anos

‘A criação da Unitec foi uma decisão madura e bastante audaciosa para a época’, define sócio-fundador

‘A criação da Unitec foi uma decisão madura e bastante audaciosa para a época’, define sócio-fundador

O engenheiro agrônomo Paulo André Klarmann, natural de Santa Cruz do Sul e atualmente residente e domiciliado em Três de Maio, faz parte do grupo de sócios-fundadores da Unitec.

Há 25 anos ele integra o quadro social da cooperativa e destaca que criá-la foi uma decisão madura dentre alguns colegas que lideraram o processo, embora bastante audaciosa para aquela época. “Sabíamos que iria causar mudanças profundas na vida profissional de cada um, mas era uma questão irreversível face à conjuntura da Cotrimaio, local onde trabalhava o grupo”, conta.

Klarmann destaca o orgulho de ter participado ativamente dos momentos marcantes da cooperativa, inclusive de ter sido designado como integrante da primeira diretoria eleita pelos colegas. “A Unitec tornou-se reconhecida no mercado, sobretudo no setor agropecuário, com a prestação de serviços especializados por profissionais das mais diferentes áreas do conhecimento e, por consequência, valoriza cada profissional a ela associada.”

Mestre em Ciência do Solo, o profissional, ao longo de toda sua trajetória dentro da cooperativa, atua na área de crédito rural, com elaboração de projetos, vistorias e perícias aos agentes financeiros, além de ministrar cursos de formação profissional rural pelo Senar-RS e realizar consultorias ambientais para empresas privadas na região.

Sobre o sentimento que carrega consigo por ter feito parte da formação da cooperativa e permanecer até hoje integrando o grupo, ele diz que tem gratidão aos colegas cofundadores. “Aos associados, deixo como mensagem de incentivo e motivação: que continuem a valorizar e respeitar os propósitos difundidos desde a fundação da Unitec. Um fraterno abraço a cada um dos colegas associados e desejos de vida longa para nossa Unitec”, finaliza.
 

Texto e foto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999


há 3 anos

Parceria entre Unitec e Município de Independência beneficia produtores rurais

Parceria entre Unitec e Município de Independência beneficia produtores rurais

Há mais de 15 anos, a Unitec possui convênio com o Município de Independência para os serviços de inseminação artificial, realizados pelos técnicos em inseminação Cristiano Dorneles da Rosa e Fabio Turra.

Conforme o secretário municipal de Agricultura, Cleu Sidinei Schrameier, os serviços de inseminação artificial prestados pela Unitec, parcialmente subsidiados pela prefeitura aos produtores, são muito importantes para o Município de Independência, contribuindo há vários anos para o desenvolvimento das propriedades, por meio da melhoria do plantel de animais e redução nos custos, garantindo o crescimento financeiro do produtor.

Ele destaca que os serviços prestados preenchem um nicho até então deficitário e se apresentam como solução para os produtores, sendo primordial a manutenção dos trabalhos. “Encerramos o ano de 2021 com mais de 1.200 inseminações realizadas, beneficiando aproximadamente 100 famílias em todo o município.”

Para o prefeito de Independência, João Edécio Graef, considerando a parceria existente de longa data, constata-se que a Unitec se tornou ente de suma importância na produção de bovinos no município, conquistando a confiança do produtor através de trabalho sério e assessoria técnica eficiente. “Certamente a existência da cooperativa traz benefícios em toda a área de atuação, tendo a relevância reconhecida pelos municípios”, ressalta.

“Parabenizamos a Unitec pela bela história e pelos 25 anos de atuação, que se sustentam pela qualidade técnica dos seus associados, bom atendimento e incentivo ao desenvolvimento local e regional. Esperamos que possamos desfrutar desta parceria por muitos anos e continuar fazendo parte desta história”, finalizam os dois.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação


há 3 anos

‘Ser reconhecido como profissional da Unitec é um grande orgulho’, comemora presidente

‘Ser reconhecido como profissional da Unitec é um grande orgulho’, comemora presidente

Natural de Chopinzinho, no Paraná, o engenheiro agrônomo Marcelino Colla veio para o Noroeste gaúcho na década de 1990 para desenvolver sua carreira profissional. Com a criação da Unitec, em 1996, ajudou a trazer a semente do cooperativismo na área de prestação de serviços e fixou raízes em Três de Maio, onde reside até hoje.

Ele, que presidente a cooperativa, integra o grupo de sócios-fundadores e tem muitas histórias nesta caminhada de 25 anos junto à Unitec. Um dos fatos mais marcantes na época, segundo ele, foi a esposa, Janice, estar grávida do primeiro filho do casal.

“Naquele momento eu estava gerente da Cotrimaio em Doutor Maurício Cardoso. Ao mesmo tempo que a família iria aumentar, saíamos da vida de empregado para sermos autônomos. De certa forma tínhamos segurança do ganho mensal e estávamos partindo para uma incerteza. Este receio foi normal na época no grupo dos fundadores”, relembra.

Colla também destaca que o grupo de sócios-fundadores sempre foi muito coeso e unido, com o mesmo objetivo de possibilitar trabalho e renda para todos. “Assim como foi desde o início, o quadro social se soma e se complementa. Por isso, integrar este grupo, sem dúvida, é motivo de satisfação. Ser reconhecido como profissional da Unitec é um grande orgulho, assim como estar em uma ideia associativa e cooperativa na qual defendo.”

Atual presidente da cooperativa, cargo que exerce por 18 anos, o engenheiro agrônomo afirma que foi na Unitec que construiu praticamente toda sua vida profissional. “A oportunidade que se abriu, em função de ser terceirizado, possibilitou que cada cooperado pudesse buscar seu trabalho e preferências, e isso foi e é muito interessante”, acrescenta.

Hoje Colla atua como instrutor, consultor e realiza projetos de custeio e investimento. “Esta diversidade de atividades que a cooperativa nos proporciona é um dos pontos fortes."

Ao finalizar, o presidente ressalta o sentimento de alegria ao ver e acompanhar a Unitec crescer e se reinventar enquanto sistema de trabalho. “Nossa cooperativa chega aos 25 anos consolidada, sendo referência em todo o Estado e também fora dele. Os 167 associados, das mais diversas áreas, levam o trabalho de excelência, com a marca Unitec, onde quer que estejam.”
 

Texto e foto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999