há 1 ano

Avaliação de perfil de comunicação é o mais novo serviço oferecido por associada da Unitec

Avaliação de perfil de comunicação é o mais novo serviço oferecido por associada da Unitec

A associada da Unitec Diana Ceolin, que é palestrante e escritora, coautora do livro ‘O poder da felicidade’ e autora dos e-books ‘Felicidade que transforma em uma linda mulher’ e ‘Comportamento e habilidades socioemocionais’, passa a oferecer um novo serviço: avaliação de perfil de comunicação.

A profissional explica que a avaliação de perfil de comunicação foi efetivamente utilizada em uma variedade de contextos de relações humanas e no desenvolvimento pessoal. 

“A abordagem desta avaliação pode ser usada para ajudar as pessoas e organizações no desenvolvimento pessoal e crescimento, trabalho em equipe, melhoria na comunicação e nas relações, integração dos empregados, contratação estratégica, resolução de conflitos, crescimento, desenvolvimento de liderança, produtividade e desempenho, ajuste e formação da força de vendas, capacitação de jovens e aconselhamento de casamento e família”, diz.

Ela conta que vinha tendo demanda por este trabalho, visto que atualmente as pessoas têm um desejo enorme de avançar e evoluir, o que as leva a buscarem, constantemente, ajuda para melhorar a vida pessoal, familiar e profissional. “Para isso, no ano passado, durante ida aos Estados Unidos, tive uma intensa formação na Flórida Christian University, certificando-me Master Practic Soar”, acrescenta Diana.

Tipos de perfis de comunicação
A profissional destaca que existem quatro tipos de perfis de comunicação. São eles: dominante, extrovertido, paciente e analítico. Dentre estes abrem-se inúmeras características de autoidentificação, que são trabalhadas durante o processo de levantamento deste perfil, bem como posterior a esta leitura assertiva.  

“Esta ferramenta de primeiro mundo vem diretamente dos Estados Unidos para ajudar no processo de autoconhecimento, identificando o perfil com aproximadamente 92% de assertividade, após um cruzamento de 21 mil simulações comportamentais”, evidencia a associada da Unitec.

Segundo Diana, especificamente no setor de Recursos Humanos, a aplicação da ferramenta auxilia no processo de contratação, pois as organizações são capazes de usar o SOAR para identificar os candidatos ideais cujas habilidades e motivações naturais coincidem com o trabalho. Isso aumenta a satisfação no trabalho e desempenho e reduz despesas com contratação. 

E, mais importante, conforme ela, as organizações são capazes de promover ambientes em que seus integrantes são mais compreensivos, tolerantes, se comunicam melhor e são mais capazes de identificar a pessoa ideal para cada tarefa ou função. “Isso ocorre porque cada estilo de personalidade tem habilidades naturais que podem ser alocadas dentro das várias funções da organização.”

Diana ressalta que é um sistema objetivo, rápido e preciso que ajuda as pessoas a compreenderem melhor a maneira como se comportam, sua comunicação e estilos de atuação profissional, qual o cargo ideal, liderança, o que lhes move e os desmotivadores.

“No desempenho da vida, a fim de melhorá-lo, temos que começar com o autoconhecimento, definindo nossos objetivos, reformulando nossos modelos mentais e aumentando nossa capacidade de fornecer novas respostas. E este poderoso instrumento pode ser utilizado para revelar motivações pessoais, aplicável no casamento, na família, jovens na iniciação do mercado de trabalho e no ambiente interno de empresas, e também objetiva proporcionar entendimento preciso sobre a personalidade, orientando as pessoas para um projeto de efetivo desenvolvimento pessoal”, afirma.

Benefícios da avaliação de perfil de comunicação
Dentre os principais benefícios esperados com a aplicação da ferramenta, Diana destaca a melhora da a capacidade de comunicação; a identificação do estilo de liderança e auxílio no desenvolvimento de perfil do líder; o trabalho de desenvolvimento pessoal com a assistência de mentor; o desenvolvimento de formas eficazes de lidar com o conflito; a melhora do desempenho da equipe e redução dos conflitos em atividades diárias; e o desenvolvimento de estratégias para aumentar a diversidade no local de trabalho.

Além disso, ela cita o aumento da capacidade de vendas através de um melhor comportamento da compreensão do cliente e a maneira de abordá-lo; a melhora de relacionamentos e satisfação do cliente; melhora do processo de contratação de pessoas, selecionando o candidato mais qualificado para uma determinada posição; e auxílio no processo de desenvolvimento da equipe por meio da identificação de seus componentes de perfis.

Interessados em contratar os serviços de avaliação de perfil de comunicação podem contatar a Unitec, pelo telefone/WhatsApp (55) 3535-2052.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação

 


há 1 ano

Manejo correto da ordenha garante melhor qualidade do leite

Manejo correto da ordenha garante melhor qualidade do leite

A qualidade do leite está diretamente relacionada com o manejo e regulagem dos equipamentos de ordenha, pois os maiores problemas no que diz respeito ao indicador de qualidade Contagem de Células Somáticas (CCS) acontecem exatamente na sala de ordenha devido a equipamentos desregulados.

A explicação é do engenheiro agrônomo Tarso Quedi Palma, associado da Unitec. Segundo ele, como é sabido, a qualidade do leite é afetada por vários indicadores, como saúde do animal, nutrição, bem-estar animal e manejo adequado dos animais e equipamentos.

Os procedimentos corretos para minimizar os problemas que afetam a qualidade do leite devem ser observados, dentre eles os cuidados com a limpeza da sala de ordenha e do ordenhador, não importando se é ordenhadeira canalizada ou balde ao pé; e condução dos animais até o local de ordenha de maneira correta, ou seja, com calma, evitando movimentos bruscos, observando rotinas para não ocorrer estresse que prejudique muito a qualidade do leite.

 Fazer uma linha de ordenha, ou seja, deixar as vacas com problemas para ordenhar por último, evitando, assim, a transmissão de doenças entre os animais; observar animais que têm problemas e verificar o grau de sujeira dos tetos; tentar usar o mínimo possível de água no momento da ordenha; e evitar de lavar o úbere, somente os tetos que precisam ser lavados, são outras recomendações importantes, conforme o engenheiro agrônomo.

Ele segue com mais dicas, como retirar de três a quatro jatos de leite de cada teto, antes da ordenha, em uma caneca fundo preto/caneca telada para verificar a incidência da mastite clínica e também importante para o estímulo. “O teste da caneca fundo preto deve ser realizado sempre antes de cada ordenha”, destaca. Efetuar teste para diagnosticar a mastite subclínica usando a raquete com o produto CMT (California Mastitis Test), que serve para verificar como está a CCS na propriedade, deve ser feito a cada 15 dias.

“Aplicar um produto para desinfetar os tetos (pré-dipping) antes da ordenha e secá-los, de preferência com papel toalha; efetuar a colocação do coletor (conjunto de ordenha) adequadamente, com cuidado para efetuar a ordenha; e depois da retirada do coletor aplicar um produto para proteger os tetos (pós-dipping), que também deve ser colocado em todo o teto, ou seja, até onde a teteira alcança, são outros cuidados imprescindíveis na atividade”, acrescenta o profissional.

De acordo com Tarso, após a ordenha, o produtor nunca deve deixar os animais deitarem. Para isso, deve alimentar as vacas, pois assim elas permanecerão em pé até que o canal do teto comece a se fechar. E é preciso efetuar o resfriamento do leite o mais rápido possível para não haver a multiplicação das bactérias.

“Todos esses fatores, juntamente com o equipamento bem regulado, interferem diretamente em dois indicadores de qualidade: Contagem Padrão de Placas (CPP) e Contagem de Células Somáticas (CCS)”, ressalta.

Parâmetros de qualidade do leite, conforme a IN 76
Segundo a Instrução Normativa 76 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que trata das regras técnicas para as características e a qualidade do produto na indústria, os parâmetros de qualidade do leite são: CPP  até  300.000  cel/ml/leite; CCS   até  500.000  cel/ml/leite; gordura  mínima  3,0%; proteína  mínima  2,9%; sólidos N/Gord  mínimo 8,4%; sólidos totais mínimo  11,4%; densidade: de 1.028 a1.034 gr/litro; acidez de  14 a 18 graus dornic - ph próximo a 6,8; e crioscopia 0,530°H a 0,555°H. Tarso acrescenta que a CPP já é exigida desde 2018 pelo Mapa e há indícios de que a CCS seja exigida ainda neste ano.

Associado da Unitec diz que é muito gratificante ser instrutor do Senar-RS
Engenheiro agrônomo há 42 anos, Tarso atua na área do leite há 20 anos. Ele reside em Palmeira das Missões, é instrutor do Senar-RS há 11 anos e está habilitado a ministrar os cursos Nutrição de Gado Leiteiro e Manejo da Ordenha e Qualidade do Leite, Programa Leitec e consultorias em Qualidade do Leite e Equipamentos de Ordenha.

O profissional diz que está muito contente e feliz, pois é muito gratificante ser instrutor do Senar-RS. “Amo o que faço. Quando estou trabalhando com os produtores e vejo sorrisos de agradecimento em seus rostos, sinto que estou no caminho certo e que estou realizando a nossa missão - minha e do Senar-RS - que é retribuir ao produtor o conhecimento nas diversas áreas com o maior empenho e dedicação. Obrigado, Senar-RS, pela oportunidade. Também agradeço à Unitec, querida família da qual faço parte há 11 anos e onde encontrei colegas com o mesmo propósito”, finaliza.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 1 ano

Unitec firma primeiro contrato de prestação de serviços de home care

Unitec firma primeiro contrato de prestação de serviços de home care

Há aproximadamente um ano a enfermeira Adriane Kleinpaul, associada da Unitec, passou a oferecer serviços de home care para Três de Maio e região. Também chamado de atendimento domiciliar de enfermagem, inclui qualquer serviço de suporte profissional que permita que uma pessoa viva com qualidade e segurança em casa. 

Recentemente, Adriane e a Unitec, por meio do presidente Fábio Turra, firmaram o primeiro contrato de prestação de serviços de home care. A profissional explica que o contrato teve um período inicial de experiência de três meses para adaptação entre as partes, sendo renovado automaticamente.

De acordo com a enfermeira, o contrato compreende cuidados de enfermagem para com pacientes idosas, administração de medicamentos conforme a receita médica, auxílio na higiene e alimentação.

“Além disso, há auxílio na deambulação e em suas necessidades fisiológicas, verificação dos sinais vitais e demais acompanhamentos que se fazem necessários conforme as atribuições de cada categoria. O serviço é prestado durante o turno da noite, sendo que em cada noite uma técnica de enfermagem fica responsável, prestando a assistência necessária”, afirma.

Adriane conta com duas técnicas de enfermagem que desenvolvem os cuidados: Ires dos Santos Kogeliski e Nadi Kátia Rodrigues. E revela que oferecer os serviços de home care sempre foi um sonho, cheio de expectativas. E, por ser uma novidade, foram precisos períodos de grandes buscas e conhecimentos de outros serviços.

“Com um ano desta modalidade de atendimento em Três de Maio, me sinto feliz em poder contribuir e ajudar as pessoas que precisam, levando assistência adequada, humanizada e resolutiva. É algo inovador em nossa região, mas em centros maiores já acontece há muitos anos. A população idosa vem crescendo e, com isso, as necessidades. A maioria, com as suas particularidades, não quer esperar por longos períodos para ser atendida, e o home care vem para agilizar e oferecer comodidade de auxílio no domicílio”, destaca Adriane.

Dentre os serviços compreendidos no home care estão aplicação de medicação conforme receita médica, passagem de sondas de alimentação e para urina, coleta de exames, curativos dos mais variados - desde atendimento aos pacientes pós-operatório de cirurgia estética e outros procedimentos cirúrgicos -, higiene corporal, cuidados e acompanhamentos em hospital e no domicílio.

Interessados em contratar os serviços de home care podem contatar a Unitec, pelo telefone/WhatsApp (55) 3535-2052.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação

 


há 1 ano

Associada da Unitec desenvolve capacitação de prevenção da violência contra a mulher

Associada da Unitec desenvolve capacitação de prevenção da violência contra a mulher

Agosto é o mês dedicado à conscientização pelo fim da violência contra a mulher por meio da campanha Agosto Lilás, que busca chamar a atenção da sociedade para o tema. Criada em referência à Lei Maria da Penha, que nesta semana completou 17 anos, a campanha também surgiu para amparar mulheres vítimas de vários tipos de violência, como física, sexual, psicológica, moral e patrimonial.

Neste sentido, a mestra em Desenvolvimento e Políticas Públicas, Cláudia Jussara Harlos Heck, associada da Unitec, lança uma capacitação de prevenção da violência contra a mulher.

Ela conta que a capacitação, de sua autoria, surgiu a partir do conteúdo abordado na cartilha da qual é autora, intitulada ‘Igualdade de Gênero: hoje é um novo tempo’, lançada em 2022 durante o mestrado em Desenvolvimento e Políticas Públicas (UFFS), no componente curricular Cidades educadoras, novas sociabilidades e ecoformação. O material visa auxiliar nas políticas públicas de prevenção da violência contra a mulher e pode ser obtido de forma gratuita no link https://editorailustracao.com.br/livro/igualdade-de-genero.

Conforme Cláudia, a formação possui base na abordagem da prevenção da violência contra a mulher e tem como foco principal discutir ideias sugestivas de como trabalhar a prevenção e conscientização sobre a violência contra a mulher nas escolas, nos grupos do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) e no Serviço de Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI), que é um serviço voltado para famílias e pessoas que estão em situação de risco social ou tiveram direitos violados. 

“A capacitação objetiva contribuir para o início de um novo olhar em relação a igualdade entre homens e mulheres, para que haja uma cultura mais justa, evidenciando e alertando também para a importância da procura por ajuda no caso de violência. A denúncia é fundamental, pois muitas vezes salva vidas”, ressalta.

A profissional destaca que a capacitação aborda sobre a importância do acesso aos conhecimentos sobre a conscientização acerca das práticas de prevenção à violência contra as mulheres, e necessidade de inclusão permanente e contínua de material didático que trate da igualdade de gênero e violência no intuito de informar, conscientizar, prevenir, combater e encorajar.

“Apresento sobre a relevância da elaboração de projetos contínuos no intuito de amenizar resquícios do patriarcado, faço uma reflexão sobre a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/06) e outras leis de proteção (violência contra a mulher) e explico a definição de violência contra a mulher e tipos de violência de acordo com a Lei Maria da Penha”, acrescenta.

A capacitação também contempla a explicação sobre o ciclo da violência (três fases); as principais causas da violência cometida contra as mulheres; consequências na vida da vítima e da família; o papel da família na educação dos filhos; como abordar este assunto nas escolas, grupos de convivência e famílias; e os principais canais de denúncias.

Capacitação se destina a profissionais da educação, assistência social e saúde
Com duração de oito horas, a formação se destina a funcionários do quadro escolar (direção, setor de orientação e supervisão pedagógica, especialmente professores), profissionais que atuam nas Secretarias de Assistência Social Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), reeducação de agressores, apoio e acompanhamento das vítimas de violência, e profissionais que atuam nas Secretarias de Saúde (agentes de saúde).

“A abordagem deste assunto urgente se justifica pelos motivos de a escola ser uma das instituições mais bem preparadas para realizar o trabalho preventivo, indo ao encontro da Lei nº 14.164/21 - Altera Lei nº 9.394/96 (LDB), para “incluir conteúdo sobre a prevenção da violência contra a mulher nos currículos da educação básica, e institui a Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher” (BRASIL, 2021). Outro ponto importante é que as ações desenvolvidas a partir desta capacitação vêm ao encontro do que consta no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de nº 5 que visa: “Eliminar todas as formas de violência contra todas as mulheres e meninas nas esferas públicas e privadas”.

Segundo Cláudia, falar de violência contra a mulher em todos os setores da sociedade envolve normas de convivência. “Muitas vezes o sigilo é imprescindível, bem como a importância de assumir uma postura de diálogo. É preciso investir em ações contínuas, como estimular o rompimento do ciclo de violência; propor a discussão acerca da violência doméstica em todas as suas expressões e a reflexão para a resolução de conflitos sem uso de violência; contribuir para a equidade de gênero; prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher; desenvolver campanhas educativas voltadas para os autores; refletir sobre a Lei Maria da Penha e outras leis.”

A associada da Unitec está ministrando a capacitação, e já a realizou para grupos pertencentes à municípios da Associação dos Municípios das Missões com representantes da Secretaria da Educação, do Setor Pedagógico, representantes de escolas e também representantes do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).

Ela explica que, no momento da capacitação, é disponibilizado um projeto sugestivo (didático), específico sobre o assunto a ser utilizado pelos setores envolvidos nas atividades preventivas/informativas, bem como sugestão de ações a serem realizadas no decorrer de um ano, acompanhado de textos, vídeos, filmes, questionários, dentre outros.

Interessados em contratar a capacitação podem contatar a Unitec, pelo telefone/WhatsApp (55) 3535-2052 ou com Cláudia pelo telefone/WhatsApp (55) 99165-1377.

Cláudia também é instrutora do Senar-RS e está habilitada a trabalhar nos programas Mulheres em Campo e Saúde do Adolescente, nos cursos Autoconhecimento e Relacionamento Interpessoal, Liderança e Desenvolvimento de Equipes e Educação Ambiental, e nas palestras Saúde na Terceira Idade, Qualidade de Vida no Meio Rural e Saúde Preventiva: De Bem com a Vida. Ela também desenvolve as palestras Prevenção e Combate do Bullying nas Escolas, Prevenção da Drogadição e Alcoolismo e Violência Contra a Mulher: o que precisamos saber?.

Em livro publicado, associada aborda sobre políticas públicas para a ressocialização de mulheres privadas de liberdade
Recentemente Cláudia publicou um livro intitulado ‘Políticas públicas para a ressocialização de mulheres privadas de liberdade’. A obra, resultado da pesquisa de Mestrado em Desenvolvimento e Políticas Públicas (UFFS), é um convite à reflexão sobre os principais desafios enfrentados pelas mulheres privadas de liberdade e uma incansável busca por soluções que promovam a igualdade, o respeito e a justiça social. 

Nesta escrita, a autora reflete sobre as políticas públicas de ressocialização voltadas para mulheres privadas de liberdade nas penitenciárias da 3ª Delegacia Penitenciária - Regional Missões e Noroeste/RS, situada em Santo Ângelo.

Segundo Cláudia, o livro apresenta as políticas públicas de ressocialização destinadas às mulheres, conforme estabelecido na Lei de Execução Penal, Regras de Bangkok e outros documentos que visam assegurar dignidade e reintegração na sociedade.

A obra revela, ainda, as desigualdades de gênero e as questões decorrentes do legado colonial que acompanham as mulheres que se encontram em situação de privação de liberdade, evidenciando a urgente necessidade de estabelecimentos penitenciários exclusivos para o sexo feminino. 

O livro encontra-se na forma de e-book e também impresso. Para baixá-lo, basta acessar o link https://editorailustracao.com.br/livro/politicas-publicas-para-a-ressocializacao-de-mulheres-privadas-de-liberdade.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 1 ano

Boas Práticas na Produção de Frutas e Hortaliças: preservação da idoneidade, da sanidade dos produtos e a garantia da oferta de alimentos seguros

Boas Práticas na Produção de Frutas e Hortaliças: preservação da idoneidade, da sanidade dos produtos e a garantia da oferta de alimentos seguros

A produção agrícola brasileira mostra indicadores altamente significativos na produtividade das lavouras de grãos, frutas e hortaliças, como resultado da dedicação e especialização dos produtores. No entanto, o emprego das tecnologias e o manejo integral na propriedade precisam de revisão e de ajustes técnicos, necessários para alcançar maior eficiência produtiva e qualidade, para assegurar a renda, a sustentabilidade do ambiente, a segurança alimentar e o acesso aos mercados e consumidores.
 
A explicação é do PhD em Fitotecnia-Fitomelhoramento Danilo Sánchez-Chacón, associado da Unitec. Segundo ele, o Brasil se encontra entre os maiores países produtores e exportadores mundiais de produtos agropecuários e precisa avançar no aprimoramento da obtenção de alimentos seguros e certificados para o mercado interno e a exportação. 

“A adequação das cadeias produtivas aos princípios de sustentabilidade, rastreabilidade e segurança dos alimentos é uma tarefa de alta prioridade. Na produção de frutas e hortaliças, o manejo criterioso e a racionalização dos recursos são emendas necessárias para a prosperidade do agronegócio de forma crescente, consistente e segura”, afirma.

As Boas Práticas Agrícolas (BPAs), aplicadas no primeiro setor e na sequência das atividades na cadeia da produção, são importantes ferramentas de ajuste para o manejo com critérios de segurança e racionalização dos insumos e a sua utilização. “As BPAs auxiliam no registro das atividades agrícolas desde o plantio até a colheita e transporte aos mercados. Facilitam o monitoramento permanente, a organização e gestão da propriedade e permitem estabelecer a rastreabilidade da qualidade dos alimentos desde a lavoura até a mesa do consumidor”, destaca Sánchez-Chacón.

O profissional segue, ressaltando que as Boas Práticas Agrícolas têm como objetivo maior a preservação da idoneidade, da sanidade dos produtos e a garantia da oferta de alimentos seguros para o consumidor final, ao amparo da adequação às normativas legais. “As normas legais, que estão em vigência e devem ser aplicadas em cada segmento da produção, foram elaboradas para monitorar mediante a rastreabilidade, a produção da matéria-prima, o transporte, a elaboração e processamento industrial, a distribuição e a comercialização dos alimentos. Todas estas atividades nos diferentes setores são passíveis de controle e fiscalização.”

Assim, a Instrução Normativa Conjunta nº 2/2018 Mapa/Anvisa foi implementada com o objetivo de assegurar ao consumidor que o produto de origem vegetal que ele compra está livre de contaminantes ou residuais químicos ou biológicos.

“O controle dos vegetais frescos poderá ser feito pelos serviços de fiscalização e monitoramento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela atuação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) conforme as competências estabelecidas, respectivamente, na Lei 9.782, de 26 de janeiro de 1999, e nas Leis 9.972, de 25 de maio de 2000, e 8.171, de 17 de janeiro de 1991. O Mapa é o responsável por monitorar os empreendimentos rurais, os setores de classificação, beneficiamento e armazenamento, os distribuidores e os atacadistas, e a Anvisa exerce o controle no atacado e no varejo (supermercados e feiras livres)”, acrescenta Sánchez-Chacón.

Aplicação das boas práticas pelo produtor
Os produtores que se inscrevem nos Programas de Boas Práticas Agrícolas recebem as visitas de um técnico na propriedade e participam de reuniões mensais de forma grupal sobre diversos temas. Cada visita técnica e a palestra compreendem um módulo do programa que está constituído por oito módulos.

“Na primeira visita do módulo 1 é realizado um diagnóstico da propriedade, para verificar a situação e gestão do sistema de produção, a localização e identificação das unidades de produção, fontes de água, proteção das nascentes e áreas de preservação ambiental. A partir deste primeiro contato são verificadas as irregularidades ou não conformidades e são preparadas as ações de ajuste e correção”, explica.

Conforme Sánchez-Chacón, as principais ações estão relacionadas com a verificação dos pontos críticos que apresentam riscos de contaminações químicas e biológicas tanto nas pessoas e animais como nos alimentos e no ambiente pelo mau uso dos insumos agrícolas (fertilizantes e adubos, defensivos químicos ou biológicos), procedência dos materiais de propagação (sementes e mudas), fontes de água para irrigação e lavagem, locais de armazenamento inadequados, descuidos durante a manipulação preparação de caldas, dosagens, períodos de carência, formas de aplicação e  uso de  EPIs, falta de manutenção dos equipamentos e máquinas disponíveis para a pulverização. 

“As observações e correções das inconformidades são realizadas em cada uma das visitas de orientação técnica. A disponibilização de um croqui das áreas e identificação das unidades de produção, bem como a manutenção de um sistema de registros das atividades no caderno de campo (semeadura, fertilização, manejo cultural, tratamentos fitossanitários, colheita), ademais da conservação em arquivo dos documentos e comprovantes (notas fiscais de compra, receituários técnicos, devolução de embalagens, análises de solos e da água) são demonstrativos de uma boa gestão”, finaliza.

Sánchez-Chacón é engenheiro agrônomo, formado em 1976 no Equador, possui mestrado em Ciência e Tecnologia de Sementes pela UFPel em 1979, doutorado em Fitotecnia-Fitomelhoramento pela UFRGS em 1998 e pós-doutorado pela UFPel em Fitotecnia-Fitomelhoramento em 1999.

Desde 1997 está credenciado como profissional autônomo no Senar-RS, realizando atividades de instrução para atender as demandas na área de secagem e armazenamento de grãos. Associado da Unitec há 14 anos, Sánchez-Chacón também realizou atividades profissionais como docente universitário mediante concurso na Universidade de Caxias do Sul (UCS) de 2009 a 2016 no curso de Agronomia, ademais das múltiplas ações de prestação de serviços como instrutor/consultor nas entidades do Sistema S: Senar-RS, Senai-RS e Sebrae RS.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação