há 4 anos

Unitec 25 anos: ‘A união e a vontade de termos um negócio próprio marcaram nossa trajetória, destaca sócio-fundador

Unitec 25 anos: ‘A união e a vontade de termos um negócio próprio marcaram nossa trajetória, destaca sócio-fundador

No ano em que completa 25 anos de atuação, a Cooperativa de Técnicos do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unitec), com sede em Três de Maio, celebra as parcerias de trabalho construídas, bem como a dedicação dos associados.

Os 28 sócios-fundadores tiveram papel fundamental na criação e consolidação da cooperativa. O engenheiro agrônomo José Álvaro Pacheco compõe o grupo de fundadores da Unitec.

Ele destaca que é uma imensa satisfação fazer parte da equipe técnica qualificada e que até hoje segue prestando serviços, com muita seriedade e responsabilidade, em diferentes partes do Brasil. Ele inclusive foi presidente da Unitec, na quarta gestão, no período de 2010 a 2012. “Ter recebido o respaldo dos colegas para ser presidente da cooperativa me dá muito orgulho”, ressalta.

Pacheco diz acreditar que, sozinho, o caminho seria muito mais difícil. “Talvez seja complexo para alguns sócios novos entenderem porque temos toda gratidão e emoção quando falamos desta caminhada, mas a decisão que tomamos lá em agosto de 1996 fez toda a diferença nas nossa vidas.”

 O engenheiro agrônomo relembra que, na época da fundação da Unitec, enfrentavam um ambiente de muita instabilidade dentro da Cotrimaio, sem saber sobre como iria ficar o departamento técnico de junho de 1996 em diante. “Neste momento, a união e companheirismo do grupo foi fundamental para decidirmos criar a Unitec e propor a terceirização dos serviços”, afirma.

Ele diz recordar-se bem das incertezas que rondavam os profissionais, mas 90% dos colegas (médicos veterinários, engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas e inseminadores) aceitaram o desafio. “Este fato marcou definitivamente a construção da cooperativa Unitec. Neste momento surgia o embrião de uma das primeiras cooperativas de trabalho técnico em agropecuária do Estado e talvez do Brasil. A união e a vontade de termos um negócio próprio marcaram nossa trajetória”, relembra.

Pacheco conta, também, que na época da fundação da Unitec, seu segundo filho havia nascido, o que tornava a decisão mais difícil ainda. “Mas, com muito empenho e a vontade daquele grupo, os obstáculos foram superados e hoje somos reconhecidos. Todos tiveram um grande crescimento como profissionais e cidadãos”, acrescenta.

Natural de Jaguarão, Pacheco é pós-graduado em Manejo da Fertilidade do Solo em Sistema Plantio Direto e Gestão de Cooperativas e hoje presta serviços para o Senar-RS e Sebrae RS, além de consultorias a produtores rurais nas áreas de manejo da fertilidade do solo, tecnologia de aplicação e produção orgânica. “Até hoje sigo fazendo o que gosto, que é trabalhar com o produtor rural, trocando informações e ajudando-o a prosperar.”

Para finalizar, o sócio-fundador da Unitec diz que deseja que o cooperativismo se fortaleça cada vez mais como forma de organização social e que os novos associados ajudem a perpetuar a Unitec como grande cooperativa que é atualmente.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação


há 4 anos

Gastronomia à base de peixes é o novo curso lançado pela Unitec

Gastronomia à base de peixes é o novo curso lançado pela Unitec

A Unitec lançou mais uma capacitação em sua plataforma de cursos à distância. Trata-se do curso de gastronomia à base de peixes, que traz informações relevantes sobre a qualidade e conservação de diferentes tipos de pescado de uma forma clara e objetiva, além de apresentar dicas e receitas práticas tendo o peixe como ingrediente principal.

Ministrado pelo zootecnista Miguel Stahl, associado da Unitec, o curso objetiva mostrar ao aluno a forma mais adequada de manusear e conservar o peixe por meio do uso de boas práticas de manipulação.

 “Os participantes aprenderão sobre piscicultura como alimento, importância do pescado na alimentação, boas práticas, caracterização do pescado, estrutura do corpo e músculos, rendimento de carcaça, armazenamento e conservação e receitas como peixe frito, patê, moqueca, filé grelhado, escondidinho com mandioca, pastel frito e bolinho (almôndega)”, explica o profissional.

Stahl possui cursos de produção e reprodução de peixes de água doce em Pirassununga-SP (CEPTA) e de produção e processamento de peixes, sendo produtor de peixes há 26 anos e proprietário de restaurante que serve pratos à base de peixes há 13 anos, além de atuar como instrutor do Senar-RS.

O curso tem duração de quatro horas, com conteúdo expositivos com aulas no formato de vídeos, e oferece certificado. Ele já está disponível na plataforma, que pode ser acessada no endereço unitectm.eadbox.com. Mais informações podem ser obtidas na Unitec, pelo telefone/WhatsApp (55) 3535-2052 ou pelo e-mail [email protected].
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação


há 4 anos

Momento é de alerta e monitoramento da cigarrinha-do-milho, adverte profissional da Unitec

Momento é de alerta e monitoramento da cigarrinha-do-milho, adverte profissional da Unitec

As lavouras de milho da região se encontram nas fases de emergência e quarta folha expandida e a expectativa de produção é muito boa nesta safra, de acordo com o técnico em agropecuária e engenheiro de produção Fábio Luis Dalla Vechia. Associado da Unitec, ele realiza o acompanhamento de lavouras de milho nos municípios de Três de Maio e Tucunduva e também aposta no cultivo deste cereal como produtor.

“As lavouras foram implantadas com alta tecnologia e investimento e, assim, serão conduzidas durante todo seu ciclo em relação aos demais tratos culturais a serem realizados”, explica.

Contudo, tem se constatado a presença da cigarrinha-do-milho nas lavouras, praga que provoca danos nas plantas e, consequentemente, perdas significativas de produção.

O profissional revela que este é o primeiro ano com a presença da cigarrinha-do-milho nas lavouras da região. Por isso, não há como mensurar previamente qual será o potencial de dano causado por ela, mesmo com a adoção de um bom Manejo Integrado de Pragas.

“O ataque da cigarrinha nas lavouras de milho está acontecendo em áreas de toda a região Noroeste, conforme dados de monitoramento que estão sendo realizados em vários municípios da região por equipes técnicas de empresas ligadas ao agronegócio”, acrescenta Dalla Vechia.

Praga afeta desenvolvimento do cultivo do milho, podendo provocar a morte prematura das plantas infectadas
O profissional explica que a cigarrinha é uma praga, transmissora de viroses, que se alimenta da seiva da planta. Desta forma, acaba afetando o desenvolvimento do cultivo, influenciando no tamanho das plantas, na redução de espigas, nos grãos, no sistema radicular, podendo, inclusive, provocar o secamento e a morte prematura das plantas infectadas.

“Observa-se que a cigarrinha realiza sua oviposição, ou seja, deposita seus ovos na epiderme das folhas, junto à nervura central de folhas do cartucho. Ela é o único inseto-vetor responsável pela disseminação dos molicutes, microrganismos patogênicos que sobrevivem apenas na cultura do milho e que provocam o chamado enfezamento do milho. A infecção com molicutes ocorre, frequentemente, nos estágios inicias da cultura. Porém, os sintomas de enfezamento se apresentam no período de enchimento de grãos”, esclarece Dalla Vechia.

O grande problema desta praga, de acordo com o profissional, é que uma vez que a cigarrinha adquire os molicutes, acaba se tornando transmissora por toda a vida. “Aliado a isto está a capacidade de migração do inseto. A praga migra das lavouras mais velhas para as mais novas, infectando cada vez mais áreas. E a presença de plantas tigueras favorecem a permanência da praga nas lavouras, bem como as temperaturas elevadas e o inverno ameno.”

Os períodos de maiores danos do ataque da cigarrinha estão entre os estágios V1 (primeira folha) a V6 (sexta folha), pois é neste momento ocorre a infecção e os sintomas só serão visíveis na fase reprodutiva da cultura. “Existem algumas formas de se controlar as pragas e doenças nas lavouras de milho. O uso de cultivares mais resistentes é um dos métodos mais recomendados e adotados pelos produtores. Mas ainda há poucas informações sobre este aspecto nas cultivares disponíveis no momento”, ressalta.

O controle mais comumente utilizado neste período da cultura é o controle biológico e químico. “O momento é de alerta e monitoramento. Não de pavor, mas atenção, pois esta não é a primeira praga nova a chegar em nossos cultivos e com certeza não será a última. Pelo que se acompanhou em algumas áreas de milho safrinha deste ano, com certeza é uma praga que pode acarretar em grandes perdas na produção de grãos, bem como na produção de matéria verde destinada para silagem”, finaliza Dalla Vechia.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação


há 4 anos

Consolidada no mercado e referência no cooperativismo, Unitec celebra 25 anos de história

Consolidada no mercado e referência no cooperativismo, Unitec celebra 25 anos de história

A Cooperativa de Trabalho dos Técnicos do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unitec) celebrou seus 25 anos de história na noite da última sexta-feira, dia 20 de agosto, em uma live festiva.

O encontro on-line reuniu mais de 60 associados e iniciou com uma palestra com Dioni Jaqueline Soares, de Santa Rosa, que abordou o tema ‘Lidere-se’, explanando sobre líderes inspiradores, desenvolvimento de pessoas e o impacto nas organizações e na vida dos envolvidos.

Na sequência, o presidente da Unitec, Marcelino Colla, apresentou o vídeo institucional comemorativo aos 25 anos da cooperativa. “Somos uma grande família. Muitos profissionais passaram a fazer parte da cooperativa nesta caminhada. Por isso, é momento de agradecer a cada um que batalha para que a Unitec continue se desenvolvendo.

Dos 28 sócios-fundadores, 12 permanecem atuando na Unitec. Eles foram homenageados e receberam um presente especial. O associado Ari Luiz Benedetti, que inclusive já foi presidente da cooperativa, disse que “já se passaram tantos anos. Mas parece que foi ontem que fundamos a Unitec. Agradeço pelo que a cooperativa me proporcionou como profissional e espero que os novatos sintam e tenham orgulho da Unitec, que é referência dentro do cooperativismo.”

Os associados Fábio José Turra e Flávio Volnei Sartor destacaram a união do grupo fundador: “A união fez a força nesta nossa história! Só temos a agradecer a este grupo!”

A associada Izabel Cristina Dalemolle, única mulher a integrar o grupo de fundadores, também disse que o tempo passou rápido. “Parece que foi esses dias que nos preparávamos para criar a Unitec. Lembro-me das reuniões para formação. Tivemos ousadia na época; éramos 28 corajosos. Hoje me sinto realizada e feliz por fazer parte deste grupo. Temos que ter orgulho de integrar a Unitec.”

José Álvaro Pacheco, que também já foi presidente da cooperativa, destacou que é preciso comemorar sempre, afinal, a Unitec tem uma bela caminhada! “Nós tivemos a grandeza de enxergar além e desenvolver este trabalho, o que nos fez chegar até aqui sendo referência. Obrigado pelo companheirismo de todos. Quero estar aqui nas próximas comemorações!”

Josué Carpes Marques parabenizou o grupo e reforçou que a caminhada percorrida pela Unitec nestes 25 anos foi de muitos desafios. “Toda minha vida profissional esteve ligada ao cooperativismo. Eu acredito nesta união de esforços. Prova disso é a Unitec, que é uma empresa séria e que se consolidou. Para nós, é uma imensa satisfação!”

Paulo André Klarmann ressaltou que o time Unitec está cada vez mais forte. “Que bom que tivemos esta iniciativa há 25 anos. Sucesso a todos e vida longa à Unitec.”

Paulo Renato Prauchner afirmou que o encontro possibilitou ouvir os colegas de início de jornada, recordando fatos importantes. “Parabenizo a todos. Não foi fácil, mas com o passar do tempo fomos ganhando experiência.”

Pedro Paulo Klein agradeceu o apoio na caminhada e desejou sucesso aos novos associados. “Existe espaço para continuarmos crescendo!” Sérgio Antônio Schumacher acrescentou que foi muito bom rever os colegas fundadores. “Na época, foi uma atitude corajosa criar a Unitec! Superamos desafios e hoje comemoramos uma bonita história. Parabéns a todos!!

E Valmor da Silva Rubin destacou a importância do grupo de fundadores, sempre unido e coeso, o que foi decisivo para a superação dos obstáculos. “Temos um ótimo grupo de profissionais cooperados. Vamos em frente!”

Finalizando o encontro, Colla, que também é sócio-fundador, agradeceu a presença dos associados e destacou que a Unitec é uma grande cooperativa porque conta com um grande time. “É impossível relembrar e não se emocionar. São tantas histórias! Por isso, é necessário agradecer. E os mais novos precisam sentir um pouco da nossa emoção e história. Gratidão a todos que fazem parte da família Unitec e se doam para o desenvolvimento desta grande ideia.”
 

Texto e imagens: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999


há 4 anos

Alto custo de implantação e risco de perda por intempéries são entraves para aumento da área com canola

Alto custo de implantação e risco de perda por intempéries são entraves para aumento da área com canola

O cultivo da canola, que é uma cultura de inverno, vem crescendo aos poucos. É a terceira oleaginosa mais produzida mundialmente, fornecendo óleo de excelente qualidade, o que favorece sua aceitação no mercado, além de gerar resíduos como o farelo, utilizado na alimentação animal.

Nas últimas semanas, foi possível contemplar na região lavouras de canola floridas, com coloração que se assemelhava ao ouro, enfeitando o cultivo do inverno. Mas, embora atrativa e exuberante, a cultura da canola ainda é pouco expressiva aqui. Os motivos, segundo o técnico em agropecuária Marcelo Augusto da Silva, associado da Unitec, são o custo de implantação elevado e os riscos de quebra de produção por geadas nas fases críticas da cultura.

“Contudo, se não ocorrerem intempéries e a lavoura for bem conduzida, pode-se ter rentabilidade superior a cultura do trigo, que também é considerada uma cultura arriscada”, explica.

O técnico presta assistência para produtores rurais que cultivam canola nos municípios de Alegria, Inhacorá e Chiapetta, e afirma que, na região, atualmente, a cultura encontra-se nas fases de floração e enchimento de grãos.

“A canola é uma cultura atrativa, pois o valor da saca se assemelha ao valor da saca de soja, que está acima de R$ 150. Outro fator importante é a inclusão de uma cultura de sistema radicular diferenciado, em que o manejo é realizado com o uso de defensivos com princípio ativos diferentes dos utilizados nas culturas da aveia e do trigo, ajudando a diminuir problemas com resistência de ervas daninhas e melhorando a qualidade do solo”, acrescenta.

No Estado, conforme dados divulgados pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), houve aumento na área de canola. Cultivada em 40,1 mil hectares, 15,73% a mais do que no ano anterior, deverá ter uma produção de 52,6 mil toneladas, o que representa 55,7% a mais do que na safra passada, refletindo no aumento de 34,5% na produtividade, que deve chegar a 1,3 tonelada/ hectare, contra menos de uma tonelada na safra passada.

A colheita da cultura deve iniciar a partir da segunda quinzena de setembro, com produções muitos variadas de acordo com o impacto de geadas em cada lavoura, estimando-se de 25 a 30 sacas por hectare.

Silva, que passou a fazer parte da cooperativa de trabalho neste ano, trabalha com elaboração de projetos agropecuários e também é agricultor, produzindo e comercializando grãos (soja, milho, trigo e aveia).
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação