há 9 meses

Unitec engajada no Dia de Cooperar

Unitec engajada no Dia de Cooperar

Desenvolver ações para transformar realidades. Assim que 12 cooperativas de Três de Maio celebraram o Dia Internacional do Cooperativismo, ocorrido no sábado, 1º de julho, mobilizadas para o Dia de Cooperar, mais conhecido como Dia C.

As cooperativas Auriverde, Certhil, Coopermil, Cotrisal, Cresol, Sicredi, Unimed, Unitec, Cooperdomhermeto, Coopersenap, Cooperhermeto e Cooper União uniram-se para promover ações voluntárias para auxiliar os lares de idosos da cidade.

Foram arrecadados alimentos em frente ao Supermercado Benedetti e Super Tem Tem e também realizado um pedágio nas principais rótulas da cidade, o que resultou em 1.706 kg de alimentos e R$ 4.774,00.

A Cooperativa de Trabalhos dos Técnicos do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unitec), pelo segundo ano, se engajou no Dia C. As associadas Izabel Dalemolle, Arlete Perinazzo Kuhn, Tânia Muniz e Katia Schneider auxiliaram nas arrecadações no sábado. Para a diretora primeira secretária da Unitec, Izabel Dalemolle, a avaliação do Dia C é muito positiva. “Importante destacar e enaltecer a solidariedade da comunidade, que contribuiu e se uniu à causa. Cada um, ajudando como pôde, contribuiu para um resultado fantástico.”

Outro aspecto que Izabel ressalta é o fato de Três de Maio contar com diversas cooperativas, de variados ramos: agropecuário, crédito, infraestrutura, saúde e trabalho, bem como as cooperativas escolares, que se enquadram no ramo de consumo. “Isso reforça que nossa região confia neste modelo de negócio, no qual as pessoas que fazem parte da instituição também são donas do negócio, permitindo a união do desenvolvimento econômico e do desenvolvimento social.”

O Dia de Cooperar foi criado em 2009 como um projeto inovador, realizado pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Sistema Ocemg), a fim de desenvolver ações de responsabilidade social, colocando em prática os valores e princípios cooperativistas, por meio de ações voluntárias. No Rio Grande do Sul, o Sistema Ocergs-Sescoop/RS participa do Dia C desde 2015. Em Três de Maio, este foi o segundo ano em que as cooperativas realizaram uma ação de intercooperação na data.

O Dia C é desenvolvido no primeiro sábado de julho, mesma data do Dia Internacional do Cooperativismo, visando divulgar ainda mais o movimento, que desde sua criação busca sensibilizar as pessoas, mobilizar esforços e convergir ações para transformar a sociedade.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 9 meses

Manejo reprodutivo eficiente de vacas leiteiras é fundamental para o sucesso da produção nas propriedades

Manejo reprodutivo eficiente de vacas leiteiras é fundamental para o sucesso da produção nas propriedades

O manejo reprodutivo eficiente de vacas leiteiras é fundamental para o sucesso da produção de leite nas propriedades. Isso porque, fisiologicamente, as vacas devem parir para produzir leite. A explicação é do médico veterinário Luciano Thomas, associado da Unitec.

Natural de Giruá e residente em Estação, no Norte do Estado, o profissional presta serviços para a Cooperativa Santa Clara, atuando junto às propriedades de produtores de leite associados da cooperativa com a realização de assistência técnica aos rebanhos nas áreas de clínica, cirurgia, sanidade e reprodução animal.

Thomas destaca que, uma vez que a vaca esteja prenhe, é preciso fazer o possível para que ela tenha condições de ter um parto normal saudável e, consequentemente, o início da produção leiteira de forma satisfatória. “O desempenho reprodutivo assume uma importância primordial nas propriedades, porque como a vaca precisa parir para fornecer leite, a reprodução dela vai determinar a produção de leite na propriedade.”

‘Futuras vacas são, hoje, as terneiras e novilhas; elas precisam ser criadas e manejadas de acordo com as necessidades e padrões de cada raça’
Segundo o médico veterinário, o esperado é que a vaca tenha, em média, um parto ao ano, visando a máxima eficiência. “É necessário visualizar que as futuras vacas são, hoje, as terneiras e novilhas, que estão em crescimento. E, portanto, precisam ser criadas e manejadas de acordo com as necessidades e padrões de cada raça - tendo a Holandês como a mais difundida mundialmente”, afirma.

As terneiras e novilhas atingem a puberdade por volta de um ano, e deverão ser inseminadas quando atingirem de 13 a 15 meses de idade, com peso vivo em torno de 360 a 380 quilos e com altura adequada. O profissional acrescenta que também é preciso atentar ao Escore de Condição Corporal (ECC), índice avaliado de acordo com a visualização e palpação da deposição de gordura em determinadas regiões do animal, de forma a estimar seu estado nutricional. O ECC avalia, de 1 a 5, a deposição de gordura que o animal tem, ou seja, escore 1 significa que o animal está caquético e 5 um animal obeso.

Thomas segue esclarecendo que, durante a puberdade e inseminação do animal, o escore deve ser de, no máximo 3. Na raça Holandês, segundo ele, esse padrão corrobora com estudos científicos atuais que mostram que uma novilha, do nascimento até o primeiro parto, deve ganhar 700 gramas diárias de peso vivo, na tentativa de se conseguir um início produtivo do animal com rentabilidade e saúde no pós-parto. E, para atingir isso, são necessários alimentação e manejo adequados em cada fase em que o animal se encontra.

Após a novilha ser criada e manejada de acordo com padrão da raça, ela vem a parir. Neste período, é fundamental observar que o útero da vaca, que estava com o tamanho capaz de gestar um feto de aproximadamente 40 quilos, esteja, no exame ginecológico, totalmente involuído e do tamanho um pouco maior do que a mão do veterinário. “Isto 30 dias após o parto, quando é verificado se o animal apresenta alguma patologia, infecções ou cistos. Se estiver saudável e o tamanho do útero ideal, com ciclicidade ovariana, permite que seja liberada para a próxima inseminação.”

Após o primeiro parto, período voluntário de espera deve ser de, no máximo, 70 a 80 dias
Ele destaca que a ultrassonografia por palpação retal se mostra muito eficaz no acompanhamento do rebanho leiteiro. E reitera que as propriedades, após o parto da vaca, devem manter um período voluntário de espera de, no máximo, 70 a 80 dias.

“Então os animais são avaliados novamente e, se não entrarem no cio naturalmente, deve-se optar por técnicas de sincronização de cio ou implantes intravaginais, com aplicação de hormônios, o que possibilita uma inseminação artificial em tempo fixo sem a necessidade de observação de cio, podendo otimizar a reprodução do plantel, visto que as vacas, fisiologicamente, devem manifestar cio a cada 21 dias, em média”, enfatiza.

Contudo, se o animal foi inseminado com 50 a 60 dias pós-parto, já recebeu a oportunidade de conceber novamente. Se a vaca ficou prenhe, em 30 dias após o parto é feita uma avaliação ginecológica, por meio do ultrassom, para confirmar se ela está gestando.

Após a confirmação precoce da gestação, a cada visita na propriedade o profissional técnico continua avaliando o desenvolvimento do feto até o período que faz a interrupção da lactação da vaca, ou seja, a secagem do animal. Thomas explica que existem técnicas para isso e que o processo é muito importante, pois renova a glândula mamária da vaca e a prepara para o próximo parto.

“Esse período é muito importante para o animal. Temos que dar atenção especial para que a vaca possa parir com saúde. Para isso, é necessário proporcionar as condições ideais. A vaca não pode parir obesa; precisa ter uma pequena reserva de gordura porque vai precisar para produzir um grande volume de leite, sendo o ideal um escore corporal de 3,5”, acrescenta.

Bem-estar animal faz a diferença na reprodução e na produção de leite
O médico veterinário frisa que, para garantir um manejo reprodutivo adequado às vacas, a disponibilização de uma dieta pré-parto é fundamental, bem como conforto e um ambiente com sombra e água limpa e abundante, espaço de cocho adequado, permitindo que possa parir naturalmente, ou seja, o bem-estar animal faz a diferença na reprodução e na produção de leite.

Após o segundo parto da vaca, o ciclo é repetitivo; torna-se uma rotina. Ele reforça que a reprodução dos animais ocorra na propriedade, a fim de maximizar a possível prenhez do animal, detecção eficiente de cio ou sincronização de cio, inseminação artificial com sêmens de touros melhoradores, tanto no que se refere à produção de leite como na saúde do animal.

“Importante priorizar o período de espera e se atrasar já inseminar com sêmen adequado, de acordo com a avaliação da genética do animal. A atividade leiteira é detalhista e demanda estratégias. Por isso, é fundamental ter acompanhamento profissional veterinário e de nutricionista do rebanho, e sempre registrar e monitorar os índices da propriedade. Sem esquecer de manter o calendário vacinal do rebanho em dia. Isso tudo garante que a atividade seja cada vez mais eficiente e rentável ao produtor”, finaliza Thomas.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Foto: Divulgação