há 1 ano

Gestão rural possibilita tomada de decisões mais assertivas, visando a viabilidade econômica e a permanência digna do agricultor no campo

Gestão rural possibilita tomada de decisões mais assertivas, visando a viabilidade econômica e a permanência digna do agricultor no campo

A questão da gestão rural nas propriedades rurais nunca teve tanta importância como na atualidade. Com custos de produção cada vez mais altos, estreita-se a margem de lucro. Cada tomada de decisão tem importância e pode levar a propriedade ao fracasso, mas também é capaz de alavancar a sua capacidade econômica com a produção.

A declaração é da associada da Unitec Simone Tatsch Rowedder, residente em Santa Cruz do Sul. Ela, que é Engenheira Agrícola, Engenheira de Segurança do Trabalho, Especialista em Agronegócios e instrutora do Senar-RS, destaca que existe hoje uma deficiência enorme na gestão das propriedades, principalmente nas pequenas e médias, as quais totalizam 70% de produtores do Brasil. 

“Quando se fala em gestão para os produtores rurais, imaginam que é algo complexo e de difícil acompanhamento, mas, na verdade, podemos fazer o básico bem feito e ter ótimos resultados baseados em números da propriedade. Com um acompanhamento nos números das produções pode-se tomar decisões mais assertivas, visando a viabilidade econômica e a permanência digna do agricultor no campo”, afirma Simone, que também é produtora rural.

Habilitada a realizar cursos na área de gestão rural, Simone explica sobre cada uma das capacitações do Senar-RS que ministra, todas gratuitas ao participante.

O curso Gestão Rural - Básico apresenta características do setor rural, cadeias produtivas, fatores de produção, políticas agrícolas, meio ambiente, segurança do trabalho, sucessão familiar e custos de produção.  

Já o curso Gestão Rural - I transmite conhecimentos sobre custo de produção, gestão de pessoas, meio ambiente, organização e controles.

A profissional também está habilitada para ministrar o curso Aplicação Correta e Segura de Defensivos Agrícolas - NR-31, que trata da interpretação de bulas de defensivos agrícolas, identificação de riscos, uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), condições climáticas e pontas de bicos para aplicação, primeiros socorros e procedimentos em caso de intoxicação, regulagem e calibração de pulverizador.

Além disso, Simone ministra programas do Senar-RS. Um deles é o Programa Mulheres em Campo, que tem cinco módulos, com encontros semanais em que são abordados assuntos como agronegócio brasileiro, diagnóstico da propriedade, empreendedorismo, indicadores econômicos, viabilidade econômica, negociação, valores pessoais, ética, motivação, conflitos e planejamento pessoal.

E o Programa Negócio Certo Rural, que conta com cinco encontros semanais em sala de aula, uma consultoria em sala de aula e uma consultoria na propriedade. Nele, os assuntos abordados são diagnóstico da propriedade, identificação, descrição e viabilidade do negócio, organização, administração e relacionamento do negócio com o mercado.

Segundo Simone, com os cursos e programas que abordam a questão da gestão na propriedade rural é possível desmistificar a complexidade do assunto, trazendo o conteúdo de forma leve e de fácil entendimento.

“Com ferramentas simples e aplicáveis às rotinas da produção rural conseguimos fazer um diagnóstico da propriedade e levantar os fatores produtivos viáveis e não viáveis. Desta forma, o produtor consegue fazer a tomada de decisão com base em números de sua propriedade”, finaliza.

Interessados em participar dos cursos devem procurar o Sindicato Rural de seu município ou região.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 1 ano

Cooperativa Santa Clara mantém convênio com a Unitec há mais de 20 anos

Cooperativa Santa Clara mantém convênio com a Unitec há mais de 20 anos

Uma parceria sólida e próspera. Assim pode-se definir o convênio que a Unitec tem com a Cooperativa Santa Clara há mais de 20 anos. Atualmente, são 24 associados - 13 médicos veterinários e 11 inseminadores - prestando serviços de atendimento veterinário e inseminação artificial à cooperativa de Carlos Barbosa.

Para celebrar esta importante parceria de trabalho, dirigentes da Unitec estiveram na sede da Cooperativa Santa Clara, em Carlos Barbosa, no último dia 26. O presidente, Fábio José Turra; o primeiro secretário, José Álvaro Pacheco; o segundo secretário, Luiz Marcos Thomas; e a integrante do Conselho de Administração, Izabel Cristina Dalemolle, reuniram-se com o presidente da Santa Clara, Gelsi Belmiro Thums; com o gerente do Departamento de Política Leiteira da cooperativa, Felipe Soares de Souza; com a assistente administrativa Andreia Guerra Rodrigues e com alguns associados da Unitec.

Segundo Turra, a tradicional visita teve como objetivo fortalecer o relacionamento com os associados e com a Cooperativa Santa Clara, celebrando o importante convênio de prestação de serviços entre as duas cooperativas.

Conforme Andreia, os prestadores de serviço associados da Unitec atendem, em mais de cem municípios, em torno de 2.400 produtores. Felipe destaca o trabalho entre duas cooperativas, em que os princípios do cooperativismo permeiam as duas instituições.

“Isso faz uma grande diferença quando o associado da Unitec vai atender o nosso associado, pois o cuidado com o produtor e o profissionalismo com que prestam o trabalho são fundamentais. Temos segurança quando trabalhamos com associados da Unitec porque eles vêm com capacitação técnica e com a responsabilidade do serviço”, destaca Felipe.

Ele acrescenta que a parceria com a Unitec é duradoura e traz segurança para sua continuidade. “A Unitec tem um trabalho transparente, com proximidade com o associado, e nós na Cooperativa Santa Clara também trabalhamos assim. Por isso, esta parceria só tende a crescer e perdurar.”

Associados atuam no melhoramento genético de bovinos de leite
O técnico em inseminação artificial Alexandre Althaus é um dos associados da Unitec que presta serviços à Cooperativa Santa Clara desde o início do convênio.

Ele, que reside em Carlos Barbosa e integra a Unitec há quase duas décadas, conta que sua área de atuação compreende os municípios de Carlos Barbosa, Garibaldi, Barão, Salvador do Sul, São Vendelino, Farroupilha, Bento Gonçalves e Pinto Bandeira.

Jair Antônio Bervian, também inseminador artificial e associado da Unitec há 20 anos, reside em Tupandi e afirma que sempre prioriza condições para não deixar de atender os produtores, investindo em veículo reserva, equipamentos adequados e disponibilidade para atender no horário mais adequado, e sua área de atuação abrange atualmente 26 municípios das regiões do Vale do Caí, Vale dos Sinos e Serra.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação

 


há 1 ano

Queijo: símbolo de tradição e desenvolvimento

Queijo: símbolo de tradição e desenvolvimento

De diversos tipos, sabores e aromas, com diferentes texturas, os queijos podem ser feitos a partir do leite de vaca, cabra, ovelha, búfala e outros mamíferos. Utilizando-se de diferentes teores de gordura, adição de aromatizantes, como ervas e outras especiarias, e de tempo de maturação do queijo, que transformam a aparência e garantem um sabor ainda mais especial, o queijo tem um dia para chamar de seu: no dia 20 de janeiro é celebrado o Dia Mundial do Queijo.

Produto milenar que conserva o leite, o queijo é consumido puro ou como ingrediente de pratos diversos, deixando qualquer refeição mais saborosa. A primeira menção sobre queijos foi feita pelos Sumérios há mais de 3 mil anos Antes de Cristo. Mas foram os romanos que os transformaram em delícias gastronômicas e ajudaram na sua difusão.

Conta a lenda que este alimento antigo teria sido obtido acidentalmente por um mercador árabe que, ao sair para cavalgar por uma região montanhosa, sobre o sol escaldante, levou uma bolsa cheia de leite de cabra para matar a sede. Depois de um dia inteiro de galopes, o árabe, com sede, pegou seu cantil e deparou-se com uma grande surpresa: o leite havia se separado em duas partes - um líquido fino e esbranquiçado, o soro, e uma porção sólida, o queijo.

A transformação se deu em razão do calor do sol, ao galope do cavalo e ao material do cantil, uma bolsa feita de estômago de carneiro que ainda continha o coalho, substância que coagula o leite.

Queijos muçarela, prato e requeijão são os favoritos dos consumidores, representando 70% do consumo no Brasil
Conforme informações da Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (ABIQ), os queijos mais consumidos no país são o muçarela, prato e requeijão, minas frescal, minas padrão, parmesão (forma e ralado), queijo fundido fatiado (como o cheddar) e provolone. O favoritismo se concentra nos três primeiros: muçarela, prato e requeijão, que representam 70% do consumo no Brasil, segundo a ABIQ, e a região Sudeste se destaca com o maior nível de consumo (2,8 kg/hab/ano), seguida pela região Sul (2,6 kg/hab/ano).

Prevê-se que o consumo global per capita aumente 1,4% por ano até 2030, atingindo 6,5 kg por pessoa. Os países com o maior consumo de queijo per capita em 2021 foram a França (26,3 kg), a Islândia (25,9 kg) e a Finlândia (25,8 kg). 

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em 2021 foram produzidas mais de 22 milhões de toneladas de queijo em todo o mundo. A União Europeia foi o principal produtor mundial de queijo, com um volume de produção de cerca de 10 milhões de toneladas. O Brasil também tem lugar de destaque quando o assunto é produção de queijo, com uma produção anual que supera 1,5 milhão de toneladas.

Não existem dados exatos sobre o número de pessoas empregadas na produção de queijo a nível mundial, mas estima-se que o setor dos lacticínios no seu conjunto empregue mais de 240 milhões de pessoas, incluindo produtores, transformadores e comerciantes. A maioria destes empregos está concentrada nos países em desenvolvimento, onde o leite e os produtos lácteos são uma importante fonte de rendimento e de segurança alimentar para milhões de famílias rurais.

Senar-RS conta com curso de fabricação de queijos
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RS) conta com um curso de fabricação de queijos, gratuito, com duração de 32 horas. Conforme a associada da Unitec Izabel Cristina Dalemolle, que é instrutora do Senar-RS e está credenciada a ministrar esta capacitação desde 2017, o participante aprende, neste curso, sobre a composição do leite, os cuidados básicos para sua obtenção, os requisitos necessários com a higiene e as etapas para o processamento de queijos tipo minas frescal, minas padrão, prato, muçarela e ricota.

A produção de queijos artesanais tem crescido consideravelmente nos últimos anos, com pequenos produtores e queijarias artesanais ganhando destaque, o que tem desempenhado um papel significativo na economia e cultura tanto do Brasil quanto do mundo, com destaque para a preservação da tradição, a geração de empregos e renda, e qualidade e sabor únicos.

Izabel destaca que o queijo industrial é diferente do artesanal pelo fato de ser produzido em grande escala, utilizando milhares de litros de leite por ano para que possa ser fabricado. Por conta disso, o queijo industrial acaba perdendo um pouco do cuidado especial dado aos queijos artesanais.

“Observamos o crescimento da demanda por queijos finos ou especiais que por suas características, refere-se a algo de qualidade superior, de bom gosto ou requintado. São os queijos com fungos brancos ou azuis, com ou sem olhaduras, defumados ou temperados, frescos ou maturados, industriais ou artesanais. Estes queijos são uma oportunidade para produção nas agroindústrias que conseguem agregar valor, pois estamos acompanhando o aumento do consumo destes tipos de queijos com adição de especiarias e ervas finas, com recheio de geleias de frutas, doce de leite e embutidos ou até defumados”, conta a instrutora do Senar-RS.

Conforme ela, produzir queijo com qualidade envolve uma série de etapas e cuidados, desde a seleção dos ingredientes até o processo de maturação, tais como cuidados na ordenha, coagulação adequada, corte e mistura da coalhada, controle de temperatura, prensagem adequada, salga com precisão, ambiente de maturação, viragem regular, higiene e limpeza. “É importante estar aberto a experimentação e aperfeiçoamento, prestando atenção aos detalhes para o aprimoramento da qualidade do queijo produzido”, finaliza Izabel.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 1 ano

Associada da Unitec palestra sobre os benefícios da nanotecnologia na proteção pós-ordenha

Associada da Unitec palestra sobre os benefícios da nanotecnologia na proteção pós-ordenha

Os benefícios da nanotecnologia na proteção pós-ordenha foi o tema de palestra proferida pela médica veterinária Rosecler Lang, associada da Unitec. O evento, realizado em Roque Gonzales no último dia 11, reuniu produtores de leite, técnicos e profissionais da área.

Rosecler explica que dentre os benefícios proporcionados pela nanotecnologia na proteção pós-ordenha estão o tratamento e prevenção de mastite (líquido para imersão pós ordenha); a aplicação do pós-dipping; não há carência, pois fica agindo no intervalo das ordenhas; o uso, de acordo com o prescrito, apresentou redução no número de células somáticas.

Nesta linha, a bionanotecnologia, que combina a biotecnologia e a nanotecnologia, e a síntese verde surgem da necessidade e importância ambiental, no fundamento da relação biotecnologia e nanotecnologia com a área ambiental.

No evento também foi realizado o lançamento do Cikav Pós-Dipping, que é um novo conceito de produto que combina nanopartículas de prata com o extrato natural da curcumina. “O Cikav Pós-Dipping atua na prevenção de mastite, possui ação antimicrobiana e antisséptico, a partir da bioprata com curcumina”, explica Rosecler.

Segundo ela, este produto foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) e é inovador, pois é o único do país a obter nanopartículas em grande escala e, principalmente, a partir da síntese verde.

“Todos os nanomateriais são obtidos a partir de extratos naturais, como a curcumina, com alto potencial antioxidante, antimicrobiano, anticancerígeno e anti-inflamatório. Possui propriedades desinfetantes para um amplo espectro de bactérias, fungos filamentosos, leveduras e vírus, combatendo, inclusive, diversas bactérias resistentes”, acrescenta a profissional. 

Conforme a associada da Unitec, síntese verde ou síntese biogênica ou biológica se refere a agentes redutores são extratos vegetais; que também são responsáveis pelo revestimento da superfície das nanopartículas obtidas, aumentando sua estabilidade e evitando sua aglomeração.

“A síntese verde é uma opção econômica e ecologicamente viável, simples, de baixo custo, sustentável e pode ser realizada sob temperatura e pressão ambientes, sem uso de agentes estabilizantes externos. O resultado é um produto altamente eficiente, inovador, seguro, sem nenhum componente tóxico e com eficiência comprovada contra as principais bactérias, fungos e vírus”, finaliza Rosecler.

O evento ocorreu em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Roque Gonzales, prefeitura de Roque Gonzales e empresa BNTECLAB.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 1 ano

Cuidados com bezerras e novilhas determinam as futuras vacas leiteiras, destaca associada da Unitec

Cuidados com bezerras e novilhas determinam as futuras vacas leiteiras, destaca associada da Unitec

Animais leiteiros exigem atenção, paciência, carinho e muita higiene. As futuras vacas dependem de como se criam as bezerras e novilhas nos primeiros meses de vida, afinal, elas serão as produtoras de leite. A criação destes animais constitui uma das fases mais importantes para se obter vacas de qualidade, responsáveis pela resposta produtiva do rebanho.

A informação é da médica veterinária e especialista em bovinocultura de leite Fernanda Raquel Zalamena, associada da Unitec. Ela, que reside em Tuparendi, atua no Senar-RS no programa ATeG e presta serviço para a Cotrirosa.

Fernanda conta que começou a focar na criação de bezerras por notar a carência de informações neste segmento. “Os produtores focam nas vacas em lactação e acabam esquecendo que as bezerras são o futuro da propriedade. Mas não se trata da bezerra em si, mas sim de todo o processo da vaca gestante, que inicia quando a vaca é confirmada prenhe, então há todo um empenho para que ela tenha o máximo de conforto possível e uma dieta que a mantenha saudável”, destaca a profissional.

A associada ressalta que para a secagem recomenda-se um tratamento específico de acordo com o agente encontrado na cultura bactéria do leite, usa-se selante e tenta-se oferecer o máximo de conforto para a vaca

“Logo após o nascimento da bezerra, é recomendada a cura do umbigo com iodo a 10% e também a colostragem da bezerra. Hoje já temos aparelhos práticos para medir a qualidade do colostro, garantindo que a bezerra beba o alimento mais importante da vida dela de alta qualidade. Trabalhando com muito cuidado e atenção até os 60 dias de vida dela, que é a fase mais desafiadora para uma bezerra”, acrescenta Fernanda.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação