há 2 anos

Desafios no manejo de bezerras e novilhas

Desafios no manejo de bezerras e novilhas

Os primeiros passos na criação de bezerras repercutirão na fase adulta da vaca leiteira. Por isso, os cuidados nos primeiros 60 dias de vida das bezerras são essenciais, já que contribuirão para um animal adulto de qualidade e longevidade.

E quais são os maiores desafios na criação de bezerras e novilhas? A zootecnista Djenifer Raquel Eichelberger, associada da Unitec, explica que, nas bezerras, se concentram nos primeiros dias de vida, quando elas ainda não possuem imunidade para se defenderem de agentes patogênicos que levam a doenças e causam grandes perdas no sistema de criação. Já maiores, as novilhas devem ser acompanhadas para que não entrem em idade reprodutiva subnutridas ou sobrepeso para evitar problemas reprodutivos e produtivos.

Segundo a profissional, o produtor precisa ter em mente que as bezerras e novilhas serão as futuras vacas, e, por isso, os cuidados com elas devem começar antes mesmo do nascimento, no período pré-parto da vaca. “Tratando-se dos manejos diretamente relacionados às bezerras, devemos garantir que logo tenham acesso ao colostro materno, de boa qualidade e na quantidade adequada, de no mínimo 10% do seu peso vivo na primeira mamada, e que isso ocorra em até duas horas para máximo aproveitamento das imunoglobulinas do colostro”, destaca.

Djenifer complementa que, após o primeiro dia de vida da bezerra, é importante fornecer o chamado leite de transição, ou seja, aquele leite após o colostro até a sexta ordenha pós-parto, e depois, até a desmama, o leite integral da vaca ou um sucedâneo de boa qualidade, na quantidade de pelo menos seis litros, fracionado em duas mamadas, reduzindo gradualmente dias antes da desmama.

“Também é importante utilizar iodo 10% no umbigo por pelo menos cinco dias, até secar por completo, evitando, assim, que ocorra entrada de bactérias ou outros patógenos pelo local. Logo no primeiro dia de vida podemos começar a fornecer ração, própria para a bezerra, e água, assim também como o feno na segunda ou terceira semana de vida, fazendo com que seja estimulada a ruminar desde cedo e ocorra um melhor desenvolvimento das papilas ruminais. Fazer um acompanhamento do peso e desenvolvimento corporal das bezerras e novilhas é essencial, pensando em termos uma boa vaca no futuro, já que animais subnutridos demoram mais a entrar no cio e retardam a idade a primeira cria, assim como no caso de animais muito gordos, que acabam tendo dificuldade de emprenharem”, aconselha a zootecnista.

Manutenção da saúde das bezerras e novilhas
De acordo com Djenifer, cuidados sanitários, relacionados às vacinações e controle de endo e ectoparasitas, devem receber atenção especial para evitar que os animais adoeçam e tenham problemas no seu desenvolvimento. A higiene do ambiente que os animais ficam também deve receber cuidado especial, principalmente no caso das bezerras, que são mais suscetíveis às doenças que podem estar e se desenvolver no ambiente sujo.

“Podemos pensar em formas para enriquecer o ambiente em que esses animais ficam, a fim de proporcionar maior bem-estar. O uso de escovas, garrafas pet penduradas ou bolas faz com que as bezerras interajam com os objetos parte do tempo, diminuído o estresse de estarem confinadas, principalmente se tratando de animais em baias individuais. Elas possuem hábitos gregários, e mantê-las em duplas ou grupos maiores também garante que tenham melhor bem-estar”, acrescenta.

A zootecnista lembra que entre os primeiros 15 a 20 dias é essencial que os animais fiquem em baias individuais por terem seu sistema imunológico mais deprimido, e somente depois deste período serem colocados em baias coletivas, sempre com animais de idade semelhante.

Associada da Unitec desde junho deste ano, Djenifer atua junto à Secretaria Municipal do Agronegócio e Meio Ambiente de São José do Inhacorá, prestando assistência técnica aos produtores de leite do município.
 

Texto e fotos: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999


há 2 anos

Secretárias desempenham trabalho essencial para o desenvolvimento das organizações

Secretárias desempenham trabalho essencial para o desenvolvimento das organizações

Neste dia 30 de setembro é celebrado o Dia da Secretária. Sempre atenta e organizada, a secretária assume um papel de relevada importância dentro das organizações. Sua função foi evoluindo ao longo do tempo e, muito mais que os requisitos básicos que lhe compete, é considerada o braço direito nas empresas, participando diretamente dos processos decisórios do ambiente corporativo.

A Unitec conta, atualmente, com o trabalho de três secretárias: Mônica Pavlak, Marlene Beatriz Sartor e Arlete Perinazzo Kuhn.

Mônica Pavlak está na cooperativa há 15 anos. Ela começou como estagiária pelo CIEE e após dois anos foi efetivada. “Havia sido estagiária no Cooperjornal e quando iniciei a faculdade deixei currículo no CIEE e a Unitec me chamou para entrevista. Desde então trabalho na cooperativa”, relembra.

A profissional conta que, no início, realizava emissão de notas fiscais e atendimento ao cliente. Depois foi aprendendo outras funções e hoje domina as demais atividades. “Temos conhecimento de tudo aqui dentro. Hoje minhas atividades estão concentradas na parte administrativa, como emissão de notas, atendimento ao público, folha de pagamento, conferências, controles e planilhas”, explica.

Formada em Administração, Mônica ressalta que seu trabalho na Unitec representa um grande crescimento. “A Unitec foi o meu primeiro e único emprego. A realização das atividades vai nos aperfeiçoando e o convívio com as pessoas sempre nos traz algo bom que vem a somar.”

Ela destaca que o trabalho exige constante atualização e cita algumas mudanças marcantes, como a Lei das Cooperativas, em 2012, com a qual a Unitec precisou se adequar. “Acompanhamos as mudanças para orientar o associado e estamos atentos às leis e impostos. O faturamento foi aumentando, assim como o número de associados e de clientes. As mudanças trazidas pela pandemia nos desafiaram e também nos ensinaram muito.”

Mônica compartilha um fato marcante. “Conheci meu esposo, o Elvis, aqui na Unitec, pois ele era associado. Hoje formamos uma família. Então, a cooperativa está presente tanto na minha vida profissional quanto na pessoal.”

Marlene Beatriz Sartor também está na Unitec há 15 anos. Ela chegou alguns meses depois da Mônica. Marlene trabalhava no Escritório Ativo, como auxiliar administrativo, atendendo à Unitec, que até hoje é cliente do escritório. “Como a cooperativa passou a aumentar o volume de trabalho, demandava uma profissional atuando internamente. Então passei a trabalhar um turno da Unitec e outro no Ativo.”

Suas atividades consistem em funções administrativas, como a emissão de folha de pagamento e de notas fiscais, lançamentos contábeis, conferências, Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) e atendimento ao público. “É ótimo trabalhar na Unitec! Eu amo meu trabalho! Aqui temos autonomia e um ambiente muito bom. A relação perpassa o profissional e criamos muitas amizades”, afirma.

Segundo Marlene, a Unitec é uma cooperativa que a cada dia cresce mais, com aumento da diversidade de profissões e de clientes. “A cooperativa também me incentivou a estudar: estou cursando Ciências Contábeis, pela Unopar, a fim de contribuir ainda mais no meu trabalho.”

Arlete Perinazzo Kuhn integra a equipe da Unitec desde fevereiro de 2021. Formada em Licenciatura em História, com especialização em Gestão de Pessoas, trabalhou por 25 anos na Setrem, seu primeiro emprego, como auxiliar administrativo.

“Quando saí da Setrem, me deparei com o mercado de trabalho. Após um curto período em uma empresa local, trouxe meu currículo na cooperativa e coincidiu que havia uma vaga, pois a Mônica estava entrando em licença-maternidade. Então logo comecei a trabalhar aqui”, recorda.

Suas principais atividades consistem em serviços administrativos, como a emissão de folha de pagamento, e atendimento e relacionamento com associados e clientes. “Quando cheguei aqui, não imaginava a dimensão da cooperativa, nem que contava com este grande número de associados e o leque de atividades desenvolvidas. A Unitec é um mundo de possibilidades, onde desenvolvi novas habilidades e descobri que sou capaz de aprender”, diz a profissional.

Arlete concluirá, em dezembro, a especialização em Gestão de Cooperativas, na Unijuí, via Sescoop/RS, e está inscrita para instrutoria do Senar-RS. “Trabalhar na Unitec é desafiador, motivador e possibilita crescimento. Foi um recomeço na minha vida profissional. Sou muito feliz aqui”, finaliza.
 

Texto e fotos: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999


há 2 anos

Fomento às cadeias produtivas é tema de eventos na Expo Terneira

Fomento às cadeias produtivas é tema de eventos na Expo Terneira

A Expo Terneira, realizada no Parque de Exposições Germano Dockhorn, de Três de Maio, de 21 a 25 de setembro, contou com diversos eventos voltados ao desenvolvimento de cadeias produtivas, como bovinocultura de leite, piscicultura e ovinocultura.

E associados da Unitec estiveram envolvidos na organização de seminário, oficina e palestras realizados na feira. Para o presidente da cooperativa, Marcelino Colla, a contribuição dos associados foi muito importante, pois evidenciou o engajamento e o comprometimento da Unitec com a feira e com o desenvolvimento de várias cadeiras produtivas locais e regionais, fomentadas pelas diversas ações.

150 produtores prestigiam seminário sobre qualidade do leite
Na quinta-feira, dia 22 de setembro o Centro de Eventos do parque sediou o seminário ‘Caminhos para a qualidade do leite’. Inicialmente, o gestor do APL Leite Fronteira Noroeste, engenheiro agrônomo Onairo Sanches, fez uma explanação sobre as atividades desenvolvidas pelo APL nos últimos 12 meses, com diversas reuniões na cadeia produtiva do leite, como 370 visitas técnicas dos minilaboratórios de aferição da atividade leiteira aos produtores de leite da região, 190 antibiogramas visando a questão mastite, análise laboratorial de 1020 vacas com resultados importantes para tomada de decisão dos produtores, além de seis dias de campo em que foram discutidos os resultados das análises, necessidade e importância da  aferição dos equipamentos de ordenha e resfriamento do leite na busca da qualidade do alimento.

O evento também contou com duas palestras: a médica veterinária e pesquisadora da Embrapa Clima Temperado, Dra. Maira Zanela, abordou sobre ‘Qualidade do leite: das instruções normativas às boas práticas no campo’, e a médica veterinária, professora da Unijuí e coordenadora da Suporte D Leite, Dra. Denize da Rosa Fraga, falou sobre ‘Qualidade do leite: das estratégias utilizadas aos benefícios da qualidade’.

Onairo, coordenador do evento e associado da Unitec, afirmou que o seminário objetivou buscar a qualidade continua do leite na Fronteira Noroeste do Rio Grande do Sul. “Se fizeram presentes 150 produtores de leite, o que atendeu plenamente a expectativa da organização do evento, com excelente público e muita participação nos debates que ocorreram no fim do seminário”, avaliou.

O seminário foi realizado pelo APL Leite Fronteira Noroeste, Sebrae, Embrapa Clima Temperado e Projeto Suporte D Leite, com apoio da Amufron, Funcap, Emater/RS-Ascar, Projeto Leite Seguro, Secretaria da Agricultura de Três de Maio, Setrem e Unijuí. Doceoli Alimentos, Laticínios Petry e Laticínios Tchê Milk forneceram os alimentos lácteos para o café de recepção aos produtores.

Juntos Para Competir reúne grupo de ATeG na área de piscicultura
Na sexta-feira, 23 de setembro, a sede da Aproleite, no parque, sediou uma reunião com piscicultores que integram o grupo de Assistência Técnica e Gerencial do Programa Juntos para Competir.

O encontro contou com a presença do consultor do programa, Marcelino Colla; do supervisor regional do Senar-RS, Diego Coimbra; do gestor de projetos do Sebrae RS, Leandro Rittel; do técnico de campo do programa, Carlos Villanova; da presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Três de Maio e São José do Inhacorá, Anísia Trevisan, que também é a vice-presidente da Expo Terneira; e do presidente do Sindicato Rural de Três de Maio, Neri Schroer.

Serão 30 produtores de Três de Maio e Horizontina integrando o grupo. O técnico de campo Carlos Vilanova explicou que o programa terá duração de até 36 meses, ou seja, três anos, com uma visita mensal de quatro horas, totalizando 36 visitas.

Ele, que é associado da cooperativa, iniciará seu trabalho em outubro, com uma metodologia que consiste em fazer um diagnóstico da propriedade, analisando água disponível na propriedade, bem como solo e mão de obra, tipos de peixes a serem produzidos e para qual finalidade, a fim de explorar melhor esta cadeia produtiva na região.

Ovinocultores participam de oficina e palestras
A ovinocultura também teve destaque na Expo Terneira. Na tarde de sexta-feira, 23, no Pavilhão 4, onde estavam expostos os ovinos, foi realizada uma oficina sobre verminose e coccidiose, com a promotora técnica de vendas Samara Schmeling e com a representante comercial Ana Cláudia Toledo de Oliveira, da empresa Resolpec, de Antônio Prado. Elas também realizaram exames gratuitos, a fim de detectar o nível de verminose nos ovinos.

Na sequência, a engenheira agrônoma e associada Ana Paula Binato Beltrão de Oliveira, que é a técnica de campo do ATeG Senar Ovinos Missões, e a supervisora de campo do programa, Cecília Giordano, conversaram com os ovinocultores sobre creep-feeding, que consiste em um sistema de suplementação em que somente o cordeiro tem acesso ao cocho, a fim de otimizar a fase de maior conversão alimentar do animal.

E na parte da noite ocorreram duas palestras na sede da Aproleite: ‘Associativismo como forma de desenvolvimento’, ministrada pelo engenheiro agrônomo Marcelino Colla, e sobre tecnologia do manejo rotatínuo com o médico veterinário, consultor Sia e técnico de campo ATeG Senar Ovinos Missões, Guilherme Bertodo.

Participaram os ovinocultores que integram o programa, produtores de leite da Aproleite, o presidente da Expo Terneira, Leonardo Rustick, o prefeito de Três de Maio, Marcos Corso, o secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Volmir Rettore, autoridades e lideranças. “O tema associativismo serviu para lembrar aos presentes de como se é mais forte juntos, enquanto a segunda palestra trouxe a tecnologia do manejo rotatínuo, com os pontos positivos e dificuldades da implantação”, destacou Ana Paula. Os produtores Joel e Luciane Rossi deram seus depoimentos sobre o uso do manejo rotatínuo com bovinos de leite.

Após as palestras foi servido um jantar, promovidos pelo Sindicato Rural de Três de Maio e Sicredi Noroeste RS, e música ao vivo patrocinada pela Agrinova.
 

Texto e fotos: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999


há 2 anos

Dia de Campo na Expo Terneira atrai público ao Espaço Agro

Dia de Campo na Expo Terneira atrai público ao Espaço Agro

A tarde ensolarada de 21 de setembro, quarta-feira, foi de intenso movimento no Parque de Exposições Germano Dockhorn, de Três de Maio. O primeiro dia da Expo Terneira contou com o Dia de Campo do Agronegócio, no Espaço Agro.

Os participantes foram divididos em grupos, a fim de facilitar a visitação nas estações. Conforme a coordenadora da Comissão do Agronegócio da feira, Izabel Cristina Dalemolle, que é diretora primeira secretária da Unitec, o evento reuniu mais de cem participantes, dentre produtores rurais, profissionais da área e estudantes. 

“O Espaço Agro é um local novo na feira, preparado em virtude da importância que o agronegócio possui para a região e para o país. A agricultura passa por uma transformação e é fundamental que os produtores estejam munidos das informações para fazerem escolhas cada vez melhores em suas propriedades. E o dia de campo tem avaliação muito positiva. O público gostou dos assuntos abordados nas seis estações, que, aliás, apresentaram níveis excelentes de informações e conhecimentos transmitidos aos participantes. As empresas prepararam ótimos ambientes de difusão de tecnologia”, destacou Izabel.

Tecnologia de aplicação
A primeira estação ocorreu no estande da Emater/RS-Ascar. Conforme o engenheiro agrônomo Fábio Karlec, o foco do bate-papo foi sobre tecnologia de aplicação. “Compartilhamos informações sobre condições ambientais e de pontas de pulverização adequadas para evitar perdas por deriva e maximizar a eficiência das aplicações de defensivos.” 

Além disso, os participantes ouviram sobre a conscientização das aplicações de defensivos, principalmente inseticidas de baixa seletividade aos inimigos naturais e principalmente às abelhas. Na área do dia de campo, os agricultores puderam observar que grande quantidade dessas abelhas que trabalham como polinizadores, aumentando a produtividade dos cultivos agrícolas, e muitas vezes polinizadores não são levados em consideração no momento das aplicações.

“Cerca de 45% das aplicações efetuadas não atingem o alvo (insetos, plantas daninhas, doenças) e nosso desafio como extensão rural é diminuir esse percentual, usando de informação e tecnologias disponíveis para evitar perdas por deriva e garantir uma maior eficiência e eficácia dos produtos utilizados hoje com o mínimo de contaminação ambiental e segurança do aplicador.”

Cultivares de trigo, triticale e controle biológico de pragas
A segunda estação foi realizada no estande da Setrem, em que abordou sobre cultivares de trigo e triticale e também sobre controle biológico de pragas, apresentados, respectivamente, pelo coordenador do curso de Agronomia da Setrem, Marcos Caraffa, e pela professora do curso de Agronomia, Cinei Riffel.

Caraffa explicou que o espaço da Setrem conta com ensaios de trigo e triticale com cultivares da Embrapa Trigo, desenvolvidos pelo Centro Nacional de Pesquisa de Trigo, de Passo Fundo, dentre eles o BRS Reponte, BRS TR271 e BRS Zênite (triticale). 

Cinei apresentou sobre o controle biológico de pragas em culturas como trigo, canola, milho e soja. A Acobio (Agentes de Controle Biológico) - uma empresa que integra a Incubadora Setrem - é o laboratório de agentes de controle biológico da instituição, que produz inimigos naturais para controle de lagartas e percevejos e agora mais recentemente de inimigos naturais para controle de pulgões.

Ensaios com cultivares de trigo e triticale
Na sequência, na Mais Agronegócios, a estação demonstrou ensaios com cultivares de trigo da Biotrigo, da Embrapa e da UR Sementes, e uma cultivar de triticale da Embrapa. De acordo com o sócio-proprietário da empresa, Charles Neuhaus, o momento contou com a presença dos parceiros da ZT Sementes e da Tombini Sementes. “O dia de campo é uma oportunidade excepcional para apresentar, in loco, as variedades disponíveis e como elas se desenvolvem. É uma vitrine para negócios futuros”, completou.

Manejo de solo e nutrição de plantas
No estande da Agrosol, o engenheiro agrônomo e especialista em nutrição de plantas e fertilidade de solos, Fernando Fin dos Santos, abordou sobre manejo de solo e nutrição de plantas. 

“Solo é processo, depois se parte para produto e genética”, iniciou a explanação. No espaço da empresa, foi possível conferir algumas análises diferenciadas da solução do solo, bem como o que está disponível para as plantas, complementando com análise de folha e seu balanço nutricional, a fim de verificar se errou ou acertou na adubação de base e se pode complementar com outra formulação de nutrientes. 

“O intuito básico é equilibrar nutricionalmente a planta para produzir o que o produtor almeja. Solo é um tema complexo, por isso a busca constante de aperfeiçoamento para entender e utilizar de ferramentas e diagnósticos. Nosso intuito é transmitir o conhecimento ao produtor e auxiliá-lo neste processo. O dia de campo é um evento de difusão muito importante para nós”, disse Fernando.

Cultivares de trigo e tecnologias para tratamento de sementes
Na quinta estação, no estande da Tarumã, foram apresentados produtos e serviços da empresa para um público bastante abrangente. “Os participantes puderam conferir um campo com parcelas de cultivares de trigo multiplicadas pela Tarumã Sementes, bem como tecnologias para tratamento de sementes com as parceiras Biotrigo, Vital Agro e Syngenta, que também apresentou o Miravis, novo fungicida para cultura do trigo”, destacou a engenheira agrônoma e gerente da filial da Tarumã de Três de Maio, Silvana Fin. “O Dia de Campo do Agronegócio foi muito produtivo”, acrescentou.

Novas tecnologias e novos cultivares
E a sexta e última estação ocorreu no espaço da Rural Mais Agronegócios. Para o gerente local da empresa, Jean Marin, o propósito foi trazer inovação, apresentando novas tecnologias e novos cultivares aos participantes, pois o maior valor agregado está em agregar conhecimento e produtividade ao produtor.

“Parceiros como Sementes Costa Beber apresentaram novos cultivares de trigo, a Oro Agri trouxe tecnologia de aplicação, novos herbicidas e antideriva, e a Stoller abordou sobre novas tecnologias no tratamento de sementes com produtos sintéticos a base de hormônios, que estimulam a planta a uma maior produtividade final”, disse.
 

Texto e fotos: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999

 


há 2 anos

SORTEIO DE KITS PERSONALIZADOS UNITEC - EXPO TERNEIRA 2022

SORTEIO DE KITS PERSONALIZADOS UNITEC - EXPO TERNEIRA 2022

Todos os dias da Expo Terneira a Cooperativa Unitec sorteará kits personalizados e descontos especiais nos cursos livres à distância.

Para participar do sorteio clique no link e preencha com seu nome e telefone.

Clique Aqui: https://forms.gle/JS9eN3uJGN4BEQfp8