há 3 anos

‘É gratificante poder acompanhar esta história porque eu vivo a Unitec profissionalmente desde o início’, enfatiza sócio-fundador

‘É gratificante poder acompanhar esta história porque eu vivo a Unitec profissionalmente desde o início’, enfatiza sócio-fundador

O médico veterinário Paulo Renato Prauchner, um dos pioneiros na área em Três de Maio e região, integra o grupo de sócios-fundadores da Unitec e segue atuante até hoje. Natural de Ajuricaba, estudou em Santa Maria e veio a Três de Maio para realizar o estágio da graduação na Cotrimaio. Foi contratado e de 1983 a 1996 fez parte da área técnica da cooperativa. “A minha primeira experiência profissional foi na Cotrimaio, onde aprendi muito. Fazia campo, clínica, fomento, nutrição animal e assistência técnica ao produtor associado da cooperativa”, relembra.

Após mais de 12 anos de trabalho, chegava a hora de ingressar em um novo desafio: em meio a uma crise na cooperativa, Prauchner e mais 27 profissionais oriundos da Cotrimaio formavam a Unitec. “Surgiu a ideia de formar uma empresa para continuarmos prestando assistência técnica. Foi um desafio. Eu aceitei porque já começava a pensar em ser autônomo. Entre ser uma empresa e uma cooperativa de trabalho, o viés cooperativista foi mais forte, afinal, vivíamos isso dentro da Cotrimaio”, conta.

No início, o desafio do trabalho autônomo
O profissional revela que, inicialmente, a maior preocupação era sobre a forma com que iriam encarar o fato de ‘fazerem’ o salário. “Até pensava: será que vai dar certo? Mas também avaliávamos que se estávamos trabalhando em uma empresa que nos pagava um determinado salário era porque estávamos ‘nos pagando’ dentro dela. Logo, se nos pagávamos, também poderíamos produzir para nos manter como autônomos. O quanto iríamos ‘ganhar’ também era uma dúvida. O assalariado sabe quando irá receber no fim do mês, mas nós iríamos precisar produzir este salário.”

Ao mesmo tempo, ele diz que a vantagem que via no novo modelo de trabalho, inédito na época na região, era o desafio do profissional a ir em busca do trabalho. “Isso foi desafiante, mas não bem assimilado por todos, tanto que algum tempo depois alguns associados não permaneceram no quadro social. No geral, o jovem profissional saía da universidade pensando em arrumar um emprego e receber o que o conselho definia dentro da profissão.”

O tempo foi passando e as empresas começavam a abrir interesse em contratar os serviços terceirizados, tendo como benefícios menos burocracia e menos encargos sociais. “A partir daí só crescemos. E hoje somos uma cooperativa forte com 170 associados”, complementa Prauchner.

O médico veterinário fez parte da diretoria vários anos e destaca que uma das decisões mais marcantes foi que, no segundo ano da cooperativa, abriu-se o leque para outros conselhos regionais de profissionais, além do agronegócio, e isso foi o boom da Unitec. “Assim, conseguimos trazer diversas profissões, o que nos impulsionou muito e ajudou a manter a cooperativa.”

Gestão enxuta e investimento nos associados
Segundo o sócio-fundador, desde o início da formação da Unitec, o grupo pensou em uma gestão enxuta, investindo nos associados, com treinamentos e equipamentos, e não em bens, pois o associado é prioridade. “Tanto é que os associados têm acesso a financiamentos. Ou seja, a cooperativa reinveste neles.”

Prauchner enfatiza que um dos diferenciais da Unitec é que os profissionais associados são qualificados e atualizados, com ótima capacidade técnica. Além disso, as secretárias são muito atenciosas, competentes na resolução de tudo que envolve a parte burocrática da cooperativa.

“Viemos de um sistema cooperativo e apostamos em uma cooperativa de trabalho que até hoje está dando certo. Que venham mais associados para manterem este patrimônio. Aos que estão chegando ao nosso time, peço que mantenham este espírito cooperativista, que é bastante interessante. Ao invés de cada um gritar de um lado, vamos gritar juntos. E aos interessados em participar do quadro social, convido a conhecerem e integrarem o grupo, pois a cooperativa está sempre aberta”, explica.

Prauchner prestou serviço para a Cotrimaio, via Unitec, por 15 anos, na área de fomento, assistência técnica e atendimento clínico aos produtores rurais associados. A partir de 2000, passou a se dedicar exclusivamente ao Senar-RS.

Aliás, ele é um dos instrutores do Senar-RS que há mais tempo está ativo - desde 1994 -, juntamente com outros colegas da Unitec. Atualmente, a entidade é a principal cliente dele, pois atua em todos os módulos dos cursos na área de bovinocultura de leite e inseminação artificial da Região das Missões até o Médio Alto Uruguai, na região de Frederico Westphalen.

Ao analisar a trajetória profissional dentro da Unitec, o médico veterinário que a Unitec só lhe fez bem. “Para mim, é gratificante poder acompanhar esta história porque eu vivo a Unitec profissionalmente desde o início. É a minha segunda casa! Não me arrependo da decisão tomada há 26 anos, assim como não consigo me imaginar sendo empregado hoje. Esta liberdade que ser autônomo dá conta com vantagens. Só tenho a agradecer a todos os colegas da Unitec por manterem este espirito do associativismo e o coleguismo no trabalho.”

O profissional acrescenta que ainda tem muito chão pela frente. “A ideia é não parar. O trabalho satisfaz e nos traz jovialidade. É satisfatório ter a sensação de dever cumprido. Alunos meus hoje são meus colegas de Unitec, assim como produtores que me contam que aplicam na propriedade o que aprenderam nos meus cursos. Ensinar alguém, transmitir informação, e depois saber que isso fez a diferença na vida das pessoas, é recompensador. É o melhor resultado dentro da profissão”, finaliza Prauchner.
 

Texto e foto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999


há 3 anos

Unitec participa do Dia da Intercooperação

Unitec participa do Dia da Intercooperação

A manhã de sábado, 30 de julho, ensolarada e fria, típica do inverno, foi o palco perfeito para a realização do Dia da Intercooperação em Três de Maio. O evento reuniu dez cooperativas com atuação local: Auriverde, Certhil, Cooperdomhermeto, Coopermil, Cotrisal, Cresol Essência, Sicoob Credial, Sicredi Noroeste RS, Unimed Alto Uruguai e Unitec.

Diversas atrações ocorreram em frente à prefeitura de Três de Maio para celebrar a data, como brinquedos infláveis, pintura de rosto, mateada, apresentações artísticas e distribuição de mudas de árvores, além de uma ação para captação de doadores voluntários de sangue em parceria com o Hemocentro de Santa Rosa.

Também foi realizada a entrega de três toneladas de alimentos aos Lares do Idoso e ao Hospital São Vicente de Paulo. Esta ação foi desenvolvida durante o mês de julho, quando foi disponibilizado, em cada uma das cooperativas, uma caixa para arrecadação de alimentos.

A Unitec esteve representada no evento pelo presidente Marcelino Colla, pela diretora primeira secretária Izabel Cristina Dalemolle e pelas secretárias Arlete Perinazzo Kuhn e Marlene Beatriz Sartor.

Para Colla, o evento foi uma experiência inédita de reunir todas as cooperativas do município e exercitar um dos grandes princípios do cooperativismo, que é a intercooperação. “Associado a isso, outro princípio é o interesse pela comunidade, de ajudar as pessoas que mais necessitam. Isso faz bem e aproxima as pessoas. Este é o legado que ação deixou. Como prospecção, acho que possam surgir novas experiências, não somente no campo solidário, mas de as próprias cooperativas fortalecerem os elos e intensificarem ações entre si.”

Izabel destaca dois aspectos marcantes do Dia da Intercooperação: Três de Maio conta um número expressivo de cooperativas, de vários ramos. “E todas trabalharam juntas, com um objetivo em comum, que era a arrecadação de alimentos para as entidades. Foi gratificante ver as pessoas unidas e perceber como a comunidade colabora com doações.”

A secretária Arlete enfatiza que a união das cooperativas é um movimento muito interessante que está se criando em nível local, pois elas entendem que fazem parte de um movimento maior: a cooperação para que todos possam crescer. “Foi o primeiro passo para essa conscientização. E para a Unitec foi muito importante participar, pois a comunidade também pôde conhecer mais sobre a cooperativa e os serviços oferecidos.”

Marlene complementa afirmando que foi muito bom participar do evento. “Estas ações mostram o quanto nosso povo é solidário e participativo. Cada um doando um pouco, no final o resultado é muito. Isso nos mostra que realmente a união faz a força, pois a arrecadação de alimentos foi muito boa e sabemos como é importante para as entidades contempladas”, finaliza.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação


há 3 anos

‘A Unitec é de suma importância para Porto Vera Cruz e região; uma grande parceria para o desenvolvimento regional’

‘A Unitec é de suma importância para Porto Vera Cruz e região; uma grande parceria para o desenvolvimento regional’

Porto Vera Cruz é um dos municípios gaúchos que mantém convênio com a Cooperativa de Trabalho dos Técnicos do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul para os serviços de inseminação artificial.

A parceria existe desde 2015 e o trabalho é prestado pelo técnico em inseminação Valdir Cirineu Horn, associado da cooperativa.

Conforme o diretor de Fomento Agropecuário e Turismo de Porto Vera Cruz, Eliomar Vieira, o produtor rural tem o subsídio total do serviço e são realizados, em média, 50 atendimentos mensais.

O vice-prefeito de Porto Vera Cruz, Doalcir Segat, destaca que convênio e o trabalho do profissional cooperado, via Unitec, são essenciais para os produtores rurais. “A Unitec é de suma importância para Porto Vera Cruz e região; uma grande parceria para o desenvolvimento regional.”

“Desejamos um futuro promissor para a Unitec, em que o desenvolvimento seja constante e próspero. Parabenizamos toda a equipe pela comemoração dos 25 anos da cooperativa e agradecemos a parceria”, finalizam Vieira e Segat.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação


há 3 anos

Licenciamento ambiental visa o desenvolvimento sustentável, compatibilizando o crescimento econômico ao equilíbrio dos ecossistemas

Licenciamento ambiental visa o desenvolvimento sustentável, compatibilizando o crescimento econômico ao equilíbrio dos ecossistemas

O licenciamento ambiental é um dos instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente e tem como objetivo compatibilizar o desenvolvimento econômico e social com um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Para isso, a construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento ambiental.

A explicação é do engenheiro florestal Odirlei Costa, associado da Unitec, que atua na elaboração de projetos de licenciamento ambiental e na realização de laudos de cobertura vegetal e de fauna silvestre e projetos de supressão de vegetação para instalação de obras ou uso agropecuário.

O profissional destaca que a competência para a condução do licenciamento ambiental pode ser da União, Estados ou Municípios. “Os empreendimentos e atividades, no entanto, são licenciados por um único ente federativo. O Ibama é o órgão executor do licenciamento ambiental de competência da União. Já no Estado é a Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler (FEPAM), e os municípios nas atividades consideradas de impacto local, que estão descritas na resolução nº 372/2018 do Conselho Estadual do Meio Ambiente (CONSEMA) - que dispõe sobre os empreendimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental - são passíveis de licenciamento ambiental no Estado do Rio Grande do Sul, destacando os de impacto de âmbito local para o exercício da competência municipal no licenciamento.”

Segundo o engenheiro florestal, buscar um profissional legalmente habilitado para o exercício da profissão é fundamental para os empreendedores, pois além de atender a legislação vigente, estarão seguros quanto a realização de um trabalho eficiente e assertivo quanto as suas necessidades junto aos órgãos públicos licenciadores. “O objetivo do licenciamento ambiental é o desenvolvimento sustentável, compatibilizando o crescimento econômico - tão necessário à geração de emprego e renda - ao equilíbrio dos ecossistemas, que garante a continuidade e manutenção das atividades, principalmente agropecuárias”, enfatiza.

Costa é especialista em Gerenciamento Ambiental, técnico em Agronegócio e técnico em Administração. Possui experiência profissional na iniciativa privada como responsável técnico em Cadastro Ambiental Rural (CAR), inventário florestal, elaboração de relatório e estudo de impacto ambiental, estudos de caracterização e diagnóstico do meio biótico e físico, estudos de medidas compensatórias e mitigadoras de atividades potencialmente poluidoras ou utilizadoras de recursos naturais, elaboração de laudos de cobertura vegetal e fauna silvestre, projetos de licenciamento ambiental para corte ou supressão de vegetação nativa e projetos de recuperação de áreas degradadas.

Ele também atuou no serviço público, como licenciador ambiental, sendo responsável técnico pela análise e emissão das licenças nas solicitações de licenciamento ambiental de impacto local, e atualmente presta serviço para a empresa Saltus Consultoria Ambiental e Florestal, de Frederico Westphalen, na análise e validação de inscrições de imóveis rurais no Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Interessados em contratar os serviços podem contatar a Unitec, pelo telefone/WhatsApp (55) 3535-2052 ou se dirigir até a sede da cooperativa, localizada na Avenida Santa Rosa, 301, em Três de Maio.
 

Texto e foto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999


há 3 anos

A importância das Boas Práticas de Fabricação na produção de alimentos

A importância das Boas Práticas de Fabricação na produção de alimentos

As Boas Práticas de Fabricação (BPF) são ferramentas utilizadas para garantir que os produtos sejam produzidos e controlados de acordo com os padrões necessários de qualidade. Muito utilizadas nas indústrias médica, farmacêutica e alimentícia, visam minimizar os riscos envolvidos em qualquer produção que não possa ser eliminada por meio do teste do produto final.

A explicação é da química industrial Raquel Facco Stefanello, associada da Unitec. Segundo ela, as BPF abrangem todos os aspectos da produção, desde os insumos, instalações e equipamentos até o treinamento e higiene pessoal dos funcionários. “Procedimentos Operacionais Padrão (POP) são essenciais para descrever cada processo que possa afetar a qualidade do produto acabado. Eles podem necessitar de planilhas de acompanhamento das atividades executadas como higienização, controles, lotes e validades. Todos estes registros devem ser mantidos para o gerenciamento do sistema como um todo”, acrescenta.

Raquel destaca que os passos para a implantação e implementação das BPF iniciam com a conscientização da direção e dos funcionários. Afinal, sem eles estarem envolvidos, fica muito difícil executar as melhorias. “Após ter o comprometimento da equipe, iniciam as etapas de treinamento e capacitação das noções de higiene e segurança dos alimentos. Depois, começam os controles de estoque, gerenciamento dos processos, periodicidade de higienização, registro das planilhas de monitoramento e fiscalização e supervisão.”

A consultora técnica da Unitec ressalta que existem ferramentas que auxiliam nas Boas Práticas de Fabricação, como os cinco sensos japoneses (5S) que organizam, descartam, reutilizam, limpam e mantem o local de trabalho em perfeita ordem e com o fluxo correto das coisas. “A parte mais difícil das BPF é a mentalidade que é para sempre e que as coisas e processos devem estar sendo bem respeitadas. Quando necessário, se faz novamente os treinamentos e capacitação para motivar os funcionários e equipe.”

Raquel possui especialização em Qualidade e Segurança Alimentar e em Panificação e Confeitaria, mestrado e doutorado em Ciência e Tecnologia dos Alimentos. Segundo ela, o manual de Boas Práticas de Fabricação deve conter os seguintes procedimentos operacionais padronizados de acordo com a RDC 275 da Anvisa: higienização das instalações, equipamentos e utensílios; controle de potabilidade da água; higiene e saúde dos manipuladores; manejo dos resíduos; manutenção preventiva e calibração de equipamentos; controle integrado de vetores e pragas urbanas; e seleção das matérias-primas, ingredientes e embalagens.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação