há 4 anos

A Importância de um Pulverizador Revisado, Inspecionado e Aferido

A Importância de um Pulverizador Revisado, Inspecionado e Aferido
Por Eng. Agr. Paulo Rosa
Abril 2021

Atualmente, os campos de cultivo de Soja no Brasil produzem 130 milhões de toneladas de grãos, com uma perda média de 8 a 12% desse valor por problemas de erros no controle de pragas, doença e plantas daninhas. Considerando-se o valor atual de R$ 2.600,00 a tonelada, estima-se um valor de R$ 26 bilhões que podem ser recuperados através do uso de Boas Práticas Agrícolas na Pulverização.

Detalhes importantes como adequação da ponta ao tipo de aplicação a ser feita, análise e observação das condições climáticas e uma tomada de decisão correta pode ser o fator que vai diferenciar nossa lavoura a obter uma proteção maior, e uma resposta fisiológica com maior produtividade.

Para tanto, a capacitação da equipe gestora, técnica e operacional da fazenda se faz necessária, através de treinamento específico, onde se obtenha esses critérios e se possa implantar as práticas corretas de execução.

Nosso Curso Revisão e Inspeção de Pulverizadores, possui como Tutor um Engenheiro Agrônomo Especialista, com 28 anos de experiência nesta área, em todas as regiões produtoras do Brasil, com conteúdo simples e atualizado, de fácil compreensão, desde o operador até técnicos especialistas.

 


há 4 anos

Imóveis rurais precisam estar inscritos no CAR

Imóveis rurais precisam estar inscritos no CAR

Obrigatório para todos os imóveis rurais, sejam propriedades ou posses, públicos ou privados, o Cadastro Ambiental Rural (CAR) é um registro público eletrônico que tem por finalidade integrar as informações ambientais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente (APP), das áreas de reserva legal, das florestas e dos remanescentes de vegetação nativa, das áreas de uso restrito e das áreas consolidadas das propriedades e posses rurais do país.

A bióloga Marlidiane Klug, associada da Unitec, explica que, independentemente da situação das terras ou tamanho, com ou sem matrícula, registros de imóveis ou transcrições, o cadastro precisa ser preenchido pelo proprietário ou o posseiro do imóvel rural. “O intuito deste cadastro é a regularização ambiental”, acrescenta.

Aos que já fizeram o cadastro e precisam alterá-lo, é possível fazer a retificação, mas a bióloga orienta que isso ocorra apenas se necessário, para alterações de proprietários ou possuidores, incluir matrículas da área que não foram cadastradas, alteração documental ou se ficou alguma informação não cadastrada necessária para o preenchimento do CAR.

“Somente é possível realizar a retificação se o produtor tiver o login e senha de acesso do seu Cadastro Ambiental Rural. As informações serão atualizadas periodicamente ou sempre que houver alteração de natureza dominial ou possessória. As informações transmitidas são de responsabilidade do declarante, ou seja, do proprietário, conforme consta no Decreto Nº 7.830, de 17 de outubro de 2012”, afirma Marlidiane.

E, apesar do CAR ser auto declaratório e não necessitar de responsável técnico com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), a cooperada orienta o produtor a procurar um profissional capacitado para a realização do preenchimento, pois existem várias informações e termos técnicos que, muitas vezes, o produtor não saberá informar, acarretando em um preenchimento errado ou falta de informação.

Marlidiane é produtora rural, bióloga pós-graduada em Licenciamento Ambiental e tem MBA em Perícia e Auditoria Ambiental. Trabalha na área ambiental desde 2010, elaborando laudos e projetos ambientais na área rural e urbana, e é instrutora do Senar-RS desde 2014, ministrando cursos de Licenciamento Ambiental, Cadastro Ambiental Rural (CAR), Educação Ambiental, Empreendedorismo e Gestão (Programa Mulheres em Campo) e Nota Eletrônica.

Associada da Unitec há sete anos, a profissional atua nas regiões Noroeste e Fronteira Oeste gaúchas, na área ambiental, realizando consultoria, laudos, pareceres ambientais, preenchimento e retificação do Cadastro Ambiental Rural, Projetos de Recuperação de Área Degradada (PRAD), Termos de Ajuste de Conduta (TAC), projetos de supressão de vegetação, Processos de Licenciamento Ambiental Rural e Urbano, Licença Ambiental Prévia (LP), Licença Ambiental de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO).
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação


há 4 anos

Drones na agricultura é tema de bate-papo da Unitec no dia 7

Drones na agricultura é tema de bate-papo da Unitec no dia 7

Na próxima quarta-feira, dia 7 de abril, ocorrerá mais um bate-papo Unitec Responde. O encontro virtual tem como objetivo levar informação e conhecimento sobre assuntos diversos aos participantes.

Os engenheiros agrônomos Marcelino Colla e Paulo Rosa abordarão sobre drones na agricultura e os participantes poderão fazer perguntas e sanar dúvidas sobre o assunto.

O início do bate-papo é às 19h30min, no perfil da Unitec no Instagram: @unitectm.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Imagem: Divulgação


há 4 anos

Marcelino Colla: a trajetória do líder cooperativista

Marcelino Colla: a trajetória do líder cooperativista

Estamos inseridos em uma região próspera e unida, que tem no cooperativismo um sistema com raízes bem firmadas. Este sistema, que acima de tudo é uma filosofia de vida que busca transformar o mundo em um lugar mais justo, mais feliz e equilibrado, com melhores oportunidades para todos, também formou e por aqui desenvolveu lideranças cooperativistas.

Por isso, ao falar do cooperativismo gaúcho, é preciso citar e enaltecer o trabalho de Marcelino Colla. Entusiasta do cooperativismo, o engenheiro agrônomo é, sem dúvidas, uma referência quando o assunto é o modelo de negócios que possibilita unir desenvolvimento econômico e desenvolvimento social, produtividade e sustentabilidade, individual e coletivo.

O apreço pelo cooperativismo vem de berço
Paranaense, natural de Chopinzinho, Colla teve sua trajetória no cooperativismo iniciada ainda em família, sendo fruto de uma história, como ele mesmo diz.

“Nasci em uma família muito unida e que mantém, até hoje, laços com o cooperativismo. Costumo dizer que o melhor exemplo de associativismo que tenho é o casamento dos meus pais, Graciema Dalacosta Colla e Alberto Colla, juntos há 67 anos. O casamento é uma das primeiras associações que buscamos na vida, não é mesmo?!”, questiona.

Os cinco irmãos dele seguem trabalhando juntos em uma propriedade rural, também no Paraná. Mesmo sendo raro atualmente, eles concentram quatro gerações atuando ‘no mesmo pátio’, segundo Colla, trabalhando de forma coletiva, sempre operando com cooperativas.

“Meu pai é sócio-fundador de uma cooperativa onde reside, a Coasul Cooperativa Agroindustrial, e um de meus irmãos, o Jair, é dirigente da Cooperativa de Eletrificação Rural de Chopinzinho (Cercho) e também conselheiro da Sicredi Iguaçu. Gosto de enaltecer que o cooperativismo agropecuário do Paraná é um exemplo. E para os cooperados de lá, já é um processo natural fazer parte da cooperativa e efetivar negócios com a organização, como entregar o produto e comprar insumos, por exemplo. A cooperativa acaba se tornando uma segunda casa aos associados. Então, sem dúvidas, este espírito impactou e influenciou em minha trajetória de vida e, como consequência, profissional”, acrescenta.

Carreira profissional do jovem agrônomo inicia em cooperativa
Colla cursou Agronomia em Passo Fundo. O estágio da graduação já ocorreu na cooperativa Coasul, no Paraná, dando indícios de que um futuro na área estava se desenhando. Depois de formado, atuando como funcionário público, relembra que trabalhou fortemente a questão associativa, constituindo várias associações de produtores na época. Anos depois, veio para o Noroeste gaúcho para abraçar uma oportunidade de trabalho na Cotrimaio.

E em 1996, surgia a possibilidade de criar, junto com um grupo de mais 27 profissionais, uma cooperativa de trabalho. “Era chegado o momento de montarmos a nossa cooperativa, algo totalmente inédito há quase 25 anos. Foi uma chance de vivenciarmos e criarmos tudo o que preconizávamos de forma coletiva. Começava, então, uma nova fase em minha vida e na vida nos demais colegas fundadores. Junto com a Cooperativa de Trabalho dos Técnicos do Noroeste do Rio Grande do Sul (Unitec), o grupo dava início a uma nova forma de trabalhar: deixamos de ser empregados para sermos profissionais autônomos, atuando de forma coletiva.”

Resgatando as lembranças da época, Colla afirma que poderiam ter experimentado outras formas de trabalho, mas o grupo estava tão coeso e unido que não conseguia perceber o futuro de forma individual. “Está aí o resultado. Prestes a completar 25 anos de atuação, a Unitec é mais um dos exemplos de uma cooperativa que deu certo. Muitas das pessoas que fundaram a Unitec permanecem conosco, contribuindo e fortalecendo a cooperativa. Passamos por muitos desafios, e quando pensamos em desanimar, o espírito coletivo traz aquela sensação de sermos mais fortes. E isso é determinante, pois o grupo encontra soluções, o que o torna cada vez mais fortalecido.”

A partir da Unitec, envolvimento com cooperativas e associações só cresceu
Há 24 anos, Colla, começou a ministrar cursos sobre cooperativismo pelo Senar-RS, Sebrae RS e Sescoop/RS, e ingressou na área acadêmica, como professor de Agronomia e do Curso Técnico em Agropecuária da Setrem. Concomitantemente a isso, auxiliou a formar muitas cooperativas de agricultores familiares.

Presidente da Unitec, conselheiro da Sicredi Noroeste RS e integrante do Rotary Club local, do qual já foi presidente, Colla também é vice-presidente da Fundação de Capacitação e Desenvolvimento (Funcap), já tendo presidido a entidade. Também foi presidente da Expofeira 2019 e conselheiro da Cotrimaio.

Ele explica que, paralelo a vida profissional, a vida social também não deixa de ter envolvimento com outras associações, pois integra outras diversas   entidades associativas. “Só posso falar e ensinar aquilo que eu vivo. Eu não posso pregar e transmitir aquilo que, de fato, eu não exerço. Por isso, acredito que isso vale para todas as atividades.”

Também atuando como professor de cooperativismo no Curso Técnico em Agronegócio da Rede e-Tec Brasil do Senar-RS nos polos de Cruz Alta e São Sepé, Marcelino destaca que consegue associar as necessidades acadêmicas com o mundo na prática. “Me parece estranho ensinar sem ter experiência. Vivenciar o cooperativismo dá a base e o respaldo necessários para poder discutir e entender do assunto, pois é comum ouvir críticas sobre o sistema cooperativo, que dizem que não dá certo. Fico frustrado e decepcionado quando vejo cooperativas que não prosperaram. Mas é preciso analisar que a cooperativa pode não ter dado certo, mas o cooperativismo dá certo. Está mais que provado que este sistema funciona. O movimento só cresce, seja no Estado, no Brasil e no mundo. Alguns segmentos crescem mais e mais rapidamente, mas temos espaço e várias boas experiências para nos espelharmos.”

Colla é mestre em Desenvolvimento, especialista em Gestão Estratégica de Pessoas e Negócios, especialista em Gestão de Cooperativas, especialista em Administração Financeira e especialista em Qualidade Total e Agricultura Empresarial.

Cooperativismo e desenvolvimento estão interligados, destaca Colla
“No mundo, uma a cada sete pessoas está inserida neste sistema. Isto prova que o cooperativismo é um movimento muito forte e que está presente onde existe desenvolvimento. Onde existe cooperação, existe desenvolvimento, sem dúvidas”, defende.

Conforme dados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), no mundo, o cooperativismo está presente em cem países, com 2,6 milhões de cooperativas. Congrega um bilhão de pessoas e gera 250 milhões de empregos. Na área do agronegócio, por exemplo, no ranking das cem maiores empresas do Brasil, Colla revela que a lista de cooperativas está muito forte, sendo que quase metade deste número é de cooperativas.

Ele traça um paralelo entre os diferentes sistemas econômicos e defende o associativismo como uma via de desenvolvimento. “No cooperativismo, temos o grande desafio de unir desenvolvimento econômico e bem-estar social. Por isso, me identifico neste sentido.”

Colla acrescenta que, embora sem percebermos, estamos ligados e inseridos em cooperativas e associações, ou seja, nos envolvemos na coletividade. “Aqui em Três de Maio, por exemplo, a maioria das pessoas está ligada a alguma associação. Podemos nem perceber, mas, no dia a dia, nos conectamos com a cooperação. Não vivemos sem o coletivo. E o melhor disso é que nossa adesão é livre e voluntária, e este é um dos princípios do cooperativismo.”

Educação cooperativa para fortalecer o movimento
Embora acredite que também se trate de uma característica de perfil de cada indivíduo, a cooperação ainda esbarra na cultura do benefício. “Como tudo na vida, temos os ônus e os bônus. Este é um dos maiores dilemas que vivemos no cooperativismo. Mas precisamos compreender que este é o binômio de ser dono e usuário do mesmo negócio. Eu sou sócio de uma cooperativa, dono e usuário. Como dono, quero os melhores resultados, e como usuário, os maiores benefícios.”

O cooperativista afirma que, pertencendo a uma cooperativa, o interesse particular não pode se sobrepor ao coletivo. Por isso, a educação cooperativa tem o papel de trabalhar a educação deste cooperado. “Aliado a isso, a gestão de uma cooperativa, com alinhamento das equipes, é determinante. Além do mais, quando passo a fazer parte de uma organização cooperativa, preciso avaliar o que tenho feito para contribuir, participando das decisões”, complementa.

“Por tudo isso que eu vivo dentro do cooperativismo, reafirmo que estamos no movimento certo. Não é só paixão e emoção: adiciono a razão, e então tenho a convicção de que não abandonarei o espírito cooperativista; ele já faz parte de mim. Abraçaram esta causa junto comigo a minha esposa, Janice, e meus filhos Marcelino Júnior e Matheus, que hoje também são associados da Unitec. Seguimos cooperando, pois juntos vamos mais longe e somos mais fortes”, finaliza Colla.


Texto e foto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999


há 4 anos

Licenciamento ambiental urbano e industrial é tema de curso da Unitec

Licenciamento ambiental urbano e industrial é tema de curso da Unitec

Você quer conhecer os tipos de licenças e os trâmites legais gerais para obtê-las, capacitando-se para o licenciamento ambiental urbano e industrial com foco nos resultados positivos? Então, a Unitec tem o curso ideal: Licenciamento ambiental urbano e industrial é o tema da nova capacitação da cooperativa.

Ministrado pela engenheira florestal Luane Izabel Dias Milder, o curso se destina a engenheiros, arquitetos, empresários, funcionários públicos, corretores de imóveis, estudantes e demais interessados. 

Luane abordará sobre o licenciamento ambiental, tipos de licenças, áreas protegidas, áreas de preservação permanente em área urbana de acordo com o Código Florestal/2012, licença para corte de vegetação, área urbana consolidada em Área de Preservação Permanente (APP), atividades urbanas passíveis de licenças e terrenos urbanos não passíveis de construção.

O curso tem carga horária de dez horas e pode ser realizado de forma presencial ou on-line. Os grupos para o curso devem conter entre oito e 30 participantes.

Luane, que é especialista em Educação e mestre em Economia e Política Florestais, possui experiência de sete anos na área de licenciamento ambiental, como licenciadora municipal, tendo atuado na elaboração, coordenação e orientação de planos municipais ligados à área ambiental. É instrutora e tutora do Senar-RS em cursos de Licenciamento Ambiental e Gestão Rural e tem experiência em gestão de associações de produtores rurais. Também possui formação pedagógica para o ensino profissional e, atualmente, cursa Direito na Unisociesc de Balneário Camboriú - SC.

Interessados em contratar o curso podem entrar em contato com a Unitec pelo telefone/WhatsApp (55) 3535-2052 ou pelo e-mail [email protected].
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação