há 1 ano

Associado da Unitec desenvolve trabalho para a International Transport Workers Federation

Associado da Unitec desenvolve trabalho para a International Transport Workers Federation

Entre fevereiro e maio deste ano, a Unitec contou com a realização de trabalho de associado para a empresa International Transport Workers Federation, autoridade líder mundial nos transportes, com escritórios em Londres, Abidjan, Amã, Bruxelas, Genebra, Hong Kong, Montreal, Nairóbi, Nova Delhi, Panama City, Rio de Janeiro, Cingapura, Sydney e Tóquio.

Desenvolvido pelo associado Alceu van der Sand, que reside em Ijuí, o trabalho consistiu na realização do estudo de Termos de Referência em Transporte Rodoviário de Cargas no Brasil. “Realizei um estudo em que se verificou a frota de caminhões, as condições das estradas nas cinco regiões do Brasil, as condições de saúde dos caminhoneiros e, principalmente, a remuneração. Este trabalho visa fortalecer a reinvindicação dos trabalhadores assalariados por melhoria salarial. Mas o principal é fazer valer o Piso Mínimo de Fretes aos caminhoneiros autônomos”, destaca Alceu.

O associado da Unitec, que é administrador de empresas, mestre em Integração da América Latina e doutor em Desenvolvimento Regional, também desenvolve trabalhos de desenvolvimento regional. Ele conta que coordenou tecnicamente os Planos de Desenvolvimento dos Coredes Fronteira Noroeste e Noroeste Colonial e a revisão do Plano 100 do Município de Santa Rosa.

Alceu ressalta que um dos trabalhos mais relevantes foi o da viabilidade econômica do embarque de cargas no Porto de Posadas, na Argentina. “Agora estou realizando o Plano de Desenvolvimento para uma transição energética justa do carvão na região de Candiota. Um trabalho de grande dimensão conduzido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE)”, finaliza.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação

 


há 1 ano

Unitec engajada no Dia C em Três de Maio

Unitec engajada no Dia C em Três de Maio

Sob o tema ‘Atitudes simples movem o mundo’, o Dia de Cooperar, também chama do de Dia C, foi realizado em todo o país no sábado, dia 6, como forma das cooperativas celebrarem o Dia Internacional do Cooperativismo.

Em Três de Maio, 14 cooperativas se uniram para o evento: Cresol, Sicoob, Sicredi, Auriverde, Certhil, Cotrisal, Coopermil, Unimed, Unitec, Cooper Domhermeto, Cotrimaio, Cooper União, Coopersenap e Coophermeto.

Juntas, elas organizaram diversas ações ofertadas à comunidade de forma voluntária, como atividades com temas ligados à cultura, educação, responsabilidade socioambiental, saúde, esporte e lazer.

Tendo por local o Salão da Comunidade Evangélica São Paulo (IECLB), o evento também trouxe a palestra show ‘O poder mágico da cooperação’, com Sandro Libardoni, e show de humor com Guri de Uruguaiana. O ingresso para assistir às apresentações era um quilo de alimento, destinado às pessoas atingidas pelas enchentes no Estado.

A Unitec também marcou sua participação no evento levando três oficinas. A associada Katia Regina Schneider realizou uma oficina sobre o Alzheimer. O objetivo, segundo Katia, foi desmistificar a doença e compreender melhor como é possível ajudar quem está cometido pela doença para que possa ter uma melhor qualidade de vida. “Poder fazer parte do Dia C é uma oportunidade de apoiar e contribuir com as pessoas e a sociedade”, acrescentou.

As associadas Astrid Gohlke Balz e Livia Hullen desenvolveram oficinas em parceria com o Senar-RS e Sindicato Rural de Três de Maio. Astrid atuou em oficina de artesanato de bordado a mão, em que os participantes tiveram um momento de criatividade, fortalecendo formas de expressar as emoções, e sociabilidade, estimulando a convivência com outras pessoas participantes da oficina, e Livia atuou em uma oficina de macramê.

Astrid destacou que o Dia de Cooperar representou uma oportunidade de visibilidade ao sistema cooperativo de Três de Maio. “Foi um momento ímpar para conhecermos as cooperativas, suas finalidades e serviços prestados. Como associada da Unitec tive a oportunidade de participar na divulgação dos serviços oferecidos pela nossa cooperativa em parceria com o Senar-RS.”

A presidente da Unitec, Izabel Cristina Dalemolle, ressaltou a importância do Dia C para a sociedade e o sucesso de mais uma edição do evento. “Esta ação vem crescendo a cada ano, promovendo a solidariedade e apresentando os serviços que cada cooperativa desenvolve. Além disso, evidencia o número significativo de cooperativas locais em diversos segmentos, mostrando a força deste modelo de negócios.”

Ela destacou, ainda, que a intercooperação - o sexto princípio do cooperativismo - fortalece o movimento cooperativo em eventos como o Dia C. Nesta edição, o evento recebeu apoio do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, o que permitiu que ocorresse um evento maior e ainda mais proveitoso para a  comunidade.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 1 ano

Cultivo de frutíferas em vasos é alternativa para produção de frutas em espaços reduzidos

Cultivo de frutíferas em vasos é alternativa para produção de frutas em espaços reduzidos

Já pensou em de ter um pomar em espaços reduzidos, como sacadas, varandas ou no quintal? Isso é possível cultivando plantas frutíferas em vasos.

Conforme o associado da Unitec Régis Agnelo Altmayer, instrutor do Senar-RS, cultivar frutíferas em vasos é uma ótima opção e vem ganhando destaque pela produção de alimentos e boa adaptação também em pequenos espaços.

O profissional explica que, para cultivar árvores frutíferas em vasos, o primeiro passo é a escolha do vaso, sendo ideal o de fibra de vidro pela resistência, e de no mínimo 40 litros, adequado ao tamanho da planta e que tenha duas vezes o tamanho das raízes.

“No fundo do vaso é preciso fazer uma camada com pedras, casca de pinus e uma tela para drenar e evitar a compactação do solo, fazer uma mistura de terra de boa qualidade sem impurezas, adubo orgânico e químico fórmula 10-10-10 para realizar o plantio”, detalha.

Régis destaca que a muda ideal precisa ser de porte médio, ereta, possuir uma boa quantidade de galhos, caule com a grossura de um dedo, sistema radicular desenvolvido, não ter frutos e estar livre de doenças. “A irrigação após o plantio deve ser até que escorra a água no fundo do vaso e depois sempre irrigar quando for necessário e deixando escorrer novamente do fundo do vaso.

Quanto à adubação, ele orienta utilizar como adubação inicial e de manutenção a NPK 10-10-10 e adubação foliar que contenha NPK mais micronutrientes (magnésio, enxofre, boro e molibdênio, dentre outros).

Além disso, Régis indica, para o controle de pragas e doenças, a utilização de produtos biológicos ou orgânicos de fácil aplicação, sem restrição e carência. E as podas, de acordo com o instrutor, são essenciais para a planta não crescer em demasia.

O associado da Unitec lista algumas das frutíferas que podem ser cultivadas em vasos: abacate, acerola, amora, araçá, bergamota, caju anão, carambola, cerejeira, figueira, goiaba, guabiju, ingá, jabuticaba, laranja, lichia, limão, maçã, manga, mirtilo, morango, noz pecã, pereira, pessêgo, pitanga e romã.

O curso do Senar-RS Implantação do pomar e tratos culturais aborda o cultivo de frutíferas em vasos. Segundo Régis, na capacitação também são abordados temas como o espaçamento entre plantas, cuidados nas principais frutíferas em uma implantação de um pomar tanto para consumo próprio ou comercial, tendo como público-alvo agricultores e seus familiares.

Régis reside em Ibirubá, é técnico em Agronegócio pelo Senar-RS e graduado em Processos Gerenciais, tendo trabalhado por mais de 30 anos na agricultura. Ele está habilitado a ministrar os cursos do Senar-RS de Fruticultura - tecnologia de poda, Implantação do pomar e tratos culturais, Operação de semeadoras - adubadoras para plantio direto e Tratores agrícolas - manutenção e operação.

Interessados em participar dos cursos devem procurar o Sindicato Rural de seu município ou região.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 1 ano

Criação de frangos e galinhas caipiras proporciona grande oportunidade para produtores rurais

Criação de frangos e galinhas caipiras proporciona grande oportunidade para produtores rurais

A criação de frangos e galinhas caipiras hoje é uma atividade produtiva que proporciona grande oportunidade para produtores rurais, desde que administrada sob o rigoroso controle dos conceitos de sustentabilidade, sanidade e integração.

A afirmação é da associada da Unitec Andréia Kornowski Barraz, instrutora do Senar-RS no curso Produção de Frangos e Ovos Caipiras. Ela explica que se trata de uma atividade cujo mercado é muito promissor, uma vez que a oferta desse produto é menor do que a demanda. Além disso, a comercialização pode ser efetuada de modo direto, produtor/consumidor, tornando compensadores e atrativos os preços dos produtos.

Conforme a profissional, a avicultura caipira tem como características a utilização da mão de obra familiar, proporcionando a participação da mulher e dos filhos por se tratar de uma atividade de fácil manejo; a utilização de pequenas áreas de terra e a grande capacidade de conversão de grãos e outros produtos de origem vegetal (frutas, hortaliças, mandioca, sorgo, milho, capins e outras) em carne e ovos, fonte de proteína animal na alimentação da família.

“Em meio às ameaças ao controle sanitário em que vive a avicultura industrial brasileira, a avicultura caipira responsável está provando que não oferece riscos e é uma alternativa de renda segura, uma vez que temos o mercado adormecido pela falta de oferta contínua de carnes e ovos caipira”, afirma.

Segundo Andréia, a maior incidência de problemas na criação de aves está relacionada ao manejo. “A falta de planejamento e estudo de mercado tornam-se outro grande obstáculo a ser superado. O mercado de frangos e ovos caipiras é carente de fornecimento contínuo, o que ocorre com frequência é a falta de abastecimento. Iniciando com apenas um lote, após 90 dias está pronto para venda e será necessário pelo menos mais quatro meses para a retirada de um novo lote, sendo necessário um planejamento contínuo dos lotes para que não falte e desabasteça o mercado.”

Setor tem ganhado importância em virtude das vantagens 
A associada da Unitec enfatiza que a criação de frangos e a produção de ovos caipiras têm ganhado cada vez mais importância devido aos benefícios que oferecem, tanto para os consumidores quanto para o meio ambiente e o bem-estar animal.

Um deles é a qualidade nutricional, pois os ovos e a carne de frango criados de forma caipira tendem a ser mais nutritivos. Os frangos têm acesso a uma dieta variada, incluindo insetos, plantas e grãos, o que resulta em um perfil nutricional mais rico em vitaminas, minerais e ácidos graxos saudáveis.

O bem-estar animal é outro fator, pois a criação caipira permite que os frangos vivam em condições mais próximas do seu ambiente natural. Eles têm espaço para se movimentar livremente, ciscar, tomar sol e se socializar, o que contribui para um melhor bem-estar animal em comparação com os sistemas intensivos de produção.

O menor uso de antibióticos é outra vantagem, pois geralmente os frangos criados de forma caipira têm menos necessidade de antibióticos em comparação com os sistemas de produção intensiva. Isso ocorre porque as condições de vida mais naturais contribuem para um sistema imunológico mais robusto nos animais.

A sustentabilidade também tem relevância, pois a criação caipira geralmente envolve práticas agrícolas mais sustentáveis. Os frangos podem ser integrados a sistemas agroflorestais ou de permacultura, ajudando a melhorar a saúde do solo, a diversidade biológica e a resiliência dos ecossistemas locais.

A instrutora do Senar-RS cita, ainda, a valorização cultural e local, já que a produção de frangos e ovos caipiras muitas vezes está associada a práticas tradicionais e regionais, o que ajuda a preservar a diversidade cultural e promover economias locais, e a demanda do consumidor, que cada vez mais busca opções mais saudáveis, éticas e sustentáveis, o que tem impulsionado a demanda por produtos caipiras.

“A criação de frangos e ovos caipiras não apenas oferece benefícios para os consumidores em termos de qualidade nutricional e bem-estar animal, mas também contribui para a sustentabilidade ambiental e o fortalecimento das comunidades locais”, acrescenta Andréia.

Processo de produção de ovos caipiras
A instrutora apresenta um passo a passo da produção de ovos caipiras.

1. Planejamento e preparação do espaço: Escolha uma área adequada para criar as galinhas caipiras, garantindo espaço suficiente para o movimento e acesso a áreas ao ar livre. Certifique-se de que o local tenha proteção contra predadores e condições climáticas adversas.

2. Aquisição de aves caipiras: Adquira galinhas caipiras de uma fonte confiável. Escolha aves saudáveis e vigorosas que sejam adequadas para o clima e o ambiente da sua região.

3. Construção do galinheiro: Construa ou adapte um galinheiro que ofereça abrigo adequado para as galinhas caipiras. O galinheiro deve ter áreas para dormir, ninhos para a postura dos ovos, poleiros para descanso e acesso a áreas ao ar livre.

4. Fornecimento de alimentação balanceada: Forneça uma dieta balanceada para as galinhas caipiras, composta por ração comercial de qualidade, além de vegetais frescos, grãos e acesso a insetos e vegetação ao ar livre para complementar a dieta.

5. Manutenção da higiene: Mantenha o galinheiro limpo e higienizado para garantir a saúde das galinhas e a qualidade dos ovos. Isso inclui a remoção regular de fezes, a troca de palha nos ninhos e a limpeza das áreas de alimentação e água.

6. Cuidados veterinários: Programe visitas regulares de um veterinário especializado em aves para verificar a saúde das galinhas, prevenir doenças e tratar quaisquer problemas de saúde que surjam.

7. Coleta e armazenamento dos ovos: Colete os ovos diariamente, preferencialmente pela manhã, para garantir sua frescura e qualidade. Armazene os ovos em um local fresco e seco, protegidos da luz solar direta e de mudanças bruscas de temperatura.

8. Comercialização dos ovos: Se desejar, você pode vender os ovos caipiras diretamente aos consumidores locais, em mercados ou feiras, ou até mesmo estabelecer parcerias com restaurantes, padarias ou lojas de produtos naturais.

9. Monitoramento e ajustes: Esteja atento ao desempenho das galinhas e à qualidade dos ovos. Faça ajustes na alimentação, no manejo ou nas condições do ambiente conforme necessário para otimizar a produção e a saúde das aves.

10. Cumprimento das regulamentações: Certifique-se de cumprir todas as regulamentações locais e nacionais relacionadas à produção e comercialização de ovos, incluindo questões sanitárias, de bem-estar animal e de rotulagem.

Senar-RS oferece curso na área
O Senar-RS tem em seu portfólio o curso Produção de Frangos e Ovos Caipiras. Com duração de 24 horas, tem como conteúdo programático desde a organização do ambiente de trabalho, limpeza e higiene; riscos ambientais e biológicos; sistemas de criação: frangos para corte e produção de ovos; acesso, localização dos galpões, orientação, dimensionamento e lotação, piquetes e pastagens; reservatório para água; principais raças e linhagens para corte e para ovos e sistema de criação; custos de produção e manejo da produção de ovos.

Conforme Andréia, o curso oferecido pelo Senar-RS é recomendado para os agricultores interessados em iniciar a criação de frangos e ovos caipiras. “Ele aborda uma ampla gama de tópicos, desde a seleção do local ideal para construir o aviário até questões como escolha das raças, manejo adequado, alimentação balanceada e identificação das principais doenças que podem afetar as aves.”

Ela destaca que, tanto agricultores experientes quanto aqueles que estão dando os primeiros passos na criação de aves caipiras podem se beneficiar significativamente da capacitação. Além disso, o curso do Senar-RS oferece uma oportunidade valiosa para os participantes aprenderem técnicas atualizadas e práticas relacionadas à criação de frangos e ovos caipiras. 

Através deste curso os agricultores têm acesso a conhecimentos essenciais que contribuem para o sucesso e a sustentabilidade de seus empreendimentos avícolas. “A troca de experiências entre os participantes também enriquece o aprendizado, possibilitando a construção de uma rede de apoio e cooperação entre os produtores rurais. Por isso, o curso do Senar-RS é uma ferramenta indispensável para quem deseja obter êxito na criação de aves caipiras”, ressalta.

Andréia reside em Cerro Largo, é técnica em Agropecuária, licenciada em Física e mestre no Ensino de Ciências e trabalha na Escola Estadual Técnica Guaramano ministrando a disciplina de Avicultura desde 2015. Instrutora do Senar-RS há um ano, está habilitada a ministrar os cursos Produção de Frangos e Ovos Caipiras, Básico de Plantas Medicinais, Condimentares e Aromáticas, Jardinagem e Floricultura - Produção de Flores Ornamentais, Corte e Vaso.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação

 


há 1 ano

Continuidade da empresa rural: após pesquisa, associada descobre que fator que mais contribui para a permanência do jovem é a convivência familiar

Continuidade da empresa rural: após pesquisa, associada descobre que fator que mais contribui para a permanência do jovem é a convivência familiar

O processo de continuidade familiar na empresa rural é muito importante para o ciclo de vida do negócio. E este assunto tem ganhado destaque no cenário nacional.

Inclusive, há uma diferenciação entre os termos sucessão e continuidade. “A palavra continuidade familiar tem ganhado destaque. Observou-se que a geração dos fundadores dos empreendimentos entende que sucessão equivale à substituição de um familiar pelo outro, e que dá entender que alguém precisa falecer para outro assumir seu lugar. Por isso o termo continuidade tem tido mais aceitação, porque entende-se que a propriedade vai continuar.”

O esclarecimento é da sucessora familiar da Agropecuária Zambiasi, Larissa Zambiasi, associada da Unitec. Ela destaca que, em seu Mestrado Profissional em Desenvolvimento Rural, buscando saber mais sobre os motivos que levam os jovens deixarem seus empreendimentos familiares, trabalhou com a hipótese de que se a propriedade rural pudesse oferecer um salário bom, maiores áreas de terra ou novos implementos os jovens permaneceriam.

“Porém, para minha surpresa, as hipóteses não foram comprovadas. Descobri que o fator que mais contribui para a permanência do jovem é a convivência com a família. Então esse é o grande desafio da continuidade da empresa familiar: trabalhar dia a dia com a família e manter uma boa convivência familiar”, define.

Após isso, ela conta que desenvolveu um projeto que visa contribuir para a sucessão familiar, intitulado Plano de Continuidade Familiar, que traz vários fatores que auxiliam na boa convivência familiar entre as diferentes gerações.

Conforme Larissa, não há uma receita de bolo para a continuidade familiar ou um modelo que possa ser aplicado em todos os empreendimentos familiares. Mas, por meio do Plano de Continuidade Familiar, pode-se facilitar o processo e contribuir para a boa convivência familiar.

“Hoje, para ter continuidade, não é suficiente que o empreendimento familiar tenha um ótimo rendimento, uma boa produtividade e alta lucratividade. É preciso ter um sucessor preparado para continuar o empreendimento nas próximas gerações. É isso que vai medir o sucesso do negócio através dos anos”, finaliza Larissa.

Além de sucessora familiar da Agropecuária Zambiasi, propriedade da família que trabalha com pecuária de leite, Larissa faz participações em eventos de cooperativas e sindicatos em vários estados brasileiros, como palestrante e painelista, e também atua como professora universitária no Cesurg com os cursos de Gestão de Cooperativas, Administração e Ciências Contábeis.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação