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De uma rotina mensal de trabalho com treinamentos e consultorias individuais nas propriedades, em ampla região no Noroeste gaúcho, o médico veterinário Valmor da Silva Rubin, sócio-fundador da Unitec, viu o expediente mudar bastante desde o mês de março, com a chegada da pandemia.

“A mudança foi muito grande. Repentinamente, a partir de 15 de março, todos os eventos do ano já agendados estavam cancelados (90% do trabalho) e sem previsão de retorno. Então, fazer como? Muitas ideias surgiram com a necessidade forte de se reinventar, pensar além das ‘caixinhas’ e visualizar possíveis demandas de trabalho sem estar presente fisicamente tornou-se a estratégia mais aplicável para o momento”, relembra Rubin.

Foi então que o veterinário resolveu apostar na oferta de cursos à distância na plataforma de cursos da Unitec. “Assim, foi possível aproveitar os momentos de distanciamento impostos pela pandemia, que além de poder atingir um público amplo e sem fronteiras, trazia a possibilidade de, a princípio, manter as perspectivas financeiras”, explica.

Hoje, Rubin ministra, à distância, o curso ‘Controle de carrapatos e tristeza parasitária bovina’, na área de bovinocultura de leite, que objetiva transmitir aos alunos como controlar os dois maiores problemas sanitários dos bovinos de leite e corte: a infestação por carrapatos e a tristeza parasitária bovina.

Ele conta que não tinha experiência na área de capacitações à distância; tudo era novo e precisou ser aprendido. “Com o apoio, incentivo e auxílio da minha família, tudo foi feito. Em casa, organizamos um pequeno estúdio para as filmagens observando a luz, o som, a melhor imagem, maquiagem, edição de vídeo, revisão, dentre outros, e também contando com o apoio da Unitec. Minha gratidão e agradecimento a todos que contribuíram para que fosse possível a realização desta nova forma de trabalho.”

Rubin é especialista em Produção de Leite Universidade Mc Gill - Canadá, pós-graduado em Ciência e Tecnologia dos Alimentos e especialista em Administração Rural. Já atuou com clínica de grandes animais e produção leiteira e é instrutor do Senar-RS desde 1997 na área de Bovinocultura de Leite, Gestão Rural, Empreendedorismo e Gestão de Pessoas. Atua também como consultor técnico em Bovinocultura de Leite, Gestão Rural, Empreendedorismo e responsável técnico de agroindústrias.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação

De 7 a 11 de dezembro será realizado o 1° Workshop 'A revolução do pós-colheita de grãos 5.0'. O evento é on-line, ao vivo e gratuito e objetiva transmitir aos participantes uma verdadeira revolução no conhecimento sobre pós-colheita de grãos, com especialistas da área.

O evento é promovido e coordenado pelo engenheiro agrônomo César Moutinho, coach do pós-colheita de grãos e associado da Unitec, e contará com diversos palestrantes. Paulo Nardon, fundador e idealizador do Senhores do Agronegócio, será mediador das palestras.

As palestras iniciam às 20 horas e, no dia 7, a palestra é sobre perdas na armazenagem de grãos (ventilação e Iluminação), com Werner Uhlmann, da Cycloar - QualyGran.

No dia 8, armazenagem de precisão e termometria será o tema do encontro, com Ronaldo Sommer, da Widitec - QualyAgro. Na quarta-feira, dia 9, Felipe Fagundes, da Altech do Brasil, falará sobre o uso da tecnologia de antifúngico para redução de perdas na armazenagem de grãos.

No dia 10 o tema é sobre manejo integrado de grãos, com tratamento de inseticidas líquidos; expurgo com recirculação e terra diatomácea, com Lincoln Hiroshi, da VetQuimica. E no dia 11, silos e qualidade dos grãos, segurança estrutural e segurança operacional será abordado por André Windmöller, da Comil - Silos e Secadores.

Na segunda-feira, dia 14 de dezembro, às 20 horas, haverá uma live com Moutinho para sanar dúvidas sobre os assuntos do workshop, com sorteio de brindes e abertura das inscrições para o curso on-line de pós-colheita de grãos 5.0.

As inscrições podem ser feitas pelo endereço site cesarmoutinho.com.br/inscricao-workshop.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação

O quinto encontro do grupo de associados da Cooperativa de Trabalho dos Técnicos do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unitec) foi realizado nesta semana, no dia 1º.

De forma virtual, os cooperados estavam se encontrando semanalmente para construirem novas ações para a cooperativa, definindo o planejamento estratégico da cooperativa.

A associada Grasiela Ceccon Rambo, que conduziu a reunião, relembrou as novas missão e visão da Unitec, construídas no encontro anterior, e colocou em análise e debate as ideias de novos projetos para a Unitec, criadas pelos associados.

De forma colaborativa, os associados foram apresentando as propostas. Os projetos de inovação são: projeto interno para os profissionais, projeto drones, projeto faculdade e projetos de soluções em parceria.

A partir disso, os grupos irão se reunir de forma individual para o desenvolvimento de cada projeto.

As ações do planejamento estratégico serão apresentadas ao quadro social no próximo dia 11, quando a cooperativa realizará, de forma virtual, a festiva de fim de ano.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Imagem: Divulgação

Como ter uma alimentação mais saudável, da teoria à prática. Esta é a proposta do curso ‘Peso saudável alimentando-se bem’, lançado pela Cooperativa de Trabalho dos Técnicos do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unitec), de Três de Maio.

Ministrado pela associada Veridiana Marx - especialista em Nutrição Clínica e pós-graduada em Gastronomia Aplicada à Nutrição -, o treinamento é destinado às produtoras, empresárias, autônomas e demais interessadas.

É composto de parte teórica, que aborda como equilibrar a alimentação para ter mais saúde, entendendo o limiar pessoal de gordura, doenças da atualidade e síndrome metabólica, ansiedade e compulsão alimentar, além de técnicas de mudança de comportamento, identificando desejo de fome real. Também conta com práticas gastronômicas saudáveis.

O curso tem carga horária de oito horas e é presencial. Interessados em participar podem contatar a Unitec pelo telefone/WhatsApp (55) 3535-2052 ou pelo e-mail [email protected].
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação

                                Por Ari Luiz Benedetti, engenheiro agrônomo associado da Unitec

A safra do plantio de milho 2020/2021, com a incidência da estiagem (La Niña), sofreu grandes perdas com a cultura pela baixa produção de massa e grãos devido a carência de chuvas regulares em praticamente todo o do Rio grande do Sul.

A escassez de chuvas atingiu todo o plantio da primeira safra, com lavouras de milho de baixo porte, poucas espigas e baixíssima produtividade de massa por hectare. Segundo previsões meteorológicas, haverá regularidade de chuvas a partir de dezembro, favorecendo o plantio da safrinha, que pode ocorrer nos meses de dezembro até a primeira quinzena de fevereiro, ou podendo se estender um pouco mais tarde (fim de fevereiro) nas áreas com cultivo de soja com variedades superprecoces.

A ensilagem de um material com baixo teor de açúcar compromete a fermentação e a conservação, necessitando a adição de produtos no momento em que for realizada a operação de corte ou após o descarrecamento do material, visando acelerar e potencializar a fermentação. Lembrando que a silagem de qualquer forrageira se conserva pela baixa acidez, oriunda da fermentação do açúcar disponível na massa verde ensilada pelas bactérias especificas.

A produção de ácidos depende da quantidade de açúcar disponível e a velocidade de fermentação, que ocorre na primeira semana, e também é influenciada pela população de bactérias existente. Para esta situação de milho de baixa qualidade, recomenda-se a adição:

- de 0,7 a 1% de açúcares na proporção de matéria seca ensilada. Isto representa de 2 a 3 quilos de açúcar por tonelada de massa verde, a ser aplicada a cada camada de 20 cm em semeadura a seco ou calda (50% açúcar + 50% de água) adicionando com regador;

- inoculantes contendo bactérias específicas (Lactobacillus pantarum e Estreptococos faecium) na dosagem recomendada pelo fabricante, visando acelerar o processo de fermentação e conservação do material ensilado. O inoculante pode ser aplicado durante o corte com instalação de dosador no trator/ensiladeira ou pulverizando a cada camada de silagem descarregada no silo.

Apenas a aplicação de inoculantes é insuficiente, sendo que o açúcar é indispensável neste processo. Este tratamento melhora a fermentação e produção de ácidos (láctico, acético e butírico) responsáveis pela conservação, elevação da energia, melhoria da palatabilidade e estabilidade do material, evitando-se perdas por deterioração.

O processo de fermentação, que ocorre em duas semanas, necessita de condições ideais de armazenamento, além dos aditivos citados, como o corte deve ocorrer com ensiladeiras com facas bem afiadas e conta facas ajustadas, compactação eficiente e boa vedação das lonas com camada de terra em toda a superfície ou pelo menos uma camalhão de terra na transversal do silo a cada 1,6 a 2 metros para evitar a entrada de ar em toda a extensão do silo após abertura da lona.