há 2 anos

Lavouras acometidas pela cigarrinha do milho precisam de manejo adequado, alerta associado da Unitec

Lavouras acometidas pela cigarrinha do milho precisam de manejo adequado, alerta associado da Unitec

Nas últimas semanas, os produtores de milho começaram a identificar a presença da cigarrinha do milho nas lavouras gaúchas. As folhas avermelhadas, ou com raiados finos, indicam enfezamentos causados por bactérias disseminadas pelo inseto sugador.

De acordo com o técnico em agropecuária Samuel Göttems Donatti, associado da Unitec, a cigarrinha do milho é um inseto-vetor de patógenos, que não causa danos expressivos diretamente, mas sim de forma indireta. “Os prejuízos causados pelo inseto ocorrem através da transmissão de viroses, afetando a planta no seu desenvolvimento, tamanho, tamanho de espigas e sistema radicular, levando ao secamento e até à morte”, destaca.

O profissional explica que os principais sintomas de ataque de cigarrinha do milho aparecem na fase reprodutiva das plantas, sendo comum manchas avermelhadas ou pálidas, presença de estrias nas folhas, redução de entrenós, espigamento múltiplo e redução do volume radicular.

“O controle pode ser feito na dessecação pré-plantio e pós-plantio, tanto com produtos biológicos quanto produtos químicos nos estágios iniciais da planta (V1 ou V2) e uma segunda aplicação em V3 e V4, e, se necessário, nos estágios V6 a V8 à base de inseticida, fazendo com que reduza a incidência”, afirma Samuel.

O associado da Unitec enfatiza que as lavouras acometidas pela cigarrinha do milho precisam do manejo adequado para que tenham uma boa produção e também para que não acabe inflacionando o produto no mercado e refletindo no consumidor final.

Samuel reside em Três de Maio e é acadêmico de Agronomia. Se associou recentemente na Unitec e realiza projetos de custeio, investimentos e agropecuários em toda a Região Noroeste.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação


há 2 anos

‘Só tenho a agradecer à Unitec pelas oportunidades e conquistas’, reconhece sócio-fundador

‘Só tenho a agradecer à Unitec pelas oportunidades e conquistas’, reconhece sócio-fundador

Muitas são as histórias e lembranças desde que a Unitec foi criada, há 26 anos, assim como os associados que ajudaram a construir a cooperativa, os parceiros de trabalho e os clientes.

Os 28 sócios-fundadores, sem dúvidas, foram os precursores desta trajetória, fundamentais na consolidação da cooperativa no mercado de serviços e referência no cooperativismo no Estado e também fora dele.

Atualmente, 12 fundadores permanecem no quadro social, prestando serviços. Um deles é o técnico em inseminação Pedro Paulo Klein, natural e residente em Horizontina. Ele recorda que, no início da Unitec, a insegurança com o novo foi marcante.

“O desafio era grande no início, porque não sabíamos como iam acontecer as coisas. Mas, graças a Deus e também pela turma que conduziu a cooperativa, deu tudo certo e estamos aí até hoje. A equipe na época da formação da Unitec foi excelente, e assim os demais que sucederam as gestões, o que fez com que seguíssemos e pudéssemos chegar à comemoração dos 26 anos”, relata.

Sobre o sentimento de pertencer à Unitec e estar na ativa até hoje, Klein é enfático: “Só tenho a agradecer pelas oportunidades e conquistas. Com esforço próprio e com o apoio da cooperativa, crescemos e garantimos credibilidade. Então, é uma satisfação fazer parte desta família”, finaliza.

Hoje, o foco do trabalho de Klein consiste na inseminação artificial de bovinos, com atuação em Horizontina, Doutor Maurício Cardoso e arredores de Três de Maio. Ele também realiza inseminação artificial de suínos, vacinação contra brucelose e castração de bovinos.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação


há 2 anos

Expo Terneira lança programação

Expo Terneira lança programação

Na segunda-feira, 15 de agosto, a Expo Terneira 2022 lançou sua programação na Tribuna Livre da Sessão do Legislativo. A feira será realizada de 21 a 25 de setembro no Parque de Exposições Germano Dockhorn, de Três de Maio, e terá entrada gratuita.

Vários eventos estão agendados, como shows artísticos e culturais, reuniões, seminários, festivais e dia de campo. O anúncio foi feito pelo presidente da feira, Leonardo Rustick, e pelo coordenador da Comissão de Shows e Eventos, Leandro Maehler.

A Unitec é uma das apoiadoras da Expo Terneira 2022 e tem a diretora primeira secretária da cooperativa, Izabel Cristina Dalemolle, na Comissão do Agronegócio. Ela destaca o Dia de Campo, organizado pela Comissão do Agronegócio, que está programado para o dia 21 de setembro, a partir das 13h30min, no Espaço Agro.

“As empresas do ramo do agronegócio - Agrosol, Tarumã, Mais Agronegócios e Rural Mais -, Setrem e Emater/RS-Ascar, promoverão este evento, sendo que na área de cada empresa haverá uma estação, totalizando seis estações. Em cada uma delas será abordado algum assunto voltado ao desenvolvimento de tecnologias que objetivam o aumento da produtividade nas lavouras. Nossa expectativa é muito boa, visto que marca a retomada dos eventos presenciais”, afirma.

A Expo Terneira 2022 é realizada pela Prefeitura de Três de Maio, Funcap e ACI/Sindilojas, e organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Três de Maio e São José do Inhacorá, Sicredi e Certhil. Conta com o apoio da Câmara de Vereadores de Três de Maio, Setrem, Unitec, Sindicato Rural de Três de Maio, Farsul, Emater/RS-Ascar, Sebrae, Sescoop-RS, Sindilojas, Senar-RS, e governos estadual e federal.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação


há 2 anos

Saneamento rural está diretamente relacionado à qualidade de vida das comunidades

Saneamento rural está diretamente relacionado à qualidade de vida das comunidades

Legislação sobre saneamento rural básico e informações sobre captação, proteção e armazenamento da água no meio rural. Estes são alguns dos assuntos abordados no curso ‘Saneamento Rural Básico’, do Senar-RS, ministrado pelo técnico em agropecuária Neuri Nardi.

Associado da Unitec, Nardi explica que o saneamento rural está diretamente relacionado à qualidade de vida das comunidades, assim como o acesso à alimentação saudável, moradia digna e boas condições de trabalho.

“No meio rural, a busca por essa abrangência também é cada vez maior, até porque o incentivo à permanência das famílias no campo vem sendo bastante difundido por entidades, sindicatos rurais e cooperativas. E graças às iniciativas como essas, projetos têm contemplado famílias de modo a garantir, por exemplo, com água de qualidade nas torneiras”, complementa.

Conforme Nardi, o curso é bastante abrangente e trata sobre diversos assuntos, como disposição adequada dos efluentes domésticos e sanitários; identificação, classificação e separação do lixo; compostagem; lixo químico: descarte e tríplice lavagem das embalagens; controle de vetores: mosquitos, baratas, barbeiro, moscas, borrachudos, mosquitos da dengue, ratos; prevenção de intoxicações domésticas e cuidados básicos com a moradia.

“Tratam-se de questões de saúde física, social e qualidade de vida. Um dos tópicos abordados é a alimentação saudável, que inclui a qualidade da água, e o tratamento dos efluentes domésticos e sanitários, proteções das fontes de captação de água, e limpeza e proteção de caixas d'agua. Vale ressaltar que, tendo em vista o grande número de doenças que podem ser transmitidas por meio da água, esses cursos são de relevância para a saúde pública de modo geral também por abordarem sobre a destinação de lixo, compostagem de resíduos orgânicos e descarte de embalagens de agrotóxicos vazias.”

Para Nardi, capacitar as comunidades sobre o tema do saneamento rural básico é um trabalho conjunto. Além do interesse e da boa vontade dos participantes, é fundamental a parceria entre prefeituras, por meio das Secretarias de Agricultura e de Saúde.

Associado da Unitec há 12 anos, o profissional também atuou na prefeitura de Planalto, sua terra natal, por 25 anos como técnico e 12 anos como Secretário de Agricultura. No Senar-RS, é da segunda turma de instrutores e iniciou ministrando cursos da área de bovinocultura de leite, passando para saneamento rural básico e agora também está habilitado para curso de jardinagem. Nardi também é técnico em agroindústria e técnico em contabilidade.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação


há 2 anos

‘É gratificante poder acompanhar esta história porque eu vivo a Unitec profissionalmente desde o início’, enfatiza sócio-fundador

‘É gratificante poder acompanhar esta história porque eu vivo a Unitec profissionalmente desde o início’, enfatiza sócio-fundador

O médico veterinário Paulo Renato Prauchner, um dos pioneiros na área em Três de Maio e região, integra o grupo de sócios-fundadores da Unitec e segue atuante até hoje. Natural de Ajuricaba, estudou em Santa Maria e veio a Três de Maio para realizar o estágio da graduação na Cotrimaio. Foi contratado e de 1983 a 1996 fez parte da área técnica da cooperativa. “A minha primeira experiência profissional foi na Cotrimaio, onde aprendi muito. Fazia campo, clínica, fomento, nutrição animal e assistência técnica ao produtor associado da cooperativa”, relembra.

Após mais de 12 anos de trabalho, chegava a hora de ingressar em um novo desafio: em meio a uma crise na cooperativa, Prauchner e mais 27 profissionais oriundos da Cotrimaio formavam a Unitec. “Surgiu a ideia de formar uma empresa para continuarmos prestando assistência técnica. Foi um desafio. Eu aceitei porque já começava a pensar em ser autônomo. Entre ser uma empresa e uma cooperativa de trabalho, o viés cooperativista foi mais forte, afinal, vivíamos isso dentro da Cotrimaio”, conta.

No início, o desafio do trabalho autônomo
O profissional revela que, inicialmente, a maior preocupação era sobre a forma com que iriam encarar o fato de ‘fazerem’ o salário. “Até pensava: será que vai dar certo? Mas também avaliávamos que se estávamos trabalhando em uma empresa que nos pagava um determinado salário era porque estávamos ‘nos pagando’ dentro dela. Logo, se nos pagávamos, também poderíamos produzir para nos manter como autônomos. O quanto iríamos ‘ganhar’ também era uma dúvida. O assalariado sabe quando irá receber no fim do mês, mas nós iríamos precisar produzir este salário.”

Ao mesmo tempo, ele diz que a vantagem que via no novo modelo de trabalho, inédito na época na região, era o desafio do profissional a ir em busca do trabalho. “Isso foi desafiante, mas não bem assimilado por todos, tanto que algum tempo depois alguns associados não permaneceram no quadro social. No geral, o jovem profissional saía da universidade pensando em arrumar um emprego e receber o que o conselho definia dentro da profissão.”

O tempo foi passando e as empresas começavam a abrir interesse em contratar os serviços terceirizados, tendo como benefícios menos burocracia e menos encargos sociais. “A partir daí só crescemos. E hoje somos uma cooperativa forte com 170 associados”, complementa Prauchner.

O médico veterinário fez parte da diretoria vários anos e destaca que uma das decisões mais marcantes foi que, no segundo ano da cooperativa, abriu-se o leque para outros conselhos regionais de profissionais, além do agronegócio, e isso foi o boom da Unitec. “Assim, conseguimos trazer diversas profissões, o que nos impulsionou muito e ajudou a manter a cooperativa.”

Gestão enxuta e investimento nos associados
Segundo o sócio-fundador, desde o início da formação da Unitec, o grupo pensou em uma gestão enxuta, investindo nos associados, com treinamentos e equipamentos, e não em bens, pois o associado é prioridade. “Tanto é que os associados têm acesso a financiamentos. Ou seja, a cooperativa reinveste neles.”

Prauchner enfatiza que um dos diferenciais da Unitec é que os profissionais associados são qualificados e atualizados, com ótima capacidade técnica. Além disso, as secretárias são muito atenciosas, competentes na resolução de tudo que envolve a parte burocrática da cooperativa.

“Viemos de um sistema cooperativo e apostamos em uma cooperativa de trabalho que até hoje está dando certo. Que venham mais associados para manterem este patrimônio. Aos que estão chegando ao nosso time, peço que mantenham este espírito cooperativista, que é bastante interessante. Ao invés de cada um gritar de um lado, vamos gritar juntos. E aos interessados em participar do quadro social, convido a conhecerem e integrarem o grupo, pois a cooperativa está sempre aberta”, explica.

Prauchner prestou serviço para a Cotrimaio, via Unitec, por 15 anos, na área de fomento, assistência técnica e atendimento clínico aos produtores rurais associados. A partir de 2000, passou a se dedicar exclusivamente ao Senar-RS.

Aliás, ele é um dos instrutores do Senar-RS que há mais tempo está ativo - desde 1994 -, juntamente com outros colegas da Unitec. Atualmente, a entidade é a principal cliente dele, pois atua em todos os módulos dos cursos na área de bovinocultura de leite e inseminação artificial da Região das Missões até o Médio Alto Uruguai, na região de Frederico Westphalen.

Ao analisar a trajetória profissional dentro da Unitec, o médico veterinário que a Unitec só lhe fez bem. “Para mim, é gratificante poder acompanhar esta história porque eu vivo a Unitec profissionalmente desde o início. É a minha segunda casa! Não me arrependo da decisão tomada há 26 anos, assim como não consigo me imaginar sendo empregado hoje. Esta liberdade que ser autônomo dá conta com vantagens. Só tenho a agradecer a todos os colegas da Unitec por manterem este espirito do associativismo e o coleguismo no trabalho.”

O profissional acrescenta que ainda tem muito chão pela frente. “A ideia é não parar. O trabalho satisfaz e nos traz jovialidade. É satisfatório ter a sensação de dever cumprido. Alunos meus hoje são meus colegas de Unitec, assim como produtores que me contam que aplicam na propriedade o que aprenderam nos meus cursos. Ensinar alguém, transmitir informação, e depois saber que isso fez a diferença na vida das pessoas, é recompensador. É o melhor resultado dentro da profissão”, finaliza Prauchner.
 

Texto e foto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999