há 3 anos

Produção de leite a pasto é alternativa para redução de custos na atividade, destaca associado da Unitec

Produção de leite a pasto é alternativa para redução de custos na atividade, destaca associado da Unitec

A maneira de alimentar o gado leiteiro faz a diferença quando o assunto é um melhor equilíbrio de renda para o produtor. Isto porque a alimentação do rebanho representa mais da metade do custo total de produção. Todos os sistemas de produção de leite podem ser viáveis economicamente, desde que respeitadas as características de cada um e identificado o perfil do produtor para o sistema a ser utilizado.

Contudo, com a alta dos preços da soja e do milho, principalmente, que compõem a ração na dieta dos animais, a alimentação a pasto está voltando a ganhar espaço. “Sem sombra de dúvida, o sistema que preconiza o pasto como prioridade é um dos mais baratos e com baixo custo de investimento em estruturas e instalações. Então, neste momento de custos elevados em instalações, concentrados e silagens, é uma alternativa para reduzir os custos de produção da propriedade.” A afirmação é do engenheiro agrônomo Josué Carpes Marques, associado da Unitec.

Segundo o profissional, como a vaca leiteira é um ruminante, o uso adequado de pastagens na dieta propiciará um ambiente ruminal mais saudável e, com isto, o animal tem condições de produzir leite de boa qualidade e com menor risco de desenvolver doenças metabólicas. “É importante lembrar que a silagem e o concentrado podem entrar na alimentação como complementos, para ajuste das necessidades nutricionais do animal e adequação da produtividade que se quer das vacas”, acrescenta.

Marques destaca que a composição dos custos de produção da atividade leiteira envolve vários fatores, tais como sistema de produção, região, clima, mercado, perfil do produtor e gestão da propriedade. “Então, baseado em nossa experiência, os dados mostram que o custo total do leite na propriedade pode variar entre 60% a 85%, em média. Sendo que, deste total, a alimentação pode representar até 70%.”         

“Por isso, a alimentação a pasto é uma das alternativas que podemos lançar mão, neste momento, para reduzir estes custos. Para se ter uma ideia, se potencializarmos a oferta de pastagens de qualidade na dieta das vacas, poderemos reduzir a quantidade de silagens. Assim, com a mesma quantidade de concentrado, podemos aumentar a produtividade das vacas. Esta opção pode trazer uma redução no custo da alimentação de até 20 a 25% por dia por vaca”, exemplifica o associado da Unitec.

Rio Grande do Sul tem solos e condições climáticas adequadas para produção de excelentes pastagens
Segundo Marques, o trabalho de pesquisa dos últimos anos propiciou uma oferta de espécies forrageiras de alta qualidade para o gado leiteiro. Neste aspecto, o Rio Grande do Sul, por estar no sul do Brasil, é privilegiado. “Aqui temos solos e condições climáticas adequadas para produzirmos excelentes pastagens, tanto no período de verão quanto no inverno”, acrescenta.

Em relação aos tipos de forrageiras, ele explica que há uma grande gama de opções de espécies, sendo que o que vai determinar a espécie mais indicada são fatores como tipo de solo, clima da região, estrutura da propriedade e a tecnologia que o produtor está disposto a aplicar.

“Primeiramente, é importante que o produtor tenha perfil para trabalhar com pastagens. Segundo, é necessário mudarmos a ‘nossa cultura’ sobre uso de pastagem de qualidade, pois ainda encontramos algumas vezes aquela visão de que ‘pastagem não precisa grande investimento, a natureza oferece o que ela precisa e o manejo não é importante’. Digo que para termos uma ótima pastagem em nossas propriedades precisamos trabalhar alguns fatores fundamentais como fertilidade do solo (análise do solo, correção e adubação), implantação da pastagem (preparo da área, escolha da semente e plantio) e, por fim, manejo propriamente dito da pastagem (piqueteamento, altura de uso, resteva e controle de pragas/doenças e invasoras), ou seja, precisamos ter uma visão empresarial sobre o sistema de produção.”

Ao finalizar, Marques ressalta que a atividade leiteira é um grande desafio e que neste sentido a Unitec conta com profissionais habilitados que podem auxiliar os produtores de leite neste processo.  

Josué é um dos sócios-fundadores da Unitec. Atualmente, sua principal atividade é prestação de serviço ao Senar-RS, como instrutor nas áreas de bovinocultura de leite, bovinocultura de corte e gestão rural. Além disso, presta consultorias para propriedades de leite na área de alimentação.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação


há 3 anos

‘Segredos de líderes de sucesso’: curso da Unitec visa permitir o autoconhecimento e aprimorar a comunicação nas relações interpessoais

‘Segredos de líderes de sucesso’: curso da Unitec visa permitir o autoconhecimento e aprimorar a comunicação nas relações interpessoais

Permitir autoconhecimento ao líder, capacitando-o para o aprimoramento de sua comunicação nas relações interpessoais. Este é o objetivo principal do curso ‘Segredos de líderes de sucesso’, da Unitec.

Ministrada pela associada Diana Ceolin, a capacitação à distância possibilita a aplicação prática de habilidades e competências importantes no ambiente profissional e pessoal, como a empatia, resiliência, resolução de conflitos e atitudes que tem como premissa o amor.

“Este assunto está bastante em alta no momento. E sabe por quê? As pessoas estão buscando conhecimento sobre isso em virtude da dificuldade para resolver alguns problemas e para atingirmos o tão sonhado sucesso, seja pessoal, familiar ou profissional. O curso é de aperfeiçoamento, pois muitos líderes buscam conhecimento para agregar forças para superação e ter um olhar diferenciado para a sua realidade”, destaca.

Diana, que é palestrante, mentora e assistente social, pós-graduada em Saúde Pública e Saúde da Família e mestre em Gerontologia Social, conta que os assuntos abordados no curso são relacionamento interpessoal e comunicação; autoconhecimento e barreiras à comunicação; gestão de conflitos pessoais, familiares, profissionais e comunitários; motivação, dinamismo, possibilidades e caminhos assertivos; inteligência emocional, ética e liderança; e resiliência, vulnerabilidades sociais e pirâmide de Maslow.

“Até o momento, o perfil dos participantes é bem variado, desde jovens, empresários, pessoas que gostariam de exercer a função de líder, estudantes e também profissionais liberais. Mas todos com um propósito em comum, que é buscar o autoconhecimento, sendo melhor para poder desenvolver sua função. Quando olhamos para dentro de nós, damos conta de resolver os problemas que temos. Segredos de líderes de sucesso é um curso para olhar para dentro de si. Não perca esta oportunidade de deslanchar no seu profissionalismo e de evoluir enquanto ser humano”, finaliza a associada.

Disponível na plataforma de cursos à distância da Unitec, que pode ser acessada no endereço unitectm.eadbox.com, o curso possui certificado, tem carga horária de seis horas e conta com videoaulas expositivas, relatos de situações, revisão textual com aplicação de conceitos, atividades práticas com aplicação musical e estímulo à reflexão.

Mais informações podem ser obtidas na Unitec, pelo telefone/WhatsApp (55) 3535-2052 ou pelo e-mail [email protected].


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação


há 3 anos

‘Sinto orgulho em fazer parte da melhor empresa de prestação de serviços técnicos no setor rural do Estado’, ressalta sócio-fundador da Unitec

‘Sinto orgulho em fazer parte da melhor empresa de prestação de serviços técnicos no setor rural do Estado’, ressalta sócio-fundador da Unitec

Ao completar 25 anos de atuação, a Cooperativa de Trabalho dos Técnicos do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unitec) celebra as parcerias de trabalho construídas, bem como a dedicação dos associados.

Os 28 sócios-fundadores tiveram papel fundamental na criação e consolidação da cooperativa. O médico veterinário Valmor da Silva Rubin, que compõe o grupo de fundadores da Unitec, segue atuando até hoje.

Ele conta que o que mais lhe marcou na formação da Unitec foi a união do grupo, o companheirismo e a maturidade perante ao grande desafio que se apresentou naquele momento, de deixar de ser funcionário e passar a ser dono da própria empresa.

“São 25 anos de crescimento, tanto profissional como pessoal, de muitos aprendizados e cooperação entre os sócios de nossa empresa. Fazer parte da família Unitec, desde a fundação, é gratificante e me dá a sensação de dever cumprido. Sinto orgulho em fazer parte da melhor empresa de prestação de serviços técnicos no setor rural do Estado”, destaca.

Hoje, Rubin presta consultoria técnica na atividade leiteira para produtores e realiza gestão de propriedades rurais, bem como treinamentos nas áreas de produção de leite, gestão rural, empreendedorismo e gestão de pessoas pelo Senar-RS e é responsável técnico de agroindústrias.

Natural de Cruz Alta, o associado da Unitec atualmente reside em Crissiumal. Médico veterinário, possui pós-graduação em Gestão Rural, Produção de Leite e Ciência e Tecnologia de Alimentos.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação


há 3 anos

Dessecação pré-colheita do trigo apresenta vantagens, mas exige alguns cuidados

Dessecação pré-colheita do trigo apresenta vantagens, mas exige alguns cuidados

Prática bastante comum e utilizada por muitos produtores, a dessecação pré-colheita do trigo consiste na utilização de um herbicida para acelerar o processo de secagem das plantas. Essa antecipação da colheita, conforme explica o engenheiro agrônomo Lucas Bonamigo, associado da Unitec, apresenta a vantagem de acelerar a colheita do cereal, diminuindo sua exposição às intempéries climáticas e também permite antecipar a implantação da cultura da soja na lavoura.

O profissional revela que a prática ainda facilita o processo de colheita do trigo por promover uniformização da lavoura. “Geralmente os produtores utilizam esta técnica buscando antecipar em alguns dias a colheita, uniformizar a lavoura e controlar plantas daninhas. Por exemplo, em casos onde há presença de buva (Conyza bonariensis) na lavoura, a planta daninha seria cortada no processo de colheita e posteriormente voltaria a ser um problema na cultura da soja. E a prática de dessecação do trigo faz com que essas plantas daninhas sejam controladas.”

Bonamigo destaca que é essencial acertar o momento de aplicação do herbicida, pois caso seja aplicado prematuramente, os grãos perderão qualidade, peso e poder germinativo. Segundo ele, o ponto de aplicação do herbicida é quando os grãos apresentam cor dourada para marrom, com textura pastosa dura. “O fato de ser essencial acertar o momento de dessecação torna perigosa a prática de dessecar a lavoura, podendo gerar perda de produtividade maior do que os benefícios obtidos”, acrescenta.

De acordo com o engenheiro agrônomo, atualmente somente produtos que utilizam o princípio ativo Glufosinato de Amônio apresentam registro para dessecação de trigo. “Para obter o registro que permite sua utilização, foi comprovado que a prática realizada com este produto não deixa resíduos químicos nocivos à saúde. No passado, herbicidas que utilizavam o princípio ativo Paraquate eram utilizados com grande eficiência nesta prática. Entretanto, estudos levaram à proibição da prática com este herbicida, que posteriormente foi retirado do mercado.”

Sobre a possibilidade de a prática interferir na qualidade do trigo ou oferecer algum malefício para quem irá consumir o grão posteriormente, Bonamigo esclarece que a dessecação pode afetar a qualidade industrial do trigo quando realizada precocemente, devido a parada brusca na maturação da cultura antes dos grãos estarem maduros.

“Caso a dessecação seja realizada com produtos não recomendados, o produto utilizado pode deixar resíduos químicos nos grãos, afetando, assim, a qualidade dos produtos finais e apresentando potencial risco à saúde dos consumidores”, comenta.

O profissional conclui que a dessecação da cultura do trigo é uma prática bastante técnica, que requer análise da situação da lavoura em questão, da organização dos manejos culturais da propriedade e produto específico para este fim. “Consulte sempre um engenheiro agrônomo ou técnico agrícola para indicar a necessidade e orientar sobre esta prática.”

Bonamigo é engenheiro agrônomo formado pela Sociedade Educacional Três de Maio (Setrem) e associado da Unitec. Três-maiense e atualmente residindo em Júlio de Castilhos, é produtor rural e atua como consultor técnico nas culturas de grãos e pastagens.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação


há 3 anos

Preservando a produção e a qualidade do leite

Preservando a produção e a qualidade do leite

Os produtores de leite já conhecem as consequências que os dias mais quentes provocam no rebanho leiteiro e, consequentemente, na produção e na qualidade do leite produzido.

Aliás, existem várias características influenciadoras que favorecem a queda da qualidade do leite no período da primavera/verão. A afirmação é do médico veterinário Orlando Luiz Maciel Bohrer, associado da Unitec.

O profissional explica que os períodos mais quentes começam na primavera, em setembro, aumentando até o pico no verão, em dezembro e janeiro, e desfavorecem a produção e a qualidade do leite, especialmente porque se tem, nos rebanhos, a predominância de das raças Jersey e Holandesa, que são, por origem, descendentes de climas temperados a frio, características que não se perderam.

Bohrer destaca que, nesta época, há muitas vacas paridas do outono/inverno, aumentando o número de vacas em produção e que logo estarão com a lactação adiantada e no verão em fim de lactação.

“Devido a isso, neste período, há uma tendência de as vacas perderem o conforto, se alimentarem menos, ingerirem mais água para perder calor e buscarem mais a sombra. Temos, portanto, uma situação estressante para os animais. Ao ingerirem menos alimentos, elas estão sujeitas à quedas de resistência orgânica e aumento de enfermidades, somando a isso a queda na produção de gordura e proteína.”

O associado da Unitec acrescenta que este período mais quente também favorece as infecções bacterianas, principalmente se ocorrerem chuvas frequentes e as vacas em lactação permanecerem em locais úmidos, sujos e contaminados.

“Ainda, há fatores que desfavorecem a qualidade do leite no que diz respeito à higiene da ordenha, a limpeza de úbere mal feita e as práticas mal conduzidas, como a má limpeza e desinfecção da ordenhadeira, em especial as teteiras (insufladores) velhas e vencidas, que acumulam sujeiras e favorecem o aumento das mamites subclínicas e clínicas, aumentando as células somáticas e, por consequência, descontos no preço do leite e infecções que requerem descarte de leite e custos de tratamento. São situações de extremo prejuízo para a propriedade rural”, enfatiza.

O que o produtor pode fazer para amenizar os problemas decorrentes dos fatores adversos?
A fim do produtor se preservar quanto às perdas no período, o médico veterinário ressalta que, em primeiro lugar, não se pode descuidar do conforto dos animais, em especial das vacas em lactação, que são o carro-chefe da renda da propriedade.

“É importante identificar as melhores opções para conforto, como sombra e água disponível sempre perto, alimentação em pastoreio ou em cochos, de forma que favoreça a vaca e a diminuição do estresse, como pastoreio à noite e alimentação em cochos durante o dia na sombra. Além disso, direcionamento em locais de pousio limpos e secos, que favoreçam a higiene do úbere, e a não contaminação por ‘sugidades’, como lama, esterco e os locais úmidos, são fundamentais”, explica.

Ele também esclarece que é fundamental nunca abrir mão de rações e minerais de qualidade. “Isso é resistência orgânica, defesa, assim como pastagens e silagens de qualidade, ou seja, sem fungos e bolores. Estabelecer imediatamente higiene impecável do úbere e a desinfecção dos tetos pré e pós ordenha eficiente e limpeza da ordenhadeira com produtos de qualidade e teteiras novas, de maneira a ter uma eficiente ordenha, é fundamental.”

Bohrer diz, ainda, que é necessário fazer o CMT (Califórnia Mastite Teste), periodicamente, para identificar vacas com possíveis mastites subclínicas. “Este teste avalia células somáticas, não as conta, mas é importantíssimo para identificar possíveis agressões do úbere por contaminação bacteriana.”

O profissional também recomenda a avaliação das vacas em adiantada lactação, com elevada Contagem de Células Somáticas (CCS) e passíveis de secagem. “Aconselho utilizar produtos de qualidade para a limpeza da ordenhadeira e higiene do úbere e manejo geral, de maneira a ter menos de 100 mil de Contagem Bacteriana Total (CBT) e menos de 300 mil de Contagem de Células Somáticas (CCS), e, com isso, ganhar premiação por qualidade. O produtor necessita fazer a manutenção da ordenhadeira para evitar falhas na retirada do leite e contaminações do úbere das vacas”, finaliza.

Associado da Unitec há 22 anos, Orlando é médico veterinário, pós-graduado em Sanidade Animal e Educação Ambiental e especialista em Nutrição de Ruminantes. Atuou profissionalmente durante 15 anos em cooperativas de produção nas áreas de bovinocultura de leite e de corte. Também atuou como professor na Unijuí, por três anos, e como profissional autônomo nos últimos 27 anos no Senar-RS e na assistência a propriedades rurais leiteiras e de corte no Estado do Rio Grande do Sul.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação