há 4 anos

A rotina de trabalho de um técnico em inseminação artificial em bovinos

A rotina de trabalho de um técnico em inseminação artificial em bovinos

Segunda-feira, 21 de junho, 14 horas. No primeiro dia do inverno, com tempo chuvoso e frio, é hora de pegar a estrada para cumprir mais um turno de trabalho. Chegando à propriedade que solicitou o serviço, após uma rápida conversa amigável com o produtor, cliente há muitos anos, parte-se para a realização do trabalho. 

A rotina é quase sempre a mesma, inclusive aos fins de semana. Mas com o passar do tempo, com o aprimoramento do serviço, a experiência adquirida e as amizades conquistadas fazem a ocupação se tornar agradável e ser muito gratificante, afinal, o trabalho contribui diretamente com o desenvolvimento das propriedades leiteiras.

Assim é a rotina do técnico em inseminação artificial Fábio José Turra. Sócio-fundador da Unitec, ele acumula experiência de 26 anos na área. Sua trajetória profissional iniciou na Cotrimaio, onde atuou por quase um ano. “Depois disso, devido à necessidade que tínhamos de prestar serviço, formamos a Unitec, a primeira cooperativa de trabalho da região”, explica.

O profissional, que é técnico em agropecuária, conta que a profissão exige muita persistência e dedicação, já que há inúmeros desafios no que se refere a intempéries e estradas. “O trabalho também é repetitivo, mas nem vejo as horas passarem, pois, entre o deslocamento entre uma propriedade e outra, o tempo passa rápido.”

Neste período, o profissional também participou de diversos cursos para atualização, já que a área apresenta novidades e é preciso acompanhar. Em 1999, por exemplo, Turra esteve no Canadá, onde conheceu as propriedades leiteiras do país norte-americano e verificou a origem dos sêmens utilizados aqui. Em dezembro de 2013, ele recebeu, em Porto Alegre, o prêmio ‘Amigo Laticinista - Categoria Inseminador’, da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios.

Em mais de duas décadas, o cenário da atividade mudou bastante
Com o passar dos anos, Turra analisa que o trabalho foi ficando mais fácil. Segundo ele, as condições das estradas melhoraram e as propriedades leiteiras foram recebendo investimento, com melhoramento das instalações e da genética dos animais.

Além disso, muitas propriedades dedicadas à produção de leite contavam com mão de obra familiar e menor produção, sendo a realidade da maioria dos locais atendidos pelo técnico da Unitec.

Hoje, passados quase 25 anos de atuação pela Unitec, Turra diz que vê uma grande mudança, começando pelo número de produtores e pela produção de leite. “Antigamente, era necessária a produção de mais de cem produtores para serem atendidos por um freteiro de leite, por exemplo. Já hoje os tanques tiveram sua capacidade aumentada, o número de produtores diminuiu e a produção vem aumentando, então poucos produtores já completam a capacidade de um tanque de leite”, analisa.

Houve evolução também no melhoramento genético dos animais e na profissionalização dos produtores, que buscam se atualizar cada vez mais para progredirem na atividade, culminando no aumento da produção de leite.

“Durante meu trabalho vi muito situações em que o aumento dos produtos agrícolas em determinadas épocas e a baixa no preço do leite acarretavam na desistência da atividade leiteira por alguns produtores”, conta.

Atualmente, Turra atende propriedades leiteiras dos municípios de Três de Maio, Independência e São José do Inhacorá, que contam com subsídios na inseminação por meio convênio com as prefeituras destes municípios.

Turra destaca dados marcantes na realização do trabalho
Em ambas as experiências na área, Turra traz à tona um dado bastante interessante. “O mês de setembro sempre é marcante, afinal, coincide com o maior número de inseminações realizadas em um mês”, revela.

Quando começou a atuar, ele conta que realizava, em média, de 500 a 600 inseminações mensais de julho a outubro, rodando em torno de 6 mil quilômetros por mês. Já nas épocas de verão eram em torno de 300 a 450 inseminações por mês. “E em épocas de menor número de inseminações, a quilometragem continuava a mesma, já que o deslocamento até a propriedade continuava igual”, acrescenta.

Atualmente, nos períodos de inverno, o profissional conta que realiza de 400 a 450 inseminações mensais, e no verão o número varia entre 300 e 350 inseminações por mês, rodando em torno de 5 mil quilômetros.

E, mesmo com a pandemia, o trabalho de Turra não sofreu alteração. “Seguimos todos os cuidados básicos para evitar o contágio do coronavírus. E, além disso, não dependemos do auxílio do produtor, então mantemos o distanciamento quando realizamos o trabalho”, finaliza.
 

Texto e foto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999


há 4 anos

Condições de cultivo das lavouras de trigo estão ótimas, avalia associado da Unitec

Condições de cultivo das lavouras de trigo estão ótimas, avalia associado da Unitec

Associado da Unitec há 19 anos, o engenheiro agrônomo Bruno Luiz Wachter atende produtores rurais no acesso ao crédito rural no que se refere a custeios pecuários, de lavoura e de investimentos, bem como assistência técnica.

Neste momento, em que estão sendo implantadas as lavouras de trigo em todo o Estado, o profissional realiza o acompanhamento do desenvolvimento da cultura. De acordo com Wachter, na região, a implantação do trigo é recomendada no período de 10 de maio até 30 de junho. “Atualmente, as primeiras lavouras implantadas estão em fase de emergência, apresentando ótimas condições de cultivo.”

Neste ano, o cultivo de trigo no Estado, segundo estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), deverá apresentar um crescimento de 10%, atingindo uma área de 1,023 milhão de hectares.

A implantação das lavouras de trigo segue um calendário recomendado anualmente pelo Zoneamento Agroclimático do Ministério da Agricultura, para cada município dos estados. “Os períodos recomendados para cada município levam em consideração o ciclo das cultivares e os risco de ocorrência de adversidades climáticas nas fases mais críticas da cultura, como temperaturas extremas na fase reprodutiva”, explica o agrônomo.

Por ser uma cultura de cultivo de inverno, o trigo desenvolve-se melhor em climas temperados frios, resistente a geadas durante a fase vegetativa. Conforme Wachter, a fase crítica no cultivo é a reprodutiva do emborrachamento até o florescimento, quando temperaturas próximas a 0°C resultarão em perda total da lavoura.

“Por isso, no momento da escolha do cultivar, deve-se levar em consideração a qualidade tecnológica, sanidade, ciclo, tipo agronômico e, principalmente, o potencial de rendimento na região, tanto na quantidade (kg/ha) como na qualidade (peso específico e/ou outros parâmetros), uma vez que a remuneração do grão leva em conta a qualidade.” Uma das referências para a escolha de cultivares podem ser os ensaios de cultivares, realizados anualmente pela Comissão Brasileira de Trigo, publicado pela Embrapa, com participação dos diversos centros de pesquisa.

Segundo Wachter, existem mercados específicos para algumas cultivares, para uma finalidade industrial como, por exemplo, trigo pão branqueador, que remunera em torno de 10% acima do preço de balcão.

Sobre a produtividade, o profissional destaca que ela vem aumentado na região, com médias em torno de 3.000 kg/ha e com algumas lavouras superando os 4.800 kg/ha. O cultivo também requer muita atenção quanto aos custos da lavoura, pois trata-se de uma cultura com risco de perdas elevadas por adversidades climáticas. Por isso, deve-se considerar o risco de endividamento e assegurar as lavouras (Proagro ou Seguro Rural).

“Embora, na última safra, a remuneração do empreendimento tenha sido muito boa, historicamente o trigo não tem proporcionado ganhos financeiros significativos. Porém, seu cultivo tem ganhos indiretos, como a redução de custos fixos para a propriedade, e proporciona, ainda, uma cobertura do solo durante inverno, o que é indispensável no Sistema de Plantio Direto na Palha (SPDP). Além disso, como cultivo de inverno, o trigo é o que apresenta melhor liquidez”, finaliza Wachter.

 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação


há 4 anos

Unitec conta com associada atuando na Fahor

Unitec conta com associada atuando na Fahor

Desde fevereiro, a profissional Ana Paula Cecatto, associada da Unitec, está atuando na Faculdade Horizontina (Fahor), como professora do curso de Engenharia de Alimentos.

Doutora em Agronomia, especialista em Engenharia e Gestão da Produção e bacharel em Química Industrial de Alimentos, Ana ministra aulas para a turma do 9º semestre do curso, na disciplina de Tecnologia de Grãos e Cereais.

Segundo a profissional, aulas são híbridas: as teóricas ocorrem de forma on-line e as práticas, onde há a necessidade de utilizar laboratório, são presenciais, sendo, sempre que possível, transmitidas simultaneamente para os estudantes que não podem se dirigir à faculdade.

Além da disciplina, ela atua junto ao comitê científico na organização de eventos, como a Semana Internacional de Engenharia e Economia Fahor (SIEF), que ocorre nesta semana de forma on-line, e do Congresso de Ensino Superior da Rede Sinodal, que será realizado nos dias 20 e 21 de agosto, também on-line.

“Também faço parte do Comitê de Curricularização da Extensão, como representante da comunidade externa, pela Unitec. Ele tem como objetivo pensar estratégias para que a faculdade fique em conformidade com o Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024), que orienta os cursos de graduação assegurar, no mínimo, 10% do total de créditos curriculares em programas e projetos de extensão universitária, direcionando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência social”, explica.

Deste comitê, também fazem parte os professores Me. Cláudia Verdum Viégas - coordenadora; Dr. Geovane Webler - vice-coordenador; Me. Darciane Eliete Kerkhoff - representante das coordenações; Me. Sirnei César Kach - representante das coordenações; Me. Francine Centenaro Gomes - representante docente; e Me. Marcio Leandro Kalkmann - representante docente.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação


há 4 anos

Sócio-fundador da Unitec é um dos instrutores com mais tempo de atuação no Senar-RS

Sócio-fundador da Unitec é um dos instrutores com mais tempo de atuação no Senar-RS

A constante capacitação do homem do campo é fator determinante para o desenvolvimento das atividades rurais. Por meio de cursos e treinamentos, é possibilitado ao trabalhador a habilidade de perceber os pontos chaves de determinadas tarefas e, a partir disso, mudar algumas condutas.

Neste processo de percepção de que a mudança é gratificante para o desenvolvimento do trabalho e da atividade como um todo, existe uma peça-chave: o instrutor. Ele participa da elaboração e discussão de ações que visam a transformação no campo.

O engenheiro agrônomo e especialista em Bovinocultura de Leite, Ari Luiz Benedetti, sócio-fundador da Unitec, é um exemplo de dedicação e profissionalismo no treinamento a campo. Instrutor do Senar-RS há 26 anos, atua nas áreas de forrageiras, manejo do rebanho (terneiras, novilhas, vacas), nutrição e administração rural e tem uma trajetória reconhecida e consolidada.

No Senar-RS há 26 anos, Ari é o quinto instrutor como mais tempo de casa na ativa, conforme dados de 2017. “Atuei principalmente em cursos de capitação sobre forrageiras, manejo da terneira e novilha, manejo da vaca seca, nutrição do gado leiteiro, melhoramento de campo nativo, gestão básico, gestão I (custos de produção) e gestão II (planejamento). Também trabalhei em programas de gestão para mulheres (Com Licença Vou à Luta), Negócio Certo Rural e Leitec, além de outros temas em palestras e consultorias”, conta.

Durante a trajetória profissional, o agrônomo atuou em mais de 300 municípios, em mais de 900 eventos, nos quais participaram mais de 10 mil alunos. “Minha caminhada no Senar-RS foi gratificante pela oportunidade de aprendizado. Conheci milhares de pessoas e a cultura e vocação de produção regionalizada em cada região do Estado: produtores de grãos, de hortigranjeiros, fruticultura e fumo, pecuaristas e agroindústrias, dentre outros.”

Como autônomo, há 24 anos - desde a fundação da Unitec -, Benedetti ministra cursos de capacitação para técnicos e produtores, além de prestar assistência técnica e consultoria para empresas de laticínios.

Quando atuou como funcionário de cooperativas, por nove anos, trabalhou como chefe de departamento técnico, na compra de insumos, assistência técnica, coordenação de projetos de investimento, palestras técnicas, dias de campo e supervisor de posto de leite. Também atuou como coordenador de programas de fomento e docente em curso de pós-graduação, além de quatro anos como professor estadual no Ensino Médio, nas disciplinas de matemática e física. 

Benedetti ministra cursos e consultorias sobre planejamento e manejo de forrageiras na região das Missões
Nestes meses de maio e junho, Benedetti - que reside em Passo Fundo -, está ministrando cursos semipresenciais para pecuaristas de gado de corte e de leite de São Miguel das Missões e, posteriormente, realizando consultorias com visitas técnicas nas propriedades.

As consultorias abordam o planejamento da produção das espécies forrageiras (anuais e perenes) a serem implantadas nos períodos de inverno e verão destinadas aos bovinos, dimensionamento da área necessária, densidade, adubação, plantio e manejo das forrageiras destinadas ao pastoreio, fenação e produção de silagem. 

“A nossa gratificação é poder contribuir há tantos anos no crescimento das empresas ligadas ao agronegócio, propriedades rurais que se dedicam incansavelmente na produção de alimentos, abastecendo a população do Estado, país e mundo”, finaliza Benedetti.

 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação


há 4 anos

Associado da Unitec desenvolve assessoria ambiental em frigorífico

Associado da Unitec desenvolve assessoria ambiental em frigorífico

Há mais de um ano, o engenheiro agrônomo Paulo André Klarmann, sócio-fundador da Unitec, desenvolve ações de assessoria ambiental para o frigorífico Alibem, nas unidades de Santa Rosa e Santo Ângelo.

A Alibem é uma empresa do ramo alimentício, que tua no segmento de proteína animal, produzindo carne suína e carne bovina. É a segunda maior empresa de suínos no Rio Grande do Sul e a quinta maior do Brasil em volume de abates, exportando para mais de 40 países e distribuindo os produtos em todas as regiões do país.

Klarmann explica que, atualmente, as unidades de Santa Rosa e Santo Ângelo abatem cerca de três mil suínos por dia, em cada uma. Logo, toda empresa do ramo industrial ou agroindustrial que produz resíduos líquidos precisa tratá-los em uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) para então ser destinado.

“A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), entidade que regula toda atividade geradora de efluentes, tem algumas exigências que precisam ser cumpridas para conceder licença. E uma destas condicionantes se resume ao trabalho que desenvolvo, de assessoria ambiental, que envolve a destinação dos resíduos”, acrescenta.

Segundo Klarmann, os resíduos líquidos tratados, chamados de lodo, serão destinados ao solo. “O lodo é transportado diariamente para as áreas de lavouras de grãos cedidas. E é a partir daí que começo a desenvolver meu trabalho. Por meio de análises de solo e do lodo gerado nas ETE’s, produzo relatórios técnicos a partir de visitas às áreas onde é destinado este lodo após o tratamento.”

O associado da Unitec destaca que engenheiro agrônomo é o profissional habilitado e capacitado para analisar os limites de aplicação, previstos na legislação, por envolver conhecimentos acerca de solo e de plantas. “O lodo é um biofertilizante. Embora tenha baixas concentrações de nutrientes, existe um limite de aplicação devido ao volume e frequência aplicado”, explica.

O trabalho de Klarmann consiste em fazer o acompanhamento do monitoramento das aplicações de lodo industrial em áreas agrícolas, avaliando o impacto gerado. “Além disso, verifico in loco, realizando registros fotográficos e avaliação das plantas. Forneço, então, o relatório técnico semestral para a Fepam, avaliando como estão as áreas e o lodo, a partir de análises de laboratório, interpretando os nutrientes presentes no lodo e a quantidade destinada ao solo, a partir das planilhas de aplicação. Temos um controle de tudo isso e do impacto gerado nas culturas presentes nestas áreas”, afirma.

O engenheiro agrônomo explica que o lodo em questão, por suas características especiais como fonte de suprimento de carbono e nitrogênio orgânico, promove no solo melhorias de sua estrutura física e biológica por servir de alimento aos micro-organismos, os quais são responsáveis por inúmeros processos de ativação biológica e ciclagem de nutrientes.

“Além disso, pode ser considerado um condicionador do solo pelo fato de não possuir acidez e conter macro e micronutrientes em sua composição, que irão suprir de nutrientes as espécies cultivadas, bem como proporcionar melhores condições das plantas suportarem situações abióticas adversas no campo. Em resumo, sua aplicação controlada nas lavouras é benéfica ao solo e às plantas e ajuda a racionalizar o uso de fertilizantes minerais, promovendo a sustentabilidade econômica e ambiental das propriedades rurais”, finaliza Klarmann.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação