há 2 anos

De participante de cursos à instrutora do Senar-RS

De participante de cursos à instrutora do Senar-RS

“O patchwork é como a nossa vida: unindo pedaços, fica lindo!” Assim a instrutor do Senar-RS Márcia Cristina Schmidt resume o curso Artesanato Patchwork - Unindo Retalhos de Tecidos, que está habilitada a ministrar.

Associada da Unitec, Márcia reside na comunidade de Colônia das Almas, no interior de Catuípe, e explica que, na capacitação, ensina os participantes a produzirem peças diferenciadas, muitas vezes confeccionadas com retalhos, como bolsas, jogos de banheiro, mateiras e porta-pratos, desenvolvendo neles a satisfação pessoal por aprender, criar e produzir.

Administradora com especialização em Engenharia Econômica e tecnóloga em Segurança do Trabalho, é instrutora do Senar-RS desde o ano passado. Ela conta que entrou no mundo do artesanato quando voltou a morar no Rio Grande do Sul, em 2019, devido à doença do pai.

“Foi uma forma de ocupar uma parte do meu tempo e também ficar mais próxima da minha mãe, já que ela era costureira. Foi um recomeço na minha vida. E o que me mostrou o lado interessante do patchwork foram os cursos do Senar-RS que fiz no Sindicato Rural de Catuípe, com a instrutora Marli Zientarski de Oliveira, que também é associada da Unitec. Após, para aprimorar a técnica que escolhi, fui buscar aulas particulares”, recorda.

O gosto pelo artesanato foi tanto que Márcia decidiu ingressar no Senar-RS e, assim, também transmitir conhecimento para mais pessoas. Para ela, ser instrutora do Senar-RS é um grande desafio e uma grande responsabilidade. “Os participantes dos cursos são pessoas que vêm buscar conhecimento e muitas vezes procurar uma oportunidade de renda ou trabalho. Ensinar é uma arte; é preciso dedicação e esforço. E quando o resultado aparece, nos emocionamos e ficamos com a sensação de dever cumprido”, define.

Márcia também está habilitada a ministrar os cursos Artesanato - Introdução a Costura e Transformação das Peças do Vestuário, Excel Básico -  Gestão Rural, e o Programa Mulheres em Campo. No mês passado, ela ministrou oficinas de patchwork na Expofeira, em Três de Maio.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 2 anos

Saúde mental e qualidade de vida estão diretamente interligadas, destaca psicóloga associada da Unitec

Saúde mental e qualidade de vida estão diretamente interligadas, destaca psicóloga associada da Unitec

Você sabe qual a relação entre saúde mental e qualidade de vida? Estes dois conceitos estão diretamente interligados. A informação, compartilhada pela psicóloga e associada da Unitec Katia Schneider, corrobora com o que dizem a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), sobre ser essencial que as pessoas tenham um ambiente que ofereça qualidade de vida para poderem desfrutar de uma boa saúde mental.

Segundo Katia, as pessoas têm buscado, cada vez mais, se atentar a tudo aquilo que podem fazer a fim de ter e manter uma boa saúde mental em associação à saúde física, que dá as condições ao indivíduo de exercer suas atividades no dia a dia. 

“Mas, para se ter uma boa saúde mental é preciso muito mais esforço do que aqueles necessários para a saúde física, pois, para o nosso corpo, não há uma distinção entre a saúde física e a saúde mental. O que nosso corpo entende é que ou se está em uma condição de bem-estar ou em uma condição de sofrimento”, define a psicóloga.

Ela destaca que a qualidade de vida está intimamente relacionada à saúde geral do indivíduo e diretamente ligada à autoestima e ao bem-estar pessoal, e compreende aspectos como o estado emocional, os níveis socioeconômico e de interações sociais, o autocuidado, o suporte familiar, o funcionamento do corpo, dentre outros fatores. “Tais fatores influenciam, e muito, a saúde física e mental da pessoa”, acrescenta.

Entre os indicadores existentes para se compreender a qualidade de vida de uma população está o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, que considera aspectos socioeconômicos ligados a questões de saúde, incluindo no cálculo a expectativa de vida ao nascer e taxas de mortalidade da população. 

Por outro lado, questões subjetivas fazem parte da percepção da qualidade de vida, como, por exemplo, o sentimento de prazer em diferentes situações do dia a dia, que se expressa de formas distintas entre pessoas diferentes. “Estas questões subjetivas estão atreladas aos aspectos da saúde mental das pessoas. Os indicadores subjetivos mostram como as pessoas se sentem e o que pensam de suas vidas”, diz Katia.

Para a associada da Unitec, manter a saúde mental em bom estado é ter um bom estilo de vida, conseguir viver bem consigo mesmo e com as pessoas ao redor, fazer exercícios físicos, dormir bem, ter uma alimentação mais balanceada e conseguir superar as dificuldades da vida.

“Todos, em algum momento da vida, acabam tendo um problema ou outro de saúde mental, como ansiedade e depressão, por exemplo. Muitas vezes, esses problemas são negligenciados ou escondidos. Contudo, é preciso buscar ajuda assim que percebidos os primeiros sinais de impacto e/ou prejuízo de funcionalidades na realização de atividades no dia a dia. Autoconhecimento e autodisciplina são fundamentais para uma vida feliz”, finaliza a psicóloga. 

Katia possui pós-graduação em Gestão com Pessoas e Especialização em Psicologia Organizacional, e atua há mais de dez anos com consultoria em Psicologia Organizacional e Gestão com Pessoas, palestras, treinamentos, estimulação cognitiva com idosos e atendimento clínico em Três de Maio. 

E, desde o ano passado, atua como instrutora do Senar-RS nos cursos Autoconhecimento e Relacionamento Interpessoal e Liderança e Desenvolvimento de Equipes e nas palestras Alimentação e Saúde, Qualidade de Vida no Meio Rural, Saúde da Mulher Rural, Saúde do Homem, Saúde na Terceira Idade, Saúde Preventiva: De bem com a Vida, e Saúde Preventiva: Viva Bem.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 2 anos

Podas e cortes irregulares de árvores podem gerar punição

Podas e cortes irregulares de árvores podem gerar punição

Nesta semana, no dia 5, foi celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) que tem como objetivo principal chamar a atenção de todas as esferas da população para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais.

Neste sentido, é necessário conscientizar sobre a preservação das árvores, tão importantes para o meio ambiente. Elas elevam a permeabilidade do solo, controlam a temperatura e a umidade do ar, interceptam a água da chuva, proporcionam sombra e funcionam como corredor ecológico, agem como barreira contra ventos, ruídos e alta luminosidade, diminuem a poluição do ar, sequestram e armazenam carbono, proporcionam bem-estar, melhoram a qualidade de vida e atraem a avifauna, dentre outros benefícios.

A poda de árvores é uma prática comum para manter a saúde e a segurança das plantas. Contudo, o corte inadequado pode causar danos à árvore e afetar negativamente a saúde do meio ambiente. O alerta é da bióloga Marlidiane Klug, associada da Unitec, que observa sobre as irregularidades que estão acontecendo nesta época - ideal para realizarmos as podas - nas cidades da região no que se refere a podas e erradicações irregulares de árvores.

“É fundamental orientar a população para que os procedimentos sejam efetuados dentro das normas exigidas. É compreensível que as podas e erradicações sejam necessárias em alguns casos. No entanto, estas práticas precisam de análise e atuação de pessoas com capacidade técnica. Às vezes pode haver necessidade de levantar ou rebaixar as copas das árvores, especialmente nos casos em que os galhos precisam ser afastados da rede elétrica e telhados. Mas, por falta de conhecimento ou até mesmo de conscientização, acabam ocorrendo as podas radicais por conta própria”, explica a bióloga.

Segundo Marlidiane, é necessário que a população saiba que a poda radical e a extinção de árvores sem autorização, sejam em logradouros públicos ou em propriedade privada alheia, são crimes ambientais, passíveis de multa e responsabilização por meio de processo criminal/ambiental, conforme o artigo 49 da Lei Federal n° 9605/98 (Lei dos Crimes Ambientais).

Conforme explicações da bióloga, para que seja feita a poda de uma árvore não há necessidade de licença ambiental. Porém, é exigido que o corte não exceda o limite máximo de 30% da copa da árvore.

“A indicação é sempre ir até o órgão ambiental competente do município e retirar uma autorização para realizar a poda corretamente. Uma poda drástica ou radical é considerada um crime ambiental por remover mais que 30% do volume da copa de uma árvore ou arbusto. Esta mudança brusca na condição da planta causa um desequilíbrio entre superfície da copa e a superfície de absorção de água e nutrientes”, finaliza.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 2 anos

Em curso de motoniveladoras, instrutor do Senar-RS busca formar operadores empenhados em entregar estradas de qualidade para os usuários

Em curso de motoniveladoras, instrutor do Senar-RS busca formar operadores empenhados em entregar estradas de qualidade para os usuários

A utilização de motoniveladora de forma segura e eficiente é fundamental, visto que é uma máquina utilizada em diversas obras com o objetivo de promover agilidade e garantir eficiência e precisão. Trabalhar com este tipo de máquina não é uma atividade perigosa, porém, para manuseá-la é preciso respeito pelas suas limitações, e como é uma atividade diária, é necessário desenvolver hábitos de trabalho aplicando as medidas de segurança necessárias.

A explicação é do instrutor do Senar-RS Marcos Aurélio Tiecher, que reside em Ijuí e é associado da Unitec. Para ele, a motoniveladora é, sem dúvida, a máquina mais importante para ser utilizada em construção, manutenção e conservação de estradas, entregando vias de qualidade para os moradores do campo, e também em outras atividades.

Tiecher ministra o curso de motoniveladoras do Senar-RS, que tem carga horária de 32 horas. Na parte teórica da capacitação, de 16 horas, é apresentada a motoniveladora, seus componentes e uma breve informação sobre a criação e evolução desse tipo de máquina ao longo do tempo. Também são mostradas, detalhadamente, as funções da máquina e como ela pode ser melhor utilizada.

“Um conteúdo muito importante abordado em sala de aula é sobre segurança, quando é enfatizada a importância da observação e utilização correta dos dispositivos de segurança disponíveis na máquina, bem como as medidas de segurança que devem se tornar hábito no dia a dia de um operador de motoniveladoras. Também abordo, em sala de aula, sobre os cuidados com a conservação da máquina, como manutenções e operação consciente das limitações do equipamento”, esclarece o instrutor.

E as 16 horas de aulas práticas iniciam com aulas de direção, quando cada aluno conduz a máquina em um espaço isolado do trânsito com a finalidade de perceber a maneira que a máquina responde aos comandos e o espaço necessário para manobras. Posteriormente, são desenvolvidas atividades práticas visando a construção de estradas, sempre com foco na qualidade da obra. O principal objetivo, conforme Tiecher, é formar operadores empenhados em entregar estradas de qualidade para os usuários.

Ele destaca que a maioria dos cursos de motoniveladoras são realizados em parceria entre Senar-RS, Sindicatos Rurais e prefeituras, com turmas mistas entre funcionários de prefeituras e pessoas da comunidade que se interessam pela atividade.

O associado da Unitec faz uma importante observação aos administradores públicos. “Disponibilizar funcionários para participar do curso por quatro dias e também dispor de uma máquina para dois dias de aulas práticas pode ser contabilizado como um ótimo investimento devido a ampliação do número de trabalhadores habilitados para operar motoniveladoras, já que esse tipo de profissional está cada vez mais escasso no mercado.”

Tiecher é engenheiro agrônomo e trabalha na atividade rural paralelamente ao trabalho de instrutor. Atua no Senar-RS desde novembro do ano passado. Sua origem é do trabalho rural, onde, segundo ele, é normal aprender a operar vários tipos de máquinas agrícolas. Ele também atuou como operador de motoniveladora no serviço público municipal, desenvolvendo uma paixão pela atividade que já dura 15 anos.

Ele conta que sempre utilizou o Senar-RS como uma ferramenta de auxílio e fonte de novas técnicas a serem aplicadas no trabalho, tanto na atividade rural como também na atividade de operador de máquinas. “Participei de inúmeros cursos, e isso despertou uma grande admiração pelos métodos do Senar-RS. Então, passei a me imaginar como instrutor, o que hoje representa mais do que apenas um trabalho: representa a satisfação de transmitir conhecimento e perceber a evolução e o resultado positivo no desempenho dos alunos”, finaliza Tiecher.
 

Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação

 


há 2 anos

Magali Jantsch, primeira médica veterinária da região, integra a Unitec há mais de 25 anos

Magali Jantsch, primeira médica veterinária da região, integra a Unitec há mais de 25 anos

Foi em agosto de 1997, logo após a Cooperativa de Trabalho dos Técnicos do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unitec) completar seu primeiro ano de atuação, que a médica veterinária Magali Jantsch, natural de Santa Rosa, passou a integrar o quadro social da entidade.

Ela conta que conheceu a cooperativa por meio do associado Paulo Prauchner, em um curso do Senar-RS que ele estava ministrando para produtores da Coopermil em Santa Rosa. “O Paulo era o médico veterinário que fazia os atendimentos clínicos da região, e estava parando com a clínica em função de estar realizando mais cursos do Senar-RS. Por isso, estavam à procura de um veterinário para lhe substituir. Então ele me convidou para conhecer a Unitec e começar a fazer os atendimentos veterinários”, relembra Magali. 

A profissional destaca que o início de sua caminhada profissional não foi fácil. “Eu estava recém-formada, com pouca experiência, e havia muito preconceito por ser mulher. Quando eu chegava nas propriedades, os produtores esperavam um veterinário homem, e, ao me verem, olhavam desconfiados, pois achavam que eu não teria força para fazer um parto de uma vaca ou um prolapso de útero, por exemplo. Mas aos poucos eu fui conquistando o meu espaço e os produtores começaram a confiar no meu trabalho. Eu fui a primeira mulher veterinária da região.”

Segundo Magali, quando começou a trabalhar, os meios para se comunicar com os produtores eram diferentes dos atuais. “Como não havia celular, os chamados eram feitos através do rádio amador. Foram muitos partos abaixo de chuva e frio, e muitos atoladores enfrentados. Aconteciam muitos atendimentos à noite também e plantões nos fins de semana.”

Para a médica veterinária, nestes quase 26 anos de caminhada dentro da cooperativa, muitas foram as experiências vividas, que contribuíram para que se tornasse uma profissional totalmente realizada, sempre tentando dar o melhor de si e do seu trabalho para salvar a vida dos animais. “Um dos fatos marcantes foi o dia que cravei toda a agulha, que era comprida, no meu próprio braço. “Eu estava aplicando a vacina de carbúnculo nos animais e a vaca deu uma cabeçada e acabou que a agulha cravou no braço. Fui parar no hospital e fiquei dias com o braço enrijecido”, recorda.

No ano passado, Magali foi homenageada pelos 25 anos de associação na Unitec. Ela diz que o momento foi muito marcante e emocionante dentro de sua vida profissional. Atualmente, o trabalho dela nas propriedades consiste na aplicação de vacinas de brucelose nas novilhas.

“O sentimento de fazer parte da Unitec até hoje é de muita gratidão, afinal, a cooperativa sempre fez e irá fazer parte da minha vida, porque foi graças a ela que eu trabalhei durante todos esses anos, o que proporcionou o meu crescimento profissional. Só tenho a agradecer a esta cooperativa que me acolheu no início da minha carreira profissional e aos colegas que sempre me apoiaram e me incentivaram”, declara.

Ela finaliza desejando vida longa à Unitec e que siga sempre com novas oportunidades de trabalho e com excelentes profissionais, e parabeniza os gestores pela dedicação e excelente trabalho prestado frente à cooperativa.


Texto: Assessoria de comunicação Unitec
Jaqueline Peripolli / Jornalista MTE 16.999
Fotos: Divulgação