há 3 anos

A importância da genética na produção de leite

A importância da genética na produção de leite

Qual a verdadeira importância da genética na produção leiteira atualmente? Para responder esta pergunta, o médico veterinário Marcos Souza de Freitas, associado da Unitec, destaca que é fundamental relembrar os quatro pilares da produção: alimentação, manejo, sanidade e genética.

“Para sustentar a produção, entendemos que os quatro pilares são importes. Todos com seus graus de importância ou impacto na produção. Esta importância ou impacto serão determinantes na produção seguindo a lei de Liebig, também conhecida como ‘Lei dos Mínimos’, ou seja, a produção será determinada com base no menor dos pilares. Ou seja, não adianta termos um excelente ambiente, boa genética e manejo adequado se a sanidade não for bem-feita, tampouco boa sanidade, boa genética, ambiente correto, mas mal manejo”, contextualiza Marcos.

O profissional explica que a atividade leiteira evoluiu muito no mundo e, na região, não foi diferente. “As vacas melhoraram, assim como o manejo, o trato com os animais, equipamentos e, principalmente, o ambiente. Ao confinarmos as vacas leiteiras estamos provendo alimentação - muito mais adequada às suas categorias, em quantidade e qualidade - e muito mais conforto a estes animais, tanto no sentido de conforto térmico quanto acessibilidade à água e ao alimento”, declara.

E associado a isto, aumentaram os custos de produção, como custos de capital investido, depreciação de maquinário e instalações. Entretanto, conforme Marcos, tem-se verificado produções muito maiores nos tambos atuais na região.

“Atualmente, acompanhamos um crescente investimento em propriedades que saem do sistema a pasto com suplementação para sistemas confinados de free-stall ou compost barn. Sem entrar no mérito das motivações, que vão desde a dificuldade com a mão-de-obra ao preço da terra, este é um movimento que acreditamos que deva continuar, cada vez mais intenso”, afirma.

O associado da Unitec diz que a viabilidade de cada sistema é multifatorial, pois pode estar ligada à idade do produtor, sucessão familiar, tamanho da área disponível, capacidade de gerenciamento, e por aí vai. Difícil afirmar qual mais viável, pois existem vários exemplos de produtores bem-sucedidos nos diversos sistemas.

“A genética tornou-se muito mais importante quando colocamos as vacas em sistemas que fornecem mais conforto e bem-estar a elas. Vacas com um baixo nível genético vão expressar pouca produção, mesmo em ambientes excelentes. Vacas com um médio nível genético não conseguirão atingir excelentes produções neste ambiente excelente”, revela o veterinário.

Ele segue, acrescentando que, para o produtor ter excelentes produções, é preciso ter vacas com alto nível genético. “E são estas excelentes produções que darão a sustentabilidade do negócio. Investir em alimentação com híbridos corretos, concentrados balanceados, galpões bem construídos e vacinas adequadas com vacas ruins ou medianas não trarão os resultados esperados”, pontua.

Segundo Marcos, prova de touros, acasalamentos dirigidos, avaliação genômica, controle leiteiro, classificação linear e registros nas associações de raças são instrumentos que permitem a identificação e seleção de animais melhores. “A inseminação artificial, o sêmen sexado, a ultrassonografia, programas de balanceamento de dietas e aplicativos de gerenciamento de rebanho são ferramentas disponíveis para todo produtor hoje em dia. E, sobretudo, uma boa assistência técnica. Devemos evoluir como um todo para o sucesso das propriedades. A evolução parcial pode não nos levar onde queremos chegar”, finaliza.

Marcos é especialista em Bovinocultura de Leite e atua com assistência a produtores de leite desde 1994. Na região desde 2000, trabalhou com produtores associados a uma cooperativa local e atualmente presta esta assistência de forma particular. Produtor de leite desde 2004, hoje conta com um rebanho de 50 vacas em produção, na propriedade onde reside em Santa Rosa, e é associado da Unitec há um ano.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação


há 3 anos

Outubro Rosa: prevenção e diagnóstico precoce dos cânceres de mama e de colo do útero

Outubro Rosa: prevenção e diagnóstico precoce dos cânceres de mama e de colo do útero

Estamos em outubro, mês em que é celebrado o Outubro Rosa, campanha de conscientização com o objetivo principal de alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e mais recentemente sobre o câncer de colo do útero.

No Brasil, as campanhas de conscientização sobre o câncer de mama ocorrem desde 2002, mas foram instituídas por lei federal apenas em 2018. E, a partir de 2011, ocorrem campanhas sobre o câncer de colo do útero em diversos estados. A publicidade adotou o tom rosa como motivador das campanhas.

Durante este mês, diversas instituições públicas e privadas disponibilizam exames gratuitos ou com preço reduzido, a fim de encorajar as mulheres a realizar esses exames e tratar qualquer problema encontrado precocemente, visto que, nos estágios iniciais, o câncer de mama é assintomático e responde muito melhor aos tratamentos.

A enfermeira Katia Marx, associada da Unitec, traz a informação de que o câncer de mama é o segundo tipo mais comum entre as mulheres do mundo inteiro, perdendo apenas para o câncer de pele não-melanoma. De todos os novos casos a cada ano, cerca de 25% são câncer de mama.

“O Outubro Rosa tem como objetivo conscientizar as mulheres sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, que tem altas chances de cura quando descoberto cedo. Mesmo assim, grande parte dos diagnósticos acaba sendo tardio. E embora a camapnha seja focada no câncer de mama, muitas instituições aproveitam o mês também para falar sobre outras neoplasias que podem ocorrer no aparelho reprodutor feminino, como o câncer de ovário ou do colo do útero”, acrescenta.

Fatores de risco para o câncer de mama
O câncer de mama é o segundo câncer que mais atinge as mulheres no Brasil e no mundo. Conforme o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é uma neoplasia maligna que acomete o tecido mamário e aparece quando há uma mutação genética em alguma célula, que causa a multiplicação desenfreada de células anormais. Tal multiplicação forma um tumor que pode crescer muito rapidamente, mas também pode ter um curso lento.

“Alguns fatores podem influenciar as chances de desenvolver o câncer, como ter menstruado precocemente, não ter filhos, ter engravidado pela primeira vez após os 30 anos, não ter amamentado, ter feito reposição hormonal, entre outros. Fatores ambientais, genéticos e de estilo de vida, como a obesidade, a exposição frequente à radiação, sedentarismo, consumo exagerado de bebidas alcoólicas e casos na família também são fatores de risco para a doença”, destaca Katia.

A importância da mamografia e do autoexame
Para que haja maiores chances de cura, o tumor deve ser identificado precocemente. Exames como a mamografia, que deve ser feita frequentemente a partir dos 40 anos, são imprescindíveis para a descoberta de um câncer que pode ser tratado rapidamente.

“Na mamografia, o câncer pode ser detectado em suas fases iniciais, antes mesmo de apresentar qualquer sintoma. Isso porque utiliza a radiação para conseguir criar imagens de dentro da mama, podendo revelar a presença de tumores ainda muito pequenos”, explica a enfermeira.

“E apesar do autoexame das mamas ser muito divulgado, ele detecta alterações em estágios mais avançados, geralmente maiores que dois centímetros, enquanto a mamografia é capaz de detectar alterações e tumores menores que um centímetro, em estágios mais iniciais, aumentado as chances de cura. Por isso, o autoexame não dispensa a mamografia, que é uma radiografia das mamas capaz de detectar alterações precoces”, enfatiza Katia.

O exame realizado como método preventivo deve ser feito a cada dois anos por todas as mulheres entre 50 e 69 anos de idade, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), ou anualmente a partir dos 40 anos de idade, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia. “É importante ressaltar que algumas mulheres que se encaixam entre os grupos de risco, tendo maior predisposição, necessitam realizar o exame com mais frequência ou em idade mais precoce”, alerta.

Passo a passo do autoexame das mamas
Embora a mamografia seja o método mais indicado para detectar o câncer, o autoexame também é importante. Conforme Katia, o autoexame deve ser feito uma vez ao mês, cerca de três a cinco dias após o primeiro dia de menstruação, pois nessa época a mama está menos inchada e dolorida, facilitando a detecção de qualquer alteração.

Já nas mulheres que não menstruam mais, o exame deve ser feito em uma data fixa todo mês. “O exame precisa ser feito sem blusa e sem sutiã, para que não haja interferência do tecido, preferencialmente em frente ao espelho ou deitada, buscando a presença de caroços, alterações na pele ou no bico do seio, secreções das mamas ou saliências”, ressalta.

Katia orienta os passos para fazer o exame:

Na frente do espelho

1. Com os braços caídos e relaxados, observe os seios;

2. Levante os braços e observe-os novamente;

3. Coloque as mãos na cintura, fazendo pressão, e observe-os mais uma vez.

“Estas três maneiras de observar os seios servem para perceber se há alterações visualmente perceptíveis, como diferenças no tamanho, forma e cor das mamas, além de inchaços, depressões na pele, saliências ou rugosidades”, diz.

Palpação

1. Levante o braço esquerdo, colocando a mão para trás da cabeça;

2. Com a mão direita, apalpe cuidadosamente a mama esquerda, fazendo movimentos circulares, convergentes para o mamilo, para cima e para baixo;

3. Pressione o mamilo suavemente;

4. Repita o processo na mama direita.

“A palpação deve ser feita com os dedos das mãos juntos e esticados, com movimentos circulares e de cima para baixo em toda a mama, indo em direção às axilas. Depois, é indicado pressionar o mamilo para conferir se não sai nenhuma secreção. Se você sentir alguma coisa diferente, confira se não há a mesma coisa na outra: às vezes os seios possuem algumas texturas que confundem, mas se estiver presente nas duas mamas, provavelmente não é nada com o que se preocupar”, afirma.

Sintomas além do ‘caroço’
Sentir um nódulo nas mamas é o que muitas acreditam ser o único sinal do câncer de mama. Embora a doença seja geralmente assintomática nos primeiros estágios, enquanto o tumor é pequeno, à medida em que o câncer se desenvolve vão surgindo outros sintomas, de acordo com a enfermeira.

Ela cita as alterações no formato ou no tamanho da mama; pele com aspecto anormal, semelhante à casca de laranja; vermelhidão, calor e dor no caso de câncer de mama inflamatório; feridas e crostas na pele do mamilo (bico do seio); inversão do mamilo/mamilo afundado; e liberação de secreções ou sangue pelo mamilo.

“O Outubro Rosa, atualmente, é uma ação mundial e de grande impacto, que leva informação, assistência e amparo às mulheres, de modo a prevenir, tratar e acompanhar cada caso. Estudos mostram que mulheres que enfrentam a doença com fé e otimismo respondem melhor ao tratamento. Junte-se à causa e ajude mais mulheres a terem essa consciência”, finaliza Katia.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação


há 3 anos

Desafios no manejo de bezerras e novilhas

Desafios no manejo de bezerras e novilhas

Os primeiros passos na criação de bezerras repercutirão na fase adulta da vaca leiteira. Por isso, os cuidados nos primeiros 60 dias de vida das bezerras são essenciais, já que contribuirão para um animal adulto de qualidade e longevidade.

E quais são os maiores desafios na criação de bezerras e novilhas? A zootecnista Djenifer Raquel Eichelberger, associada da Unitec, explica que, nas bezerras, se concentram nos primeiros dias de vida, quando elas ainda não possuem imunidade para se defenderem de agentes patogênicos que levam a doenças e causam grandes perdas no sistema de criação. Já maiores, as novilhas devem ser acompanhadas para que não entrem em idade reprodutiva subnutridas ou sobrepeso para evitar problemas reprodutivos e produtivos.

Segundo a profissional, o produtor precisa ter em mente que as bezerras e novilhas serão as futuras vacas, e, por isso, os cuidados com elas devem começar antes mesmo do nascimento, no período pré-parto da vaca. “Tratando-se dos manejos diretamente relacionados às bezerras, devemos garantir que logo tenham acesso ao colostro materno, de boa qualidade e na quantidade adequada, de no mínimo 10% do seu peso vivo na primeira mamada, e que isso ocorra em até duas horas para máximo aproveitamento das imunoglobulinas do colostro”, destaca.

Djenifer complementa que, após o primeiro dia de vida da bezerra, é importante fornecer o chamado leite de transição, ou seja, aquele leite após o colostro até a sexta ordenha pós-parto, e depois, até a desmama, o leite integral da vaca ou um sucedâneo de boa qualidade, na quantidade de pelo menos seis litros, fracionado em duas mamadas, reduzindo gradualmente dias antes da desmama.

“Também é importante utilizar iodo 10% no umbigo por pelo menos cinco dias, até secar por completo, evitando, assim, que ocorra entrada de bactérias ou outros patógenos pelo local. Logo no primeiro dia de vida podemos começar a fornecer ração, própria para a bezerra, e água, assim também como o feno na segunda ou terceira semana de vida, fazendo com que seja estimulada a ruminar desde cedo e ocorra um melhor desenvolvimento das papilas ruminais. Fazer um acompanhamento do peso e desenvolvimento corporal das bezerras e novilhas é essencial, pensando em termos uma boa vaca no futuro, já que animais subnutridos demoram mais a entrar no cio e retardam a idade a primeira cria, assim como no caso de animais muito gordos, que acabam tendo dificuldade de emprenharem”, aconselha a zootecnista.

Manutenção da saúde das bezerras e novilhas
De acordo com Djenifer, cuidados sanitários, relacionados às vacinações e controle de endo e ectoparasitas, devem receber atenção especial para evitar que os animais adoeçam e tenham problemas no seu desenvolvimento. A higiene do ambiente que os animais ficam também deve receber cuidado especial, principalmente no caso das bezerras, que são mais suscetíveis às doenças que podem estar e se desenvolver no ambiente sujo.

“Podemos pensar em formas para enriquecer o ambiente em que esses animais ficam, a fim de proporcionar maior bem-estar. O uso de escovas, garrafas pet penduradas ou bolas faz com que as bezerras interajam com os objetos parte do tempo, diminuído o estresse de estarem confinadas, principalmente se tratando de animais em baias individuais. Elas possuem hábitos gregários, e mantê-las em duplas ou grupos maiores também garante que tenham melhor bem-estar”, acrescenta.

A zootecnista lembra que entre os primeiros 15 a 20 dias é essencial que os animais fiquem em baias individuais por terem seu sistema imunológico mais deprimido, e somente depois deste período serem colocados em baias coletivas, sempre com animais de idade semelhante.

Associada da Unitec desde junho deste ano, Djenifer atua junto à Secretaria Municipal do Agronegócio e Meio Ambiente de São José do Inhacorá, prestando assistência técnica aos produtores de leite do município.
 

Texto e fotos: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999


há 3 anos

Secretárias desempenham trabalho essencial para o desenvolvimento das organizações

Secretárias desempenham trabalho essencial para o desenvolvimento das organizações

Neste dia 30 de setembro é celebrado o Dia da Secretária. Sempre atenta e organizada, a secretária assume um papel de relevada importância dentro das organizações. Sua função foi evoluindo ao longo do tempo e, muito mais que os requisitos básicos que lhe compete, é considerada o braço direito nas empresas, participando diretamente dos processos decisórios do ambiente corporativo.

A Unitec conta, atualmente, com o trabalho de três secretárias: Mônica Pavlak, Marlene Beatriz Sartor e Arlete Perinazzo Kuhn.

Mônica Pavlak está na cooperativa há 15 anos. Ela começou como estagiária pelo CIEE e após dois anos foi efetivada. “Havia sido estagiária no Cooperjornal e quando iniciei a faculdade deixei currículo no CIEE e a Unitec me chamou para entrevista. Desde então trabalho na cooperativa”, relembra.

A profissional conta que, no início, realizava emissão de notas fiscais e atendimento ao cliente. Depois foi aprendendo outras funções e hoje domina as demais atividades. “Temos conhecimento de tudo aqui dentro. Hoje minhas atividades estão concentradas na parte administrativa, como emissão de notas, atendimento ao público, folha de pagamento, conferências, controles e planilhas”, explica.

Formada em Administração, Mônica ressalta que seu trabalho na Unitec representa um grande crescimento. “A Unitec foi o meu primeiro e único emprego. A realização das atividades vai nos aperfeiçoando e o convívio com as pessoas sempre nos traz algo bom que vem a somar.”

Ela destaca que o trabalho exige constante atualização e cita algumas mudanças marcantes, como a Lei das Cooperativas, em 2012, com a qual a Unitec precisou se adequar. “Acompanhamos as mudanças para orientar o associado e estamos atentos às leis e impostos. O faturamento foi aumentando, assim como o número de associados e de clientes. As mudanças trazidas pela pandemia nos desafiaram e também nos ensinaram muito.”

Mônica compartilha um fato marcante. “Conheci meu esposo, o Elvis, aqui na Unitec, pois ele era associado. Hoje formamos uma família. Então, a cooperativa está presente tanto na minha vida profissional quanto na pessoal.”

Marlene Beatriz Sartor também está na Unitec há 15 anos. Ela chegou alguns meses depois da Mônica. Marlene trabalhava no Escritório Ativo, como auxiliar administrativo, atendendo à Unitec, que até hoje é cliente do escritório. “Como a cooperativa passou a aumentar o volume de trabalho, demandava uma profissional atuando internamente. Então passei a trabalhar um turno da Unitec e outro no Ativo.”

Suas atividades consistem em funções administrativas, como a emissão de folha de pagamento e de notas fiscais, lançamentos contábeis, conferências, Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) e atendimento ao público. “É ótimo trabalhar na Unitec! Eu amo meu trabalho! Aqui temos autonomia e um ambiente muito bom. A relação perpassa o profissional e criamos muitas amizades”, afirma.

Segundo Marlene, a Unitec é uma cooperativa que a cada dia cresce mais, com aumento da diversidade de profissões e de clientes. “A cooperativa também me incentivou a estudar: estou cursando Ciências Contábeis, pela Unopar, a fim de contribuir ainda mais no meu trabalho.”

Arlete Perinazzo Kuhn integra a equipe da Unitec desde fevereiro de 2021. Formada em Licenciatura em História, com especialização em Gestão de Pessoas, trabalhou por 25 anos na Setrem, seu primeiro emprego, como auxiliar administrativo.

“Quando saí da Setrem, me deparei com o mercado de trabalho. Após um curto período em uma empresa local, trouxe meu currículo na cooperativa e coincidiu que havia uma vaga, pois a Mônica estava entrando em licença-maternidade. Então logo comecei a trabalhar aqui”, recorda.

Suas principais atividades consistem em serviços administrativos, como a emissão de folha de pagamento, e atendimento e relacionamento com associados e clientes. “Quando cheguei aqui, não imaginava a dimensão da cooperativa, nem que contava com este grande número de associados e o leque de atividades desenvolvidas. A Unitec é um mundo de possibilidades, onde desenvolvi novas habilidades e descobri que sou capaz de aprender”, diz a profissional.

Arlete concluirá, em dezembro, a especialização em Gestão de Cooperativas, na Unijuí, via Sescoop/RS, e está inscrita para instrutoria do Senar-RS. “Trabalhar na Unitec é desafiador, motivador e possibilita crescimento. Foi um recomeço na minha vida profissional. Sou muito feliz aqui”, finaliza.
 

Texto e fotos: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999


há 3 anos

Fomento às cadeias produtivas é tema de eventos na Expo Terneira

Fomento às cadeias produtivas é tema de eventos na Expo Terneira

A Expo Terneira, realizada no Parque de Exposições Germano Dockhorn, de Três de Maio, de 21 a 25 de setembro, contou com diversos eventos voltados ao desenvolvimento de cadeias produtivas, como bovinocultura de leite, piscicultura e ovinocultura.

E associados da Unitec estiveram envolvidos na organização de seminário, oficina e palestras realizados na feira. Para o presidente da cooperativa, Marcelino Colla, a contribuição dos associados foi muito importante, pois evidenciou o engajamento e o comprometimento da Unitec com a feira e com o desenvolvimento de várias cadeiras produtivas locais e regionais, fomentadas pelas diversas ações.

150 produtores prestigiam seminário sobre qualidade do leite
Na quinta-feira, dia 22 de setembro o Centro de Eventos do parque sediou o seminário ‘Caminhos para a qualidade do leite’. Inicialmente, o gestor do APL Leite Fronteira Noroeste, engenheiro agrônomo Onairo Sanches, fez uma explanação sobre as atividades desenvolvidas pelo APL nos últimos 12 meses, com diversas reuniões na cadeia produtiva do leite, como 370 visitas técnicas dos minilaboratórios de aferição da atividade leiteira aos produtores de leite da região, 190 antibiogramas visando a questão mastite, análise laboratorial de 1020 vacas com resultados importantes para tomada de decisão dos produtores, além de seis dias de campo em que foram discutidos os resultados das análises, necessidade e importância da  aferição dos equipamentos de ordenha e resfriamento do leite na busca da qualidade do alimento.

O evento também contou com duas palestras: a médica veterinária e pesquisadora da Embrapa Clima Temperado, Dra. Maira Zanela, abordou sobre ‘Qualidade do leite: das instruções normativas às boas práticas no campo’, e a médica veterinária, professora da Unijuí e coordenadora da Suporte D Leite, Dra. Denize da Rosa Fraga, falou sobre ‘Qualidade do leite: das estratégias utilizadas aos benefícios da qualidade’.

Onairo, coordenador do evento e associado da Unitec, afirmou que o seminário objetivou buscar a qualidade continua do leite na Fronteira Noroeste do Rio Grande do Sul. “Se fizeram presentes 150 produtores de leite, o que atendeu plenamente a expectativa da organização do evento, com excelente público e muita participação nos debates que ocorreram no fim do seminário”, avaliou.

O seminário foi realizado pelo APL Leite Fronteira Noroeste, Sebrae, Embrapa Clima Temperado e Projeto Suporte D Leite, com apoio da Amufron, Funcap, Emater/RS-Ascar, Projeto Leite Seguro, Secretaria da Agricultura de Três de Maio, Setrem e Unijuí. Doceoli Alimentos, Laticínios Petry e Laticínios Tchê Milk forneceram os alimentos lácteos para o café de recepção aos produtores.

Juntos Para Competir reúne grupo de ATeG na área de piscicultura
Na sexta-feira, 23 de setembro, a sede da Aproleite, no parque, sediou uma reunião com piscicultores que integram o grupo de Assistência Técnica e Gerencial do Programa Juntos para Competir.

O encontro contou com a presença do consultor do programa, Marcelino Colla; do supervisor regional do Senar-RS, Diego Coimbra; do gestor de projetos do Sebrae RS, Leandro Rittel; do técnico de campo do programa, Carlos Villanova; da presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Três de Maio e São José do Inhacorá, Anísia Trevisan, que também é a vice-presidente da Expo Terneira; e do presidente do Sindicato Rural de Três de Maio, Neri Schroer.

Serão 30 produtores de Três de Maio e Horizontina integrando o grupo. O técnico de campo Carlos Vilanova explicou que o programa terá duração de até 36 meses, ou seja, três anos, com uma visita mensal de quatro horas, totalizando 36 visitas.

Ele, que é associado da cooperativa, iniciará seu trabalho em outubro, com uma metodologia que consiste em fazer um diagnóstico da propriedade, analisando água disponível na propriedade, bem como solo e mão de obra, tipos de peixes a serem produzidos e para qual finalidade, a fim de explorar melhor esta cadeia produtiva na região.

Ovinocultores participam de oficina e palestras
A ovinocultura também teve destaque na Expo Terneira. Na tarde de sexta-feira, 23, no Pavilhão 4, onde estavam expostos os ovinos, foi realizada uma oficina sobre verminose e coccidiose, com a promotora técnica de vendas Samara Schmeling e com a representante comercial Ana Cláudia Toledo de Oliveira, da empresa Resolpec, de Antônio Prado. Elas também realizaram exames gratuitos, a fim de detectar o nível de verminose nos ovinos.

Na sequência, a engenheira agrônoma e associada Ana Paula Binato Beltrão de Oliveira, que é a técnica de campo do ATeG Senar Ovinos Missões, e a supervisora de campo do programa, Cecília Giordano, conversaram com os ovinocultores sobre creep-feeding, que consiste em um sistema de suplementação em que somente o cordeiro tem acesso ao cocho, a fim de otimizar a fase de maior conversão alimentar do animal.

E na parte da noite ocorreram duas palestras na sede da Aproleite: ‘Associativismo como forma de desenvolvimento’, ministrada pelo engenheiro agrônomo Marcelino Colla, e sobre tecnologia do manejo rotatínuo com o médico veterinário, consultor Sia e técnico de campo ATeG Senar Ovinos Missões, Guilherme Bertodo.

Participaram os ovinocultores que integram o programa, produtores de leite da Aproleite, o presidente da Expo Terneira, Leonardo Rustick, o prefeito de Três de Maio, Marcos Corso, o secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Volmir Rettore, autoridades e lideranças. “O tema associativismo serviu para lembrar aos presentes de como se é mais forte juntos, enquanto a segunda palestra trouxe a tecnologia do manejo rotatínuo, com os pontos positivos e dificuldades da implantação”, destacou Ana Paula. Os produtores Joel e Luciane Rossi deram seus depoimentos sobre o uso do manejo rotatínuo com bovinos de leite.

Após as palestras foi servido um jantar, promovidos pelo Sindicato Rural de Três de Maio e Sicredi Noroeste RS, e música ao vivo patrocinada pela Agrinova.
 

Texto e fotos: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999