há 3 anos

Licenciamento ambiental visa o desenvolvimento sustentável, compatibilizando o crescimento econômico ao equilíbrio dos ecossistemas

Licenciamento ambiental visa o desenvolvimento sustentável, compatibilizando o crescimento econômico ao equilíbrio dos ecossistemas

O licenciamento ambiental é um dos instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente e tem como objetivo compatibilizar o desenvolvimento econômico e social com um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Para isso, a construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento ambiental.

A explicação é do engenheiro florestal Odirlei Costa, associado da Unitec, que atua na elaboração de projetos de licenciamento ambiental e na realização de laudos de cobertura vegetal e de fauna silvestre e projetos de supressão de vegetação para instalação de obras ou uso agropecuário.

O profissional destaca que a competência para a condução do licenciamento ambiental pode ser da União, Estados ou Municípios. “Os empreendimentos e atividades, no entanto, são licenciados por um único ente federativo. O Ibama é o órgão executor do licenciamento ambiental de competência da União. Já no Estado é a Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler (FEPAM), e os municípios nas atividades consideradas de impacto local, que estão descritas na resolução nº 372/2018 do Conselho Estadual do Meio Ambiente (CONSEMA) - que dispõe sobre os empreendimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental - são passíveis de licenciamento ambiental no Estado do Rio Grande do Sul, destacando os de impacto de âmbito local para o exercício da competência municipal no licenciamento.”

Segundo o engenheiro florestal, buscar um profissional legalmente habilitado para o exercício da profissão é fundamental para os empreendedores, pois além de atender a legislação vigente, estarão seguros quanto a realização de um trabalho eficiente e assertivo quanto as suas necessidades junto aos órgãos públicos licenciadores. “O objetivo do licenciamento ambiental é o desenvolvimento sustentável, compatibilizando o crescimento econômico - tão necessário à geração de emprego e renda - ao equilíbrio dos ecossistemas, que garante a continuidade e manutenção das atividades, principalmente agropecuárias”, enfatiza.

Costa é especialista em Gerenciamento Ambiental, técnico em Agronegócio e técnico em Administração. Possui experiência profissional na iniciativa privada como responsável técnico em Cadastro Ambiental Rural (CAR), inventário florestal, elaboração de relatório e estudo de impacto ambiental, estudos de caracterização e diagnóstico do meio biótico e físico, estudos de medidas compensatórias e mitigadoras de atividades potencialmente poluidoras ou utilizadoras de recursos naturais, elaboração de laudos de cobertura vegetal e fauna silvestre, projetos de licenciamento ambiental para corte ou supressão de vegetação nativa e projetos de recuperação de áreas degradadas.

Ele também atuou no serviço público, como licenciador ambiental, sendo responsável técnico pela análise e emissão das licenças nas solicitações de licenciamento ambiental de impacto local, e atualmente presta serviço para a empresa Saltus Consultoria Ambiental e Florestal, de Frederico Westphalen, na análise e validação de inscrições de imóveis rurais no Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Interessados em contratar os serviços podem contatar a Unitec, pelo telefone/WhatsApp (55) 3535-2052 ou se dirigir até a sede da cooperativa, localizada na Avenida Santa Rosa, 301, em Três de Maio.
 

Texto e foto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999


há 3 anos

A importância das Boas Práticas de Fabricação na produção de alimentos

A importância das Boas Práticas de Fabricação na produção de alimentos

As Boas Práticas de Fabricação (BPF) são ferramentas utilizadas para garantir que os produtos sejam produzidos e controlados de acordo com os padrões necessários de qualidade. Muito utilizadas nas indústrias médica, farmacêutica e alimentícia, visam minimizar os riscos envolvidos em qualquer produção que não possa ser eliminada por meio do teste do produto final.

A explicação é da química industrial Raquel Facco Stefanello, associada da Unitec. Segundo ela, as BPF abrangem todos os aspectos da produção, desde os insumos, instalações e equipamentos até o treinamento e higiene pessoal dos funcionários. “Procedimentos Operacionais Padrão (POP) são essenciais para descrever cada processo que possa afetar a qualidade do produto acabado. Eles podem necessitar de planilhas de acompanhamento das atividades executadas como higienização, controles, lotes e validades. Todos estes registros devem ser mantidos para o gerenciamento do sistema como um todo”, acrescenta.

Raquel destaca que os passos para a implantação e implementação das BPF iniciam com a conscientização da direção e dos funcionários. Afinal, sem eles estarem envolvidos, fica muito difícil executar as melhorias. “Após ter o comprometimento da equipe, iniciam as etapas de treinamento e capacitação das noções de higiene e segurança dos alimentos. Depois, começam os controles de estoque, gerenciamento dos processos, periodicidade de higienização, registro das planilhas de monitoramento e fiscalização e supervisão.”

A consultora técnica da Unitec ressalta que existem ferramentas que auxiliam nas Boas Práticas de Fabricação, como os cinco sensos japoneses (5S) que organizam, descartam, reutilizam, limpam e mantem o local de trabalho em perfeita ordem e com o fluxo correto das coisas. “A parte mais difícil das BPF é a mentalidade que é para sempre e que as coisas e processos devem estar sendo bem respeitadas. Quando necessário, se faz novamente os treinamentos e capacitação para motivar os funcionários e equipe.”

Raquel possui especialização em Qualidade e Segurança Alimentar e em Panificação e Confeitaria, mestrado e doutorado em Ciência e Tecnologia dos Alimentos. Segundo ela, o manual de Boas Práticas de Fabricação deve conter os seguintes procedimentos operacionais padronizados de acordo com a RDC 275 da Anvisa: higienização das instalações, equipamentos e utensílios; controle de potabilidade da água; higiene e saúde dos manipuladores; manejo dos resíduos; manutenção preventiva e calibração de equipamentos; controle integrado de vetores e pragas urbanas; e seleção das matérias-primas, ingredientes e embalagens.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação


há 3 anos

Plano Safra 2022/2023 disponibiliza bom volume de recursos; ao mesmo tempo, custo dos principais insumos registra alta em relação ao ano anterior

Plano Safra 2022/2023 disponibiliza bom volume de recursos; ao mesmo tempo, custo dos principais insumos registra alta em relação ao ano anterior

Junto com o início do segundo semestre do ano, vem um novo ano agrícola e em vigor um novo Plano Safra, anunciado no fim de junho. Ao mesmo tempo, vem a preocupação dos agricultores em fechar as contas no fim de mais um período de plantio e colheita.

Para o técnico agrícola Luiz Marcos Thomas, associado da Unitec, neste novo ano agrícola, a classe do agro tem um novo e grande desafio: fazer o planejamento baseado em um pacote de crédito rural oficial com os custos um pouco mais elevados, além dos já conhecidos custos dos insumos muito inflacionados e que continuam em plena ascensão.

“Estamos inseridos em uma região predominante de pequenos e médios produtores, que sentirão uma considerável elevação dos custos para formar a lavouras ou custear os rebanhos em suas propriedades. Também sentirão uma elevação dos custos financeiros quando forem buscar recursos financeiros para tal fim”, afirma.

Thomas explica as diferenças do custo dos financiamentos no ano agrícola 21/22, quando a taxa de juros para a Agricultura Familiar (Pronaf) para custeio oscilava entre 3,0 e 4,0% anuais e a alíquota de Proagro ficava em 3,8% sobre o valor da operação e para os médios produtores (Pronamp) era de 6,0% anuais e alíquota de Proagro de 5,0 % sobre o valor financiado para as culturas de verão.

“Para o novo ano agrícola, foram anunciados juros entre 5,0 e 6,0% anuais para Pronaf e de 5,50 a 8,0% anuais para os médios produtores, dependendo da cultura ou criação desenvolvida na propriedade, e para a agricultura empresarial ainda será disponibilizada uma livre negociação entre o agente financeiro e o empreendedor rural. As alíquotas de Proagro foram majoradas para 5,5% até 10,0%, dependendo da cultura, sendo a de trigo com a maior alíquota”, acrescenta.

Conforme o associado da Unitec, o novo plano agrícola para a próxima safra vai disponibilizar um bom volume de recursos, com promessa de aumento na ordem de 35% em relação ao ano anterior, mas isto não significa que o produtor terá tarefa fácil para fechar as contas, pois o custo dos principais  insumos (sementes, fertilizantes, defensivos e combustíveis) registra uma alta média entre 35 a 45% em relação ao ano anterior, somado a majoração dos custos financeiros (juros e alíquotas de Proagro e Seguro Rural).

Além destas dificuldades, Thomas ressalta que o produtor também está enfrentando restrições para investir na infraestrutura de sua matriz produtiva, uma vez que não houve reajuste nos tetos de financiamentos, o que dificultará a renovação da frota de maquinário, implementos e ou construções de sistemas novos na produção leiteira e suinícola, além de reformas de benfeitorias e de recuperação e fertilização do solo, uma vez que estes itens tiveram uma considerável alta nos preços e vai estagnar o crescimento das pequena e médias  propriedades rurais.

“Levando em conta este contexto, salientamos a importância de o produtor fazer um planejamento para todo o ano agrícola, levando em conta a formação das lavouras de verão e do inverno e dos investimentos necessários para a continuidade do bom desempenho em termos produtivos e da saúde financeira de seus empreendimentos”, finaliza o técnico agrícola.

A Unitec disponibiliza profissionais capacitados e com longa experiência para orientar e auxiliar no planejamento e encaminhar os projetos às instituições financeiras, agilizando a liberação dos recursos e o adequado enquadramento de cada produtor rural. Interessados em contratar o serviço podem contatar a Unitec, pelo telefone/WhatsApp (55) 3535-2052.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação


há 3 anos

Associada da Unitec traz serviços de home care à região

Associada da Unitec traz serviços de home care à região

Seja para ajudar alguém que está envelhecendo e precisa de cuidados de enfermagem, ou gerenciando problemas crônicos de saúde ou ainda se recuperando de algum procedimento médico. O home care, também chamado de atendimento domiciliar de enfermagem, inclui qualquer serviço de suporte profissional que permita que uma pessoa viva com qualidade de vida e segurança em sua casa. 

Em Três de Maio e região, este serviço inovador está sendo oferecido pela enfermeira Adriane Kleinpaul, associada da Unitec. Ela explica que o serviço de home care é recente, sendo que ainda é pouco conhecido na região.

“Dentre os serviços que podem ser prestados, estão o monitoramento dos sinais vitais em pacientes com alterações de hipertensão arterial, diabetes mellitus, com Covid-19 e dengue, por exemplo; organização e conferência de medicamentos conforme receita médica; aplicação de medicamentos de acordo com a receita médica; curativos; troca de sondas e de bolsas de colostomia; higienização corporal; acompanhamento em consultas; monitoramento da gestante, com controle obstétrico no domicílio; acompanhamento do recém-nascido, higiene e outros cuidados com o bebê; e orientações de enfermagem em geral”, detalha, acrescentando que o home care também oferece serviços diferenciados conforme a necessidade dos pacientes. “Estou fazendo um curso de Perfuração de Orelha Humanizado que, em breve, também será realizado em domicílio.”

Para Adriane, o serviço de home care tem compromisso com a ética. “Mesmo estando longe do hospital, atende-se aos valores éticos com os quais se está acostumado no ambiente hospitalar. O serviço de home care é destinado para gestantes, crianças, bebês, adultos e idosos, de ambos os sexos.”

Ela conta com uma experiência profissional de 18 anos na área da saúde, tendo atuado no Hospital São Vicente de Paulo, de Três de Maio, como auxiliar de enfermagem e posteriormente como enfermeira. Atualmente, é docente do curso de Enfermagem da Setrem e é coordenadora do Curso Técnico em Enfermagem da instituição. Possui pós-graduação em Gestão e Assistência em UTI, Enfermagem Obstétrica, Formação para Docentes e, atualmente, está cursando pós-graduação na área de gestão estratégica.

“Venho percebendo que o serviço de home care é um diferencial para a população que busca pela segurança e comodidade deste atendimento em seu próprio lar, garantindo exclusividade em um atendimento com segurança”, finaliza Adriane.

O serviço de home care é feito mediante agendamento, conforme a necessidade do paciente. Interessados em contratá-lo podem contatar a Unitec, pelo telefone/WhatsApp (55) 3535-2052.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Jaqueline Grando


há 3 anos

‘Leite e derivados geram saúde e movimentam a economia’, destaca associada da Unitec

‘Leite e derivados geram saúde e movimentam a economia’, destaca associada da Unitec

Uma mesa repleta de produtos fabricados a partir do leite, feitos de forma artesanal, com muita qualidade e capricho: queijo, iogurte, doce de leite, leite condensado, requeijão, keschimier, rapadura e muitos outros subprodutos.

Este foi o resultado do curso ‘Produção de Derivados de Leite’, do Senar-RS, realizado na última semana em Doutor Maurício Cardoso. Ministrado pela instrutora Izabel Cristina Dalemolle, associada da Unitec, o curso reuniu 15 participantes, todas agricultoras e a maioria produtora de leite.

“O leite e seus derivados geram saúde e movimentam a economia. Eles fazem parte da lista de alimentos essenciais ao bem-estar de milhões de brasileiros. O setor envolve uma grande cadeia produtiva, já que o nosso país possui um dos maiores rebanhos leiteiros do mundo”, explicou Izabel.

O curso ‘Produção de Derivados de Leite’, ocorreu nos dias 22, 23 e 24 de junho, tendo por local o salão da Paróquia Evangélica de Confissão Luterana (IECLB). O encerramento, no dia 24, contou com a presença do supervisor regional do Senar-RS, Diego da Silva Coimbra; do gerente do Sicredi Noroeste RS de Doutor Maurício Cardoso, Jorge Schmidt; e do presidente da Unitec, Marcelino Colla.

Para a participante Aline Graciela Reckziegel, o curso foi muito bom e produtivo. “Aprendemos muita coisa boa e a fabricar produtos deliciosos. Agradecemos a oportunidade de aprender e poder levar estes ensinamentos.”

Sandra Ramos de Oliveira também avaliou o evento de forma muito positiva. “Gostamos muito do curso porque poderemos aplicar em nossa rotina o que aprendemos, como a produção dos derivados do leite, já que produzimos o leite em nossas propriedades.”

A Sicredi Noroeste RS foi a entidade parceira do curso. O gerente da unidade mauriciense, Jorge Schmidt, afirmou que é muito gratificante para o Sicredi poder oferecer conhecimento sobre o leite, alimento tão importante na alimentação. “Gratidão às entidades parceiras, como Senar-RS, Emater/RS-Ascar e Sindicato Rural de Três de Maio. Ações como esta estão diretamente ligadas ao propósito do Sicredi, que é construir juntos uma sociedade mais próspera.”

A Emater/RS-Ascar local atuou na organização da turma. A secretária da entidade, Clarice Lorenset, além de formar o grupo, também participou do curso. “Sem palavras para avaliar o curso. Nós adoramos! Foi muito bom! A instrutora Izabel conduziu muito bem o grupo. As mulheres gostaram muito e tiveram um ótimo aproveitamento. De tantos outros cursos que participamos, neste a instrutora conseguiu deixar, além do aprendizado, uma marca no coração de cada participante.”

Inclusive, segundo Clarice, as participantes gostaram tanto da forma com que a Izabel conduziu o curso que já estão pedindo outros. “Valeu muito a pena! São ensinamentos que aplicamos em nossas casas”, disse.

Brasil é o 4º maior produtor de leite do mundo, com produção de 34 bilhões de litros por ano
O leite exerce uma função importante, tanto econômica quanto social para o país, pois promove o desenvolvimento do Brasil. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Brasil é o 4º maior produtor de leite do mundo, com produção de 34 bilhões de litros por ano. Além disso, 99% dos municípios brasileiros são produtores de leite. São mais de um milhão de produtores, sendo a maioria da agricultura familiar.

Segundo a instrutora do Senar-RS, o leite que mais se utiliza na produção de laticínios é o de vaca em razão das propriedades físico-químicas que possui, das quantidades que se obtém, agradável sabor, fácil digestão, assim como a grande quantidade de derivados obtidos.

“O consumo de leite depende da região e do tipo de animais de produção. A composição do leite varia de acordo com a espécie, raça, alimentação, individualidade, fase da lactação, entre outros fatores. Geralmente, é composto de 87% de água e de 13% de sólidos, denominados extrato seco total (EST), ou seja, gordura, lactose, proteína e sais minerais, que representam a parte nutritiva do leite”, informou.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação