há 1 ano

Atenção à segurança é imprescindível no trabalho com máquinas e implementos agrícolas

Atenção à segurança é imprescindível no trabalho com máquinas e implementos agrícolas

A negligência e o desconhecimento das normas de segurança na utilização de tratores agrícolas colaboram para os constantes acidentes ocorridos nas atividades rurais. A observação destas normas é fundamental para a integridade do operador e demais pessoas que acompanham estas atividades, conforme destaca o associado da Unitec Cláudio Silveira Felcker.

Ele, que é instrutor do Senar-RS e ministra cursos de operação e manutenção de máquinas agrícolas, destaca que alguns cuidados são imprescindíveis em relação à utilização de máquinas e implementos agrícolas, pois ao mesmo tempo que proporcionam grandes benefícios podem causar danos materiais e pessoais. Para preveni-los, algumas orientações são necessárias.

“A operação com tratores e equipamentos agrícolas é a que oferece os maiores riscos de acidentes. As máquinas estão envolvidas em grande parte das situações que apresentam riscos, pois o trator é uma máquina naturalmente perigosa. Em um primeiro momento, é necessário realizar uma leitura do manual de instruções, fornecido pelo fabricante, pois certos instrumentos requerem técnicas especiais de operação”, afirma Cláudio.

O profissional orienta a realização de manutenções nos tratores e nas máquinas agrícolas, com o objetivo de evitar possíveis erros e para preservar o bom funcionamento, e a realização de reparos antes que os problemas sejam maiores. Também diz ser necessário treinamento e capacitação para os operadores, conscientizando-os em relação à operação da máquina.

Normas de segurança asseguram um ambiente de trabalho sadio e seguro
O instrutor atenta para a Norma Regulamentadora 31, que trata da segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura, e determina que todos os tratores agrícolas sejam equipados com diversos dispositivos de segurança que garantam a integridade física do operador desde que usados de maneira correta. A Norma Regulamentadora 12, da segurança no trabalho em máquinas e equipamentos, também é crucial para a segurança na operação de tratores, pois eles se enquadram como máquinas autopropelidas.

Cláudio exemplifica que uma prática muito comum entre os operadores são os deslocamentos das máquinas em estradas e rodovias. Esta prática, segundo ele, tem causado muitos acidentes graves e fatais. “É comum em épocas de safra que estas máquinas transitem pelas estradas, muitas vezes ocupando metade da faixa de rolamento, e por serem grandes, trazem um risco iminente para os usuários das vias.”

Outra prática comum entre os operadores é o caroneiro nos deslocamentos até o local de trabalho, transportados em cima dos paralama do trator, em pé nos degraus ou nos braços do terceiro ponto. “A conscientização é o ponto chave para que o agricultor adote práticas de segurança. Dados comprovam que um a cada quatro acidentes envolvendo tratores agrícolas produz invalidez permanente da vítima. Para reduzir os riscos de acidentes, o operador deve compreender as consequências”, alerta.

Manutenções preventivas e periódicas mantêm os equipamentos em bom estado de funcionamento
O instrutor diz que, a fim de assegurar a segurança antes e durante as operações com máquinas agrícolas, algumas medidas devem ser tomadas, bem como manutenções preventivas e periódicas.

“A manutenção preventiva e as inspeções regulares são fundamentais para garantir a segurança e a eficiência na operação de tratores e máquinas agrícolas. Equipamentos bem conservados e em bom estado de funcionamento são menos propensos a falhas e acidentes, contribuindo para a proteção dos trabalhadores e a otimização das operações no campo”, acrescenta.

Além das inspeções, o associado da Unitec afirma que é importante realizar manutenções periódicas, que incluem a substituição de peças desgastadas, a lubrificação de componentes, a verificação e ajuste de sistemas elétricos e hidráulicos e a correção de eventuais problemas identificados nas inspeções. 

“A manutenção periódica contribui para prolongar a vida útil dos equipamentos e garantir seu desempenho ideal e a manutenção preventiva e as inspeções regulares de tratores e máquinas agrícolas são aspectos cruciais para garantir a segurança e a eficiência das operações no campo. Adotando práticas de manutenção adequadas, mantem-se os equipamentos em bom estado de funcionamento.”

Renagro é obrigatório para veículos agrícolas fabricados a partir de 2016 que transitam em via pública
Em relação ao trânsito de veículos agrícolas em via pública, Cláudio explica sobre o Registro Nacional de Tratores e Máquinas Agrícolas (Renagro), que passou a ser obrigatório em outubro do ano passado para veículos agrícolas fabricados a partir de 2016.

Regulamentado pelo Decreto Federal nº 11.014/2022, o registro é gratuito e, de acordo com o profissional, é uma forma de registrar tratores e máquinas agrícolas, além de garantir a propriedade do bem ao dono, assim como maior segurança no ato da comercialização e em casos de furto e obtenção de seguros em geral.

O registro pode ser feito pela Plataforma Digital de Registro e Gestão de Tratores e Equipamentos Agrícolas (ID Agro), desenvolvida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em parceria entre a Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa e o Instituto CNA. Ela permite ao proprietário obter o registro de forma gratuita e traz fotos, documento, histórico dos donos, possibilidade de realizar a transferência do bem, entre outras funcionalidades.

O Renagro é válido em todo o território nacional e o documento deve ser portado nos momentos em que o veículo for dirigido, podendo ser apresentado na forma física ou digital. “É preciso lembrar que, em qualquer hipótese, com Renagro ou não, para transitar em via pública é necessário que a máquina agrícola tenha os itens de segurança estabelecidos pela Lei 9.503/97 e pelas resoluções do Conselho Nacional de Trânsito”, finaliza Cláudio.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação


há 1 ano

Qual a importância do dimensionamento correto na construção de cercas elétricas?

Qual a importância do dimensionamento correto na construção de cercas elétricas?

A cerca elétrica é uma solução simples e rápida para a propriedade rural, constituindo alternativa de menor custo. E, ao contrário do que se possa pensar, deve ser instalada seguindo rigorosamente as normas e utilizando eletrificadores certificados pelo Inmetro.

Este equipamento deve ter seu dimensionamento baseado além da distância a ser percorrida pela cerca no raio de atuação do eletrificador, já que ele se baseia na barreira psicológica para cercamento de animais e estes só irão sentir o choque se receberem do condutor da cerca a descarga do eletrodo de fase e se estiverem com diferença de potencial, que é garantida através do eletrodo de neutro, que é o aterramento instalado junto ao aparelho de choque.

A explicação é do engenheiro de segurança do trabalho e engenheiro eletricista Rodrigo Diogo Dahmer, associado da Unitec. Ele, que é instrutor do Senar-RS, afirma que a norma que rege a instalação de cercas elétricas urbanas e/ou rurais é a ABNT NBR IEC 60335-2-76, que trata da segurança de eletrificadores de cerca e requisitos específicos para estes aparelhos.

“No Brasil ainda possuímos uma lei que rege a instalação de cercas, que é a Lei 13.477/2017, que disciplina a instalação de cercas elétricas na zona rural e nas cidades. Esta lei estipula, dentre outras condições, que a altura mínima do primeiro condutor em relação ao solo deverá ser compatível com a finalidade a que se destina a cerca, bem como a instalação de sinalização de advertência do equipamento e doutrina que o equipamento somente poderá emitir choque pulsante em corrente alternada com baixa corrente que não seja mortal”, acrescenta.

Conforme o profissional, as intervenções em instalações elétricas devem ser precedidas de uma prévia análise de riscos para pontuar eventuais perigos que existam para a execução das tarefas. “Toda instalação elétrica de baixa tensão deve seguir rigorosamente o preconizado na ABNT NBR 5410, a fim de garantir o correto funcionamento das redes elétricas, bem como garantir segurança aos usuários. O objetivo da manutenção da instalação elétrica é corrigir uma falha e/ou falta de capacidade de funcionamento da rede. E além dos procedimentos de trabalho, é necessário utilizar materiais com qualidade certificada”, destaca.

Eventos do Senar-RS fornecem conhecimento técnico necessário para o trabalho no campo
Rodrigo reside em São Luiz Gonzaga, é engenheiro de segurança do trabalho, engenheiro eletricista e técnico em edificações. Possui experiência em projetos elétricos e de prevenção, e formação e capacitação em treinamentos de segurança do trabalho conforme exigência do Ministério do Trabalho.

Instrutor do Senar-RS desde o início deste ano, o profissional está habilitado a ministrar os cursos Eletricista Rural, Instalação de Motores Elétricos e Cercas Elétricas, e a palestra Segurança na Atividade Rural.

Ele explica que no curso Eletricista Rural transmite conceitos básicos de eletricidade, corrente contínua e corrente alternada, tensão, potência, frequência, e aborda todos os passos para a correta realização de instalação elétrica residencial desde a entrada de energia até a realização dos circuitos terminais. 

“Dentre os principais tópicos do curso, destaco a importância de dimensionar corretamente os disjuntores e condutores dos circuitos presando pelas boas práticas de instalação e garantindo segurança aos usuários. Outros tópicos abordados são a instalação de outros dispositivos de proteção com Dispositivo Protetor de Surto (DPS) e Interruptor ou Disjuntor Diferencial Residual (IDR/DDR)”, diz.

O curso Instalação de Motores Elétricos aborda tópicos dos conceitos básicos de eletricidade e aprofundado na instalação de motores elétricos. São analisadas as características construtivas das máquinas monofásicas e trifásicas, interpretação de placa de identificação e seleção de partidas. Segundo ele, o curso teórico-prático é finalizado com a instalação das chaves de partida dos motores.

E o curso Cercas Elétricas tem em seu conteúdo programático as características da cerca elétrica e seus componentes: eletrificadores, isoladores, tramas e moirões, fios e arames, porteiras, para-raios, voltímetros, chave conectora de rede. Também é tratado sobre o princípio básico de funcionamento da cerca elétrica, construção e manutenção, bem como perda de voltagem e carregamento das baterias.

Rodrigo acrescenta que o treinamento também envolve conhecimentos sobre custos na construção da cerca elétrica e esquema de construção de potreiros com cerca elétrica. E há prática de montagem da cerca elétrica, aterramento, instalação de para-raios e porteiras, teste de cerca elétrica com animais e visita técnica em propriedade com cerca já implantada.

Já a palestra Segurança na Atividade Rural aborda a segurança no trabalho nas atividades rurais, desde o manejo com animais, máquinas e equipamentos, até as possíveis interações com eletricidade (NR 10), combustíveis e inflamáveis (NR 20), defensivos agrícolas (NR 31), trabalhos em silos, armazéns, túneis com características de espaço confinado (NR 33) e trabalho com diferença de nível (NR 35).

Interessados em participar dos cursos devem procurar o Sindicato Rural de seu município ou região.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 1 ano

Presença marcante nos Festejos Farroupilhas, cavalos precisam de manejo especial, destaca associado da Unitec

Presença marcante nos Festejos Farroupilhas, cavalos precisam de manejo especial, destaca associado da Unitec

Companheiros inseparáveis, o gaúcho e o cavalo estão juntos na lida de campo e nos deslocamentos pelas fazendas. Aliás, no Rio Grande do Sul, o cavalo crioulo é animal-símbolo e, com a aproximação da Semana Farroupilha, torna-se ainda mais comum a presença dos animais pelas ruas e em eventos tradicionais nos festejos. Portanto, os equinos precisam receber atenção especial.

De acordo com o instrutor do Senar-RS, Guilherme Silveira Rodrigues de Freitas, que ministra o curso Manejo de Equinos, em desfiles com os equinos, além dos cuidados com o arreamento, alimentação e estética do animal, é preciso atentar para o manejo sanitário que faz parte do Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos do Ministério da Agricultura.

“Para transitar e participar de eventos equestres, os animais precisam testar e apresentar na Inspetoria o laudo negativo para Anemia Infecciosa Equina (AIE), bem como apresentar a carteira de vacinação atualizada contra a Influenza Equina/gripe equina. Para a gripe equina, a vacina deve ser aplicada por um médico veterinário de 15 a 30 dias antes do evento, com validade de um ano”, explica Guilherme, que é médico veterinário e associado da Unitec.

Portanto, para os eventos, é exigido o exame de diagnóstico negativo para AIE e a vacinação para Influenza Equina, quando será emitida uma Guia de Trânsito Animal por equino. Para cada animal também é fornecida pulseira de identificação e de liberação sanitária.

O profissional destaca que a Anemia Infecciosa Equina não é uma zoonose. Ela é uma doença viral, transmissível e incurável, que ataca os equídeos de qualquer raça, sexo e idade, e é conhecida como a Aids dos equinos. “O animal, uma vez infectado, torna-se fonte de infecção permanente para outros equídeos. É transmitida por contato sanguíneo por picada de insetos hematófagos (mosquitos, mutucas e moscas), agulhas, seringas, material cirúrgico, feridas causadas por esporas, arreios e freios, secreções de sêmen, saliva, urina, colostro, leite, via transplacentária e venérea.”

Segundo Guilherme, na maioria das situações, a AIE é uma doença silenciosa (assintomática), sendo descoberta apenas quando ocorre algum evento e há necessidade da realização de exame laboratorial. Se o resultado for positivo, o animal precisa ser eutanasiado por órgão oficial (no caso a Inspetoria Sanitária Estadual) e a propriedade onde este animal se encontra será notificada e serão tomadas as mediadas regulamentares cabíveis”.

O curso Manejo de Equinos do Senar-RS, que Guilherme está habilitado a ministrar, aborda assuntos como comportamento, tipos de sistemas de criação, manejo de potros e potrancas, principais raças e pelagens, equipamentos e instalações de uso diário, noções de ferrageamento e casqueamento, cuidados no manuseio e aplicação de medicamentos e vacinas, manejo alimentar, anatomia e fisiologia, manejo sanitário - doenças, alterações e acidentes que ocorrem com os cavalos.

Guilherme é médico veterinário formado em 2003 na PUCRS de Uruguaiana e possui pós-graduação em Produção, Tecnologia e Higiene de Alimentos de Origem Animal pela UFRGS e em Gestão da Qualidade, Higiene e Tecnologia de Carnes e Derivados pela Universidade Candido Mendes/RJ.

Durante oito anos, o profissional foi Oficial Tenente Veterinário pelo 8º Regimento de Cavalaria Mecanizado em Uruguaiana e trabalhou diretamente com 230 cavalos (com clínica cirúrgica e sanidade), e realizou auditorias internas nas cozinhas dos quatro quartéis de Uruguaiana. Também atuou como fiscal sanitário no Serviço de Inspeção Municipal de Uruguaiana por quatro anos.

Residente em Uruguaiana, Guilherme é instrutor do Senar-RS desde o início deste ano e também ministra o curso Boas Práticas na Fabricação de Alimentos (BPF), que é uma exigência da Vigilância Sanitária. Nele, são abordados temas sobre boas práticas de manipulação e higiene, dentre outros aspectos importantes, como microbiologia dos alimentos, higiene, hábitos higiênicos, saúde e proteção dos colaboradores e controle da água.

Também integra o conteúdo programático do curso noções sobre manutenção das áreas físicas externas e internas de indústrias, agroindústrias, açougues, fiambrerias, laticínios e serviços de alimentação, bem como controle integrado de pragas e vetores, qualidade e higiene dos equipamentos, utensílios, instalações e móveis, recepção, processamento, embalagem, armazenagem da matéria-prima e insumos, destinação dos resíduos e efluentes e transporte dos produtos alimentícios.

Interessados em participar dos cursos devem procurar o Sindicato Rural de seu município ou região.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
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há 1 ano

Associada da Unitec recebe Troféu Senar O Sul

Associada da Unitec recebe Troféu Senar O Sul

“O dia 27 de agosto de 2023 nunca mais sairá da minha memória, pois foi quando recebi o Troféu Senar O Sul - Jovem Produtora Rural. O troféu representa para mim o dia em que foi coroada uma história de apenas 25 anos. O dia que tornou realidade os sonhos da minha mãe. O dia que meu pai nasceu para viver. O dia em que a família Agropecuária Zambiasi esteve em destaque.” É assim que Larissa de Souza Zambiasi define a premiação recebida na 19ª edição do Troféu Senar O Sul, na categoria Jovem Produtora Rural.

Realizado no último dia 27 na Associação Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre, o evento foi promovido pela Rede Pampa e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RS), em parceria com a Icatu Coopera e a Rio Grande Seguros, agraciando 17 lideranças, empresas e entidades gaúchas e nacionais ligadas ao agronegócio que mais se destacaram no segmento durante o ano.

Para a jovem produtora rural, foi uma honraria receber a homenagem, que faz jus ao seu propósito e essência. “Sou, sim, uma jovem produtora de leite, filha de pequenos produtores rurais da região Norte do Rio Grande do Sul, inquieta e sempre pronta para ir além, e que aproveita as oportunidades”, destaca Larissa.

A premiação do Troféu Senar O Sul integrou a programação da 46ª Expointer e é considerada o Oscar do Agronegócio. “Esse troféu inesperado reafirma meu propósito. Prometo seguir produzindo alimentos para o mundo, buscando mais representatividade para os jovens, lutando pelo agronegócio e cooperativismo, sempre defendendo nossa cadeia produtiva. Agradeço imensamente o reconhecimento”, finaliza.

Larissa reside em Rio Bonito, interior de Coqueiros do Sul. É Tecnóloga em Gestão de Cooperativas pelo Cesurg e Mestre em Desenvolvimento Rural pela Unicruz. Produtora de leite e sucessora familiar no empreendimento da família, faz parte da segunda geração da Agropecuária Zambiasi. 

Atualmente, ela trabalha e faz a gestão da propriedade e também atua na área educacional, no programa Aprendiz Cooperativo do Campo, realiza treinamentos para o Senar-RS, para cooperativas do Estado e é professora universitária no Cesurg e na Unisinos. Associada da Unitec desde março deste ano, Larissa também atua no programa CNA Jovem, Etapa Estadual, que está na quinta edição.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 1 ano

Aniversário de 27 anos da Unitec é marcado por homenagem ao ex-presidente Marcelino Colla

Aniversário de 27 anos da Unitec é marcado por homenagem ao ex-presidente Marcelino Colla

A noite de sábado, 26 de agosto, ficará marcada na memória e no coração daqueles que criaram e auxiliaram no desenvolvimento da Cooperativa de Trabalho dos Técnicos do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unitec).

Associados e autoridades reuniram-se na AABB local para comemorar os 27 anos de história da cooperativa, dentre elas o presidente da cooperativa, Fabio José Turra; o prefeito de Três de Maio, Marcos Corso; os supervisores do Senar-RS Amanda Cardoso Arenhard, Diego Coimbra e Luciana Ergang; o diretor-geral da Setrem e presidente da Funcap, Sandro Ergang; o presidente da Sicredi Noroeste RS/MG, Kleryston Segat; o presidente do Sindicato Rural de Três de Maio, Neri Schorer; e o ex-presidente da Unitec, Marcelino Colla.

O presidente da Unitec, Fabio José Turra, iniciou os pronunciamentos agradecendo a presença de todos e a confiança depositada para exercer a presidência da cooperativa. Ele também recordou momentos inesquecíveis da criação e do início da história da entidade. 

Diego Coimbra, supervisor do Senar-RS, que representou a entidade juntamente com as colegas supervisoras Amanda Cardoso Arenhard e Luciana Ergang, disse que a Unitec é uma cooperativa muito importante para o Senar-RS, ambas com quase a mesma idade, pois em abril o Senar-RS comemorou 30 anos.

“O trabalho da Unitec se confunde com o do Senar-RS, porque durante toda a vida do Senar-RS tivemos a presença da Unitec com seus associados prestando serviço. A Unitec reúne associados comprometidos, profissionais de altíssimo gabarito e que entregam um trabalho fantástico. Nós somos testemunhas desta entrega que a cooperativa faz. Nosso sentimento é de muita gratidão a todos vocês. Longa vida à Unitec”, destacou.

O presidente da Sicredi Noroeste RS/MG, Kleryston Segat, parabenizou a Unitec pela longa e bonita história. E ressaltou que a cooperativa criou uma referência para outras empresas do segmento, que se inspiraram para subir o nível da prestação de serviço.

“Isso traz qualidade na prestação de serviço e todos ganham. Essa história merece ser celebrada. O Marcelino assumiu comigo um desafio há dois meses na Sicredi Noroeste RS/MG, em que o desenvolvimento passa pelo nosso olhar, a exemplo do que ocorreu com a Unitec. Agradeço a parceria e desejo que façamos um belo trabalho juntos. Sucesso aos associados que criaram a cooperativa e aos que vieram somar ao grupo. Uma semente bem plantada, uma decisão bem tomada e muito trabalho, com foco no associado, renderam bons frutos.”

O diretor-geral da Setrem e presidente da Funcap, Sandro Ergang, evidenciou a alegria estar presente no evento e poder falar da Unitec na noite festiva. A Unitec, segundo ele, é parceira prestando serviço à Setrem, sendo que por muitos anos os profissionais associados supervisionaram estágios de alunos do Curso Técnico em Agropecuária em todo o país.

“A Unitec foi fundamental neste processo. E é uma missão honrosa falar desta cooperativa porque Unitec e Funcap se fundem em uma grande missão: a Funcap tem em seu rol de colaboradores associados da Unitec, que fazem ela ser o que é hoje, responsável pelas duas feiras de sucesso do município. Nenhum processo e sistema é mais eficiente que as pessoas que o operam, e a Unitec é o que é pelas pessoas que lideraram até aqui.”

O presidente do Sindicato Rural de Três de Maio, Neri Schroer, disse que a Unitec é a maior colaboradora do sindicato quando o assunto são eventos do Senar-RS. “Parabenizo o Marcelino pelo excelente trabalho realizado frente à entidade e desejo sucesso ao Fabio na presidência. A Unitec é mito importante paro o agro de Três de Maio e região. Sou grato pela parceria e desejo muito sucesso a todos que fazem parte da cooperativa.”

O prefeito de Três de Maio, Marcos Corso, parabenizou as grandes lideranças que há 27 anos tiveram a coragem de fundar a cooperativa e fizeram ela crescer muito mais do que seus criadores imaginavam na época.

“Vemos como a Unitec transformou as pessoas e ajuda os municípios. O município de Três de Maio, inclusive, tem convênio com a cooperativa para os serviços de inseminação artificial. Sei do valor que a cooperativa tem, do quanto ela desenvolve pessoas e como essas pessoas transformam o município ao seu redor. Sucesso a vocês, contem conosco e sigam com esta entidade forte e pujante. Parabéns, Marcelino, pelo empenho nos 20 anos dedicados à Unitec: tua liderança, esforço e profissionalismo são exemplos. Que siga no Sicredi, junto com o Kleryston, ajudando pessoas a sonharem junto contigo. Vida longa à Unitec!”

Marcelino Colla recebe homenagem pelos 20 anos em que presidiu a cooperativa
A sócia-fundadora Izabel Cristina Dalemolle relembrou alguns fatos marcantes da história e destacou que o momento festivo foi preparado com carinho para receber os associados. “Vocês são importantes para a Unitec. Falar da Unitec é falar do que faz parte da minha vida e dos sócios-fundadores. E este sentimento só quem viveu a formação compreende. Éramos um grupo corajoso e audacioso, com profissionais jovens e alguns formando família. Tivemos lideranças fantásticas e gestões comprometidas ao longo de nossa história.”

Ela destacou que Marcelino esteve à frente da cooperativa por 20 anos, e desde a criação envolvido com a entidade. “O Marcelino representa muito para a Unitec. Sabemos que a nossa vida profissional e pessoal se confunde com a história desta cooperativa. Desenvolvemos tudo isso com muito compromisso e temos o Marcelino como exemplo de liderança alicerçada com os princípios do cooperativismo.”

Izabel acrescentou que viu a Unitec crescer com a liderança de todos presidentes, em especial o Marcelino. “Ele é um grande amigo, conselheiro, persuasivo, com uma habilidade de comunicação ímpar e isso que faz a gente sempre esteja aprendendo com ele. E vocês, associados, podem ter certeza, que estão na melhor cooperativa de trabalho do Brasil.”

José Álvaro Pacheco, também sócio-fundador e ex-presidente da Unitec, contou que é instrutor do Senar-RS antes mesmo da Unitec existir. “Presto serviços ao Senar-RS desde 1994, e posso afirmar que essa é uma trajetória que deu certo. E vamos além, pois podemos crescer muito mais. O sucesso da cooperativa se confirma quando vemos a expansão de associados Estado afora, bem como as áreas do conhecimento que foram sendo agregadas.”

Ele ainda frisou que Marcelino deixa um grande legado, e tem certeza que levará para o Sicredi os princípios adquiridos na Unitec, desenvolvendo seu trabalho com muita competência junto com o presidente Kleryston. Pacheco também agradeceu as entidades que dão oportunidade e confiam no trabalho prestado pelos associados da cooperativa.

Eles entregaram um presente especial para Marcelino: um livro com registros de momentos da atuação do líder cooperativista junto à Unitec. “27 anos! Que história! Que orgulho fazer parte de tudo isso!” Foi assim que o sócio-fundador e ex-presidente da Unitec Marcelino Colla iniciou seu pronunciamento. 

Ele destacou seu sentimento de pertencimento e alegria em estar diariamente na caminhada de ajudar outras pessoas por meio do trabalho. “São mais de 200 pessoas hoje trabalhando por meio da Unitec. Levamos conhecimento e informação para tantas pessoas, vivemos de histórias construídas e daquilo que conseguimos melhorar na vida das outras pessoas. Sinto orgulho desta caminhada e de ter tido convivido com cada um de vocês”, ressaltou.

E disse que, enquanto tiver energia, manterá a motivação e entusiasmo atuando na vice-presidência da Sicredi Noroeste RS/MG, pois, segundo ele, é assim que se vencem as dificuldades. “Ao longo dos anos, nós oferecemos soluções por meio do conhecimento que temos. A Unitec é exemplo e as entidades aqui presentes reconhecem isso. Então, vamos continuar olhando para a frente, pois é desta forma que vamos continuar andando, com disposição de seguir nossa missão”, finalizou.

Com atuação em todo país, Unitec conta com associados de diversas áreas do conhecimento
Oficialmente fundada em 23 de julho de 1996, por um grupo de 28 profissionais, a Unitec surgiu de um período de mudanças na organização onde os 28 sócios-fundadores trabalhavam, o que os possibilitou serem prestadores de serviços, algo novo até então na região.

Com sede em Três de Maio e atuação em todo país, profissionais foram sendo associados, expandindo os serviços para novas áreas de atuação. Hoje, a cooperativa conta com engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas, médicos veterinários, técnicos em inseminação, artesãos, biólogos, psicólogos, pedagogos, designers, administradores de empresas, técnicos em alimentos, administradores rurais, contadores, técnicos em TI, técnicos em adestramento, técnicos em enfermagem, enfermeiros, técnicos em eletrônica, técnico contábil, engenheiro químico, engenheiro em alimentos, engenheiro florestal, zootecnistas, engenheiro da produção, técnico em informática, advogados, tecnólogo em gestão de marketing, turismólogo, nutricionista, economista doméstico, jornalista, técnico em eletrônica e técnico em metalúrgica e soldagem. 
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação