há 1 ano

Queijo: símbolo de tradição e desenvolvimento

Queijo: símbolo de tradição e desenvolvimento

De diversos tipos, sabores e aromas, com diferentes texturas, os queijos podem ser feitos a partir do leite de vaca, cabra, ovelha, búfala e outros mamíferos. Utilizando-se de diferentes teores de gordura, adição de aromatizantes, como ervas e outras especiarias, e de tempo de maturação do queijo, que transformam a aparência e garantem um sabor ainda mais especial, o queijo tem um dia para chamar de seu: no dia 20 de janeiro é celebrado o Dia Mundial do Queijo.

Produto milenar que conserva o leite, o queijo é consumido puro ou como ingrediente de pratos diversos, deixando qualquer refeição mais saborosa. A primeira menção sobre queijos foi feita pelos Sumérios há mais de 3 mil anos Antes de Cristo. Mas foram os romanos que os transformaram em delícias gastronômicas e ajudaram na sua difusão.

Conta a lenda que este alimento antigo teria sido obtido acidentalmente por um mercador árabe que, ao sair para cavalgar por uma região montanhosa, sobre o sol escaldante, levou uma bolsa cheia de leite de cabra para matar a sede. Depois de um dia inteiro de galopes, o árabe, com sede, pegou seu cantil e deparou-se com uma grande surpresa: o leite havia se separado em duas partes - um líquido fino e esbranquiçado, o soro, e uma porção sólida, o queijo.

A transformação se deu em razão do calor do sol, ao galope do cavalo e ao material do cantil, uma bolsa feita de estômago de carneiro que ainda continha o coalho, substância que coagula o leite.

Queijos muçarela, prato e requeijão são os favoritos dos consumidores, representando 70% do consumo no Brasil
Conforme informações da Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (ABIQ), os queijos mais consumidos no país são o muçarela, prato e requeijão, minas frescal, minas padrão, parmesão (forma e ralado), queijo fundido fatiado (como o cheddar) e provolone. O favoritismo se concentra nos três primeiros: muçarela, prato e requeijão, que representam 70% do consumo no Brasil, segundo a ABIQ, e a região Sudeste se destaca com o maior nível de consumo (2,8 kg/hab/ano), seguida pela região Sul (2,6 kg/hab/ano).

Prevê-se que o consumo global per capita aumente 1,4% por ano até 2030, atingindo 6,5 kg por pessoa. Os países com o maior consumo de queijo per capita em 2021 foram a França (26,3 kg), a Islândia (25,9 kg) e a Finlândia (25,8 kg). 

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em 2021 foram produzidas mais de 22 milhões de toneladas de queijo em todo o mundo. A União Europeia foi o principal produtor mundial de queijo, com um volume de produção de cerca de 10 milhões de toneladas. O Brasil também tem lugar de destaque quando o assunto é produção de queijo, com uma produção anual que supera 1,5 milhão de toneladas.

Não existem dados exatos sobre o número de pessoas empregadas na produção de queijo a nível mundial, mas estima-se que o setor dos lacticínios no seu conjunto empregue mais de 240 milhões de pessoas, incluindo produtores, transformadores e comerciantes. A maioria destes empregos está concentrada nos países em desenvolvimento, onde o leite e os produtos lácteos são uma importante fonte de rendimento e de segurança alimentar para milhões de famílias rurais.

Senar-RS conta com curso de fabricação de queijos
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RS) conta com um curso de fabricação de queijos, gratuito, com duração de 32 horas. Conforme a associada da Unitec Izabel Cristina Dalemolle, que é instrutora do Senar-RS e está credenciada a ministrar esta capacitação desde 2017, o participante aprende, neste curso, sobre a composição do leite, os cuidados básicos para sua obtenção, os requisitos necessários com a higiene e as etapas para o processamento de queijos tipo minas frescal, minas padrão, prato, muçarela e ricota.

A produção de queijos artesanais tem crescido consideravelmente nos últimos anos, com pequenos produtores e queijarias artesanais ganhando destaque, o que tem desempenhado um papel significativo na economia e cultura tanto do Brasil quanto do mundo, com destaque para a preservação da tradição, a geração de empregos e renda, e qualidade e sabor únicos.

Izabel destaca que o queijo industrial é diferente do artesanal pelo fato de ser produzido em grande escala, utilizando milhares de litros de leite por ano para que possa ser fabricado. Por conta disso, o queijo industrial acaba perdendo um pouco do cuidado especial dado aos queijos artesanais.

“Observamos o crescimento da demanda por queijos finos ou especiais que por suas características, refere-se a algo de qualidade superior, de bom gosto ou requintado. São os queijos com fungos brancos ou azuis, com ou sem olhaduras, defumados ou temperados, frescos ou maturados, industriais ou artesanais. Estes queijos são uma oportunidade para produção nas agroindústrias que conseguem agregar valor, pois estamos acompanhando o aumento do consumo destes tipos de queijos com adição de especiarias e ervas finas, com recheio de geleias de frutas, doce de leite e embutidos ou até defumados”, conta a instrutora do Senar-RS.

Conforme ela, produzir queijo com qualidade envolve uma série de etapas e cuidados, desde a seleção dos ingredientes até o processo de maturação, tais como cuidados na ordenha, coagulação adequada, corte e mistura da coalhada, controle de temperatura, prensagem adequada, salga com precisão, ambiente de maturação, viragem regular, higiene e limpeza. “É importante estar aberto a experimentação e aperfeiçoamento, prestando atenção aos detalhes para o aprimoramento da qualidade do queijo produzido”, finaliza Izabel.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 1 ano

Associada da Unitec palestra sobre os benefícios da nanotecnologia na proteção pós-ordenha

Associada da Unitec palestra sobre os benefícios da nanotecnologia na proteção pós-ordenha

Os benefícios da nanotecnologia na proteção pós-ordenha foi o tema de palestra proferida pela médica veterinária Rosecler Lang, associada da Unitec. O evento, realizado em Roque Gonzales no último dia 11, reuniu produtores de leite, técnicos e profissionais da área.

Rosecler explica que dentre os benefícios proporcionados pela nanotecnologia na proteção pós-ordenha estão o tratamento e prevenção de mastite (líquido para imersão pós ordenha); a aplicação do pós-dipping; não há carência, pois fica agindo no intervalo das ordenhas; o uso, de acordo com o prescrito, apresentou redução no número de células somáticas.

Nesta linha, a bionanotecnologia, que combina a biotecnologia e a nanotecnologia, e a síntese verde surgem da necessidade e importância ambiental, no fundamento da relação biotecnologia e nanotecnologia com a área ambiental.

No evento também foi realizado o lançamento do Cikav Pós-Dipping, que é um novo conceito de produto que combina nanopartículas de prata com o extrato natural da curcumina. “O Cikav Pós-Dipping atua na prevenção de mastite, possui ação antimicrobiana e antisséptico, a partir da bioprata com curcumina”, explica Rosecler.

Segundo ela, este produto foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) e é inovador, pois é o único do país a obter nanopartículas em grande escala e, principalmente, a partir da síntese verde.

“Todos os nanomateriais são obtidos a partir de extratos naturais, como a curcumina, com alto potencial antioxidante, antimicrobiano, anticancerígeno e anti-inflamatório. Possui propriedades desinfetantes para um amplo espectro de bactérias, fungos filamentosos, leveduras e vírus, combatendo, inclusive, diversas bactérias resistentes”, acrescenta a profissional. 

Conforme a associada da Unitec, síntese verde ou síntese biogênica ou biológica se refere a agentes redutores são extratos vegetais; que também são responsáveis pelo revestimento da superfície das nanopartículas obtidas, aumentando sua estabilidade e evitando sua aglomeração.

“A síntese verde é uma opção econômica e ecologicamente viável, simples, de baixo custo, sustentável e pode ser realizada sob temperatura e pressão ambientes, sem uso de agentes estabilizantes externos. O resultado é um produto altamente eficiente, inovador, seguro, sem nenhum componente tóxico e com eficiência comprovada contra as principais bactérias, fungos e vírus”, finaliza Rosecler.

O evento ocorreu em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Roque Gonzales, prefeitura de Roque Gonzales e empresa BNTECLAB.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 1 ano

Cuidados com bezerras e novilhas determinam as futuras vacas leiteiras, destaca associada da Unitec

Cuidados com bezerras e novilhas determinam as futuras vacas leiteiras, destaca associada da Unitec

Animais leiteiros exigem atenção, paciência, carinho e muita higiene. As futuras vacas dependem de como se criam as bezerras e novilhas nos primeiros meses de vida, afinal, elas serão as produtoras de leite. A criação destes animais constitui uma das fases mais importantes para se obter vacas de qualidade, responsáveis pela resposta produtiva do rebanho.

A informação é da médica veterinária e especialista em bovinocultura de leite Fernanda Raquel Zalamena, associada da Unitec. Ela, que reside em Tuparendi, atua no Senar-RS no programa ATeG e presta serviço para a Cotrirosa.

Fernanda conta que começou a focar na criação de bezerras por notar a carência de informações neste segmento. “Os produtores focam nas vacas em lactação e acabam esquecendo que as bezerras são o futuro da propriedade. Mas não se trata da bezerra em si, mas sim de todo o processo da vaca gestante, que inicia quando a vaca é confirmada prenhe, então há todo um empenho para que ela tenha o máximo de conforto possível e uma dieta que a mantenha saudável”, destaca a profissional.

A associada ressalta que para a secagem recomenda-se um tratamento específico de acordo com o agente encontrado na cultura bactéria do leite, usa-se selante e tenta-se oferecer o máximo de conforto para a vaca

“Logo após o nascimento da bezerra, é recomendada a cura do umbigo com iodo a 10% e também a colostragem da bezerra. Hoje já temos aparelhos práticos para medir a qualidade do colostro, garantindo que a bezerra beba o alimento mais importante da vida dela de alta qualidade. Trabalhando com muito cuidado e atenção até os 60 dias de vida dela, que é a fase mais desafiadora para uma bezerra”, acrescenta Fernanda.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 1 ano

Unitec planeja 2024 com otimismo, celebrando os resultados do último ano

Unitec planeja 2024 com otimismo, celebrando os resultados do último ano

O ano de 2023 encerrou com resultados importantes para a Cooperativa de Trabalho dos Técnicos do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unitec). Na avaliação do presidente, Fábio José Turra, 2023 foi excelente, com destaque para o aumento de associados e, consequentemente, de faturamento.

“Tivemos novos convênios de trabalho, com novos profissionais passando a integrar a cooperativa. A diretoria intensificou as visitas às entidades parceiras e clientes para apresentação das soluções dos cooperados, continuamos a divulgação dos trabalhos em diversos canais e também estivemos em feiras da região, como a Expofeira, Expo São Luiz, Fenatrigo, Expofest, Fecris e Feica”, destaca Turra.

O vice-presidente da Unitec, José Álvaro Pacheco, acrescenta como conquistas a continuidade do desenvolvimento da cooperativa, enfatizando os produtos digitais, como cursos à distância e on-line, a evolução financeira e a recuperação depois da pandemia, que vem se mantendo de maneira satisfatória.

No planejamento para 2024 está a continuidade dos trabalhos, além da ampliação das áreas de atuação em turismo e meio ambiente, e a participação em feiras regionais. Em março a Unitec também realizará a eleição da nova diretoria.

“Novas lideranças passarão a conduzir a cooperativa, trazendo novidades e dando seguimento ao crescimento sedimentado dos últimos anos. Nosso desenvolvimento mostra um bom caminho para a cooperativa, que segue dando oportunidades para novos associados construírem sua carreira profissional de forma autônoma”, declaram os dirigentes.

Turra e Pacheco, sócios-fundadores da Unitec, enfatizam que a trajetória da cooperativa, que neste ano comemora 28 anos de história, os deixa orgulhosos. “É uma satisfação muito grande estarmos atuando até hoje. Fazemos parte de uma cooperativa de trabalho com associados de todo Estado e com reconhecimento nacional”, finalizam.
 

Texto e foto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999

 


há 1 ano

Associado da Unitec ministra curso de apicultura avançada em Três de Maio

Associado da Unitec ministra curso de apicultura avançada em Três de Maio

Ensinar técnicas inovadoras e práticas de multiplicação de colmeias e de melhorias em sua produtividade. Estes foram os objetivos principais do curso Apicultura Avançada, do Senar-RS, realizado neste mês em Três de Maio.

O instrutor do Senar-RS que ministrou o curso, Victor Carrara, explica que realiza aulas participativas, em que os participantes interagem e sanam dúvidas, e também diversas práticas, o que facilita o aprendizado.

O curso ocorreu em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Três de Maio e São José do Inhacorá, solicitado ao Sindicato Rural de Três de Maio, que é o representante do Senar-RS nos municípios. Na avaliação da presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Três de Maio e São José do Inhacorá, Anísia Trevisan, o curso foi uma boa iniciativa para o agricultor agregar renda na propriedade, por meio da apicultura, muitas vezes em um espaço improdutivo.

“A capacitação foi de grande valia e os participantes gostaram e aprenderam bastante. Nossa intenção, ao solicitar os cursos do Senar-RS, é instruir o agricultor para que ele obtenha um aprendizado diferenciado”, destaca Anísia.

O instrutor Victor é médico veterinário, apicultor, produtor de mel e própolis. Trabalha melhoramento genético em suas abelhas por meio de seleção e produção de rainhas melhoradas e realiza inseminação instrumental nas rainhas.

Residente em Nova Candelária, está credenciado a ministrar cursos do Senar-RS na área de apicultura: Apicultura Básica, Apicultura Avançada e Produção de Própolis.

Ele explica que o curso Apicultura Básica tem o propósito de ensinar os manejos básicos e essenciais das colmeias. Já o curso Apicultura Avançada tem como finalidade a melhoria da produção com ênfase em técnicas atuais, e o curso Produção de Própolis visa a formação de apicultores com as técnicas necessárias para produzir própolis.

Interessados em participar dos cursos devem procurar o Sindicato Rural de seu município ou região.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação